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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Vitória do Carille

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Contra os prognósticos da imprensa, dos palpites dos jornalistas e dos "entendidos" de futebol, o Corinthians, mais uma vez, venceu seu arqui rival. Não só venceu, mas convenceu. Foi uma aula de futebol e o jogo só não foi perfeito porque o Jadson cobrou mal e perdeu um pênalti. Carille foi corajoso, mudou o esquema tático, escalou o Maycon na lateral esquerda, colocou dois volantes e dois meias, povoando o meio campo, e dois atacantes pelas pontas. Assim procedendo, confundiu a zaga adversária e deu liberdade para o Rodriguinho avançar. O time teve paciência para trabalhar a bola, não se afobou e encurralou a porcada, levando-a para o abate. O gol do Rodriguinho foi construído com inteligência, paciência e muito toque de bola. E arrematado com belo drible, que deixou dois porquinhos sentados, para melhor assistirem o golaço corinthiano. Se Jadson vacilou, Clayson foi competente e não desperdiçou o pênalti que cobrou.  Sobre a choradeira do rival, considero que de

É clássico - VAI CORINTHIANS

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Está chegando a hora de mais um clássico, do Derby com o principal rival. Toda a Nação Corinthiana se põe em movimento, preparando-se para participar do emocionante acontecimento. Deve acontecer o mesmo do outro lado, mas disso não vamos tratar porque aqui é Corinthians e é o Corinthians que interessa. A semana começa agitada, os devotos evocam seu santos, oram, fazem promessas... Um só pensamento, um único assunto nas conversas, um só sentimento, um misto de apreensão e confiança estão presentes em cada coração corinthiano. Uma força descomunal nos domina, uma ansiedade tremenda e um único desejo em cada torcedor: energizar nosso time com nossa vibração, com todo nosso amor.  Nessa hora, deixamos de lado as dificuldades, a cornetagem e as críticas para numa única voz apoiar, torcer, incentivar e empurrar o time para mais uma vitória. É um momento de fé. Fé na garra, na vontade e na capacidade de superação. Superação das dificuldades e do próprio limite da cada um. É um momento d

VOLTA CORINTHIANS

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Três jogos seguidos sem vencer, duas derrotas e um empate para times considerados pequenos, com condições financeiras e estruturais muito inferiores e absurdamente menores que a do nosso Coringão. Se não conseguimos superar adversários que possuem recursos tão escassos, como enfrentaremos os clássicos e os jogos da Copa Libertadores que se aproximam? Essa é a pergunta que deve estar na cabeça da maioria dos torcedores e, possivelmente, da comissão técnica, dos jogadores e da diretoria. Na realidade, mudam algumas peças, muda o esquema tático, só não mudam o desempenho e o resultado. A justificativa das saídas de Pablo, Arana e Jô procedem apenas em parte, pois o time já vinha decaindo no segundo turno e só foi campeão devido a gordura anteriormente acumulada.  Está certo que ainda não temos substitutos apropriados para Arana e Jô, mas essa não é a única explicação. Errar os fundamentos básicos tem sido uma constante nos jogos da temporada. As falhas têm sido tão evidentes que nã

Apertem o cinto. O Corinthians sumiu.

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Por onde anda aquele time organizado, raçudo, que marcava bem, criava oportunidades e fazia gols? Parece que aquele Corinthians sumiu, foi abduzido e evaporou. O que temos visto nos últimos jogos é um arremedo de time, um bando de zumbis, um catadão desorganizado, sem raça e sem graça, desconcentrado e sem vontade, que não consegue vencer times abaixo de medianos, apresentando desempenhos ridículos e péssimos resultados. Um time que não marca, não cria, que pouco finaliza e que nas poucas vezes que tenta, chuta errado, chuta fraco e não faz o gol. Um time com jogadores amorfos, sem fome de bola, repetitivo, sem repertório de jogadas e que, com raríssimas exceções, sua a camisa.  Se estamos em início de temporada, é início para todo mundo e isso não justifica o fraco desempenho alvinegro.  Perdemos jogadores importantes sem reposição à altura. Juninho Capixaba pode ter muito potencial, mas hoje não passa de um garoto assustado que não aguenta o peso da camisa do Corinthians. René D

Atravessando o samba e desafinando

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Jogando num sábado de Carnaval, o Corinthians perdeu de virada para o fraco time do Santo André, que até então não havia ganho nenhuma partida no Campeonato Paulista. Após um primeiro tempo razoável, o time deixou seu repertório no vestiário e foi totalmente dominado pelo adversário. Em analogia aos festejos de Momo, podemos dizer que no segundo tempo o Abre Alas escorregou, a Bateria desafinou, a Porta Bandeira parou, a Ala das Baianas não sambou e a passista tropeçou. E o Corinthians de ferrou.  Com jogadores melhor remunerados, com uma estrutura financeira e condições de jogo muito superior ao pequeno e aguerrido Santo André, com jogadores mais qualificados, a derrota é logicamente inexplicável e vexaminosa. Nossos jogadores voltaram do vestiário desatentos, desconcentrados, dispersivos e avoados. O time voltou sem padrão de jogo e sem organização. As mudanças não surtiram efeito e amargamos a segunda derrota no campeonato. Assim como vem ocorrendo, o time morreu na etapa final

Sessenta e três anos de corinthianismo

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Fevereiro é um mês de duas grandes comemorações na minha vida. É o mês em que comemoro a data em que retornei a esse Planeta para novas aprendizagens e o mês em que festejo meu aniversário de Corinthianismo. Não, como muitos pensam, não nasci Corinthiana e só vim a conhecer o Corinthians às vésperas de completar 14 anos. Nasci numa família dividida no futebol, de pai são-paulino fanático e de mãe, "palmeirense desde o tempo do Palestra Itália," como ela afirmava, batendo no peito. Quinta filha do casal, os irmãos estavam divididos, dois pra cada lado e eu era aliciada pelos 2 lados, para o desempate. N ão me preocupava com futebol. Onde eu morava ainda não tinha televisão e criança não mexia no rádio. Jornal também não era muito comum e era leitura de adulto. Morava em Bauru, onde a televisão ainda não chegara e, em casa, quando o assunto era futebol só se falava em São Paulo e Palmeiras.  Mas, em 1955, de férias em São Paulo, uma amiga da mamãe, sabendo que ela era palmei

Sem sustos, mas sem brilho

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Valeu o resultado, mas o jogo deixou a desejar. O Corinthians demorou para entrar no jogo e até viu um Novorizontino aguerrido e bem postado dar trabalho. Teve menos posse de bola (48%), errou muitos passes, (37), finalizou pouco e mal, (duas finalizações certas e 4 erradas), errou 13 cruzamentos e acertou apenas 6, e só conseguiu abrir o placar aos 40 minutos do primeiro tempo num lance de bola parada. Jadson cobrou falta e Pedro Henrique subiu livre para cabecear. Aliás, as jogadas de bola parada têm sido a salvação do Timão na temporada. A partir do gol o Corinthians pouco ameaçou e apenas se defendeu das investidas do adversário, administrando o resultado.  Embora organizado, o Corinthians teve sua mais fraca atuação no campeonato e o jogo só valeu pelo resultado e pela oportunidade de observar o que tem que ser melhorado. Foi um jogo morno, com erros no meio campo e as poucas oportunidades de gol foram desperdiçadas. Fagner sofreu com as investidas de Juninho, principalmente