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Mostrando postagens de novembro, 2017

A culpa não é do empresário

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Tem muita gente responsabilizando o empresário do Pablo pelo não acerto do jogador com o Corinthians com base no fato dele sempre ter declarado o desejo de permanecer no clube. Diante da malograda negociação, a única conclusão possível é que o amor pelo dinheiro sobrepujou o declarado desejo de continuar defendendo o Timão. Convém lembrar que quem contrata o empresário é o jogador, e não o contrário, portanto, a última palavra é do contratante e não do contratado. Assim, Pablo é o único responsável pela sua decisão de não permanecer no Corinthians e passar tal responsabilidade para seu empresário seria destituí-lo de seu livre arbítrio e da condução de seu destino.  É óbvio que ele tem o direito de escolher o que acha ser melhor para ele. Mas não foi nada elegante permitir que seu empresário sondasse outros times, num verdadeiro leilão do jogador, enquanto declarava que queria permanecer, prolongando a negociação para ganhar tempo até aparecer uma proposta financeiramente melhor.

Nunca foi FAX

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Nunca foi FAX, foi sempre na bola, no jogo jogado, no corpo suado, sempre na raça. Assim, conquistamos mais um título sem nenhum favor da cbf, sem arranjos e sem trapaças. Título conquistado no campo por um time de operários abraçado pela sua Fiel Torcida. Título resultante do futebol jogado com garra, com determinação e com muita paixão. Paixão que é marca do corinthianismo que brota no coração de mais de trinta milhões de loucos espalhados pelo mundo e irmanados pelo mesmo sentimento nos maus e nos bons momentos.  Sete vezes campeão do Brasileirão, títulos autênticos sem asteriscos, sem penduricalhos, marcados pela entrega e pela dedicação. Dedicação que transparece no futebol jogado, no gol comemorado, no grito da torcida, no empenho da comissão técnica, no zelo do funcionário anônimo que não aparece, mas que cria as condições para que o espetáculo possa acontecer.  A todos vocês, nosso reconhecimento e nossa gratidão. Sabemos que se nunca foi FAX, também nunca foi fácil.

Expectativas e especulações

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Após a conquista do Campeonato Brasileiro, as preocupações corinthianas voltam-se para a formação da equipe que defenderá o time em 2018. Quem fica, quem sai e quem chega ocupam as mentes alvinegras e desafiam o clube que, com pouco dinheiro, não tem como contratar grandes estrelas e tem que se contentar com jogadores baratos e de preferência não vinculados a nenhum clube. Se isso restringe as opções de mercado, por outro lado elimina a possibilidade da chegada de estrelas que poderiam por em risco a harmonia do grupo. A história do Corinthians nos mostra que times de operários têm dado conta do recado, enquanto em outros times, equipes caras e recheadas de astros têm fracassado.  A realidade é que, por maior que seja o esforço da diretoria, perderemos alguns jogadores para times estrangeiros. Por outro lado, teremos de volta jogadores emprestados, alguns com bom desempenho nos times que atuaram em 2017. Em tempo de vacas magras e de dinheiro curto, o bom senso manda aproveitar aqu

De ressaca

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A ressaca foi tão grande que o Corinthians só chegou para o jogo no segundo tempo. Antes disso, a equipe parecia um bando de zumbis andando no gramado. O que vimos em campo foi um time desfigurado, desorganizado, desentrosado, desconcentrado, confuso, sonolento e sem um mínimo de criatividade. Se para o campeonato o jogo não valia nada, era a oportunidade para ganhar do único time que faltava vencer e o momento dos jogadores que pouco atuaram na temporada mostrarem que podem ser úteis em 2018. Infelizmente, eles não aproveitaram a oportunidade e o Corinthians foi derrotado  no Rio de Janeiro. A derrota desenhou-se na etapa inicial com o Corinthians mal escalado, batendo cabeça e apresentando um futebol confuso e ineficiente. Erro do Carille, ao escalar um time sem nenhum meia de criação e falha dos jogadores pela falta de atenção e de concentração.  Alguns jogadores sentiram a falta de ritmo de jogo, como Léo Príncipe e Marciel, e o time padeceu com o desentrosamento decorrente da

Título do Carille

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Visto com desconfiança pela torcida e desacreditado pela mídia, Fábio Carille, contrariando os mais terríveis prognósticos, levou o Corinthians à conquista dos campeonatos Paulista e Brasileiro, dando o maior cala boca nos "entendidos" do futebol. Jornalistas, inclusive corinthianos, duvidaram de sua capacidade de gerir um time com a grandeza do Corinthians e, numa análise superficial, decretaram sua falência como técnico de futebol, sem ao menos dar-lhe o tempo necessário para mostrar seu trabalho.  Obviamente que ninguém poderia cravar seu sucesso, mas foi bastante leviana a postura daqueles que, prematuramente e sem nenhum dado objetivo, lhe atiraram pedras, mesmo antes do início do seu trabalho.  Aqueles que desdenharam a efetivação do Carille ignoraram indícios importantes a favor do técnico: o fato de ter trabalhado como auxiliar do Mano e do Tite, o que lhe proporcionou uma grande aprendizagem, e seu conhecimento do Corinthians e do corinthianismo. Sabemos que

Que JÔgo!!!

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Pintando o 7 em Itaquera, o Corinthians se sagrou o maior campeão dos pontos corridos do Brasileirão com dois gols do camisa 7, numa virada espetacular, após estar perdendo de 1 a 0 para o Fluminense. Na bola e sem fax, liderando o campeonato desde a quinta rodada, mesmo com uma recaída no segundo turno, manteve a liderança e conquistou o título. Um título que veio coroar o bom trabalho da comissão técnica e a raça de um elenco que foi capaz de superar seus próprios limites e vencer os desafios de um campeonato longo em que a regularidade é essencial para a conquista.  Hepta na bola, hepta na raça, hepta sem fax, assim a chamada quarta força calou a boca da anticorinthianada e dos abutres da imprensa. Num jogo eletrizante, em que o adversário abriu o placar no primeiro minuto de jogo numa cobrança de escanteio, o Corinthians não se apavorou e continuou lutando até que nos três primeiros minutos da etapa final, Jô, com a assistência de Clayson, marcou os gols do empate e da virad

A alma de um time não tem preço, tem valor

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Nem o mais apaixonado corinthiano apostava em títulos no início da temporada. Time sem dinheiro, contratações de pouco impacto, garotos da base para compor o time titular, técnico novo e sem muita confiança da torcida e diretoria totalmente desprestigiada devido aos seus erros e omissões. Se o ambiente não era de terra arrasada, também não era favorável, havendo, inclusive entre torcedores, o receio de que no Campeonato Brasileiro, lutaríamos para não cair. Alguns temerosos, muitos ressabiados, alguns esperançosos, mas poucos cravando que seria um ano de vitórias e conquistas. E assim, entre desconfianças e esperanças, teve início uma temporada que desafiou a pretensa lógica de que altos investimentos financeiros sempre garantem títulos aos times endinheirados.  Com um elenco enxuto e limitado, sem jogadores badalados e com um técnico visto com desconfiança, o Corinthians desafiou a lógica do mercado bem como o pessimismo dos que o classificaram como a quarta força do Estado, sagr

No olho do Furacão

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O atual momento do Corinthians e a retomada das vitórias renovam nossas esperanças na conquista do título. Concordamos que no Paraná o time não foi brilhante, que Clayson e Maycon ficaram devendo, que cornetamos a entrada de Giovanni Augusto e queimamos a língua, que sofremos com o pênalti marcado, que vibramos com a defesa do Walter, que ficamos tensos durante cada escanteio do time paranaense, que sentimos a contusão do Walter e que só relaxamos após o apito final. Por isso, comemoramos muito os três pontos e uma rodada quase perfeita em que abrimos oito pontos à frente do Grêmio, o novo vice líder do campeonato. E assim, de olho no futuro, voltamos ao passado, com a mesma diferença que encerramos o primeiro turno do Brasileirão.  Eu estou entre os(as) que reclamaram da entrada do Giovanni Augusto, mas, ao queimar a língua, comemorei muito e espero que ele tenha voltado definitivamente para o mundo do futebol.  Após um derby eletrizante, era previsível uma queda da adrenalin

O Coringão voltou

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Voltou o futebol, voltou a garra, voltou a raça. Voltou a ser Corinthians.  E para isso, muito contribuiu a ação da torcida que, no momento decisivo, participou ativamente desse processo de ressurreição, fazendo renascer o futebol do Todo Poderoso Timão. Dessa torcida dona do time que, como mãe zelosa, não ignora os problemas, mas os aponta para serem resolvidos. Dessa torcida que é enérgica quando se faz necessário, mas que sabe exatamente distinguir o momento de criticar do momento de afagar, Dessa torcida que não passa pano, mas que não abandona, que enxerga os erros, que dá sugestões e que pede coragem para mudar. Dessa torcida que, mesmo tardiamente, foi atendida e que viu as mudanças que pedia produzirem o efeito desejado, com um time mais antenado, com boa movimentação, com um bom desempenho e um bom resultado. Dessa torcida que colocou num treino mais torcedores do que o público de muitos clássicos. Torcedores que foram à Arena Corinthians dar o seu apoio e pedir garra no