Timão para sempre

Foi uma vitória magra diante de um time que está na zona de rebaixamento, mas valeram os três pontos e o Corinthians, em 10º lugar na tabela de classificação, com 27 pontos, 7 vitórias, 8 empates, 8 derrotas e 42% de aproveitamento espantou, pelo menos momentaneamente, o fantasma do rebaixamento. O Coritiba com 20 pontos, 5 vitórias, 5 empates, 13 derrotas e com 29% de aproveitamento está em 18º lugar e continua sob a ameaça de cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.  Foi um jogo com dois tempos diferentes. Após um bom início, o Corinthians perdeu a intensidade, caiu demais na etapa final e se o adversário tivesse um mínimo de qualidade, o Timão dificilmente teria saído vitorioso. No entanto, temos que levar em conta que o time estava com 13 desfalques, bem como o pouco tempo de recuperação após o empate heroico contra o Grêmio com duas expulsões e com os desmandos da arbitragem.  Apesar das circunstâncias desfavoráveis, dá para perceber a evolução da equipe devido ao bom

Erros de arbitragem têm sido recorrentes no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, mostrando o despreparo dos árbitros nacionais. Mas quando os erros são apenas para um dos times em disputa já deixa de ser apenas fruto de uma preparação inadequada e passa a sinalizar algo mais. Quando o árbitro  toma partido num jogo, usando critérios diferentes para lances semelhantes, ele deixa de ser árbitro e, favorecendo um dos lados, torna-se torcedor. E isso aconteceu no último jogo do Corinthians no domingo na Neo Química Arena, em Itaquera, no jogo contra o Grêmio, quando o árbitro do Rio Grande do Norte, ao influir no resultado do jogo, foi o seu protagonista, extrapolando o seu papel de juiz da partida. Ao não expulsar Darlan, jogador do Grêmio, que deveria receber o segundo amarelo e ao ser mais rigoroso e dar vermelho direto para o Marlon, o árbitro da partida, Caio Max Augusto Vieira, já demonstrou falta de critério nas suas decisões equivocadas. O mesmo aconteceu quando ignorou a fal

A derrota do Corinthians pelo Atlético-MG na 21ª rodada do Campeonato Brasileiro reacendeu o alerta de perigo de queda para a Série B. No 11º lugar na tabela de classificação com 25 pontos, 6 vitórias, 7 empates, 8 derrotas, 40% de aproveitamento e com apenas 3 pontos distantes do 1º time da zona de rebaixamento, o Timão perdeu do time que lidera o campeonato com 38 pontos, 11 vitórias, 2 empates, 6 derrotas e 63% de aproveitamento. Por cláusula contratual, lesões, convocação para a seleção, covid 19, suspensão e deficiência física, o Corinthians teve vários desfalques: Fábio Santos, Cazares, Boselli, Otero, Mateus Vital, Jô, Xavier, Jemerson e Jonathan Cafu. Este último entrou na etapa final, mas, sem ritmo de jogo, pouco rendeu.  O Timão teve um bom começo, com forte marcação, intensidade e abriu o placar com gol de Davó. Mas não conseguiu manter a pegada e no segundo tempo o clube mineiro empatou com gol do Arana e virou o jogo com gol de Marrony. Merecem destaque as atuações de Dav

Eliminado na Pré Libertadores, eliminado na Copa do Brasil e brigando para não cair para a Série B no Campeonato Brasileiro. Essa é a situação do Corinthians nesta temporada. É muito pouco para um time com a grandeza do Timão, de um time que, entre outros, possui trinta títulos de campeão paulista, sete de campeão nacional, três da Copa do Brasil, um da Libertadores, dois mundiais de clube FIFA, cinco Rio-São Paulo e mais 138 troféus diversos: nacionais, estaduais, interestaduais e internacionais. Infelizmente, entre tantos títulos e troféus, por incompetência de seus dirigentes, o Corinthians teve uma queda para a Série B, mas conseguiu dar a volta por cima, voltar muito mais forte e conquistar vários títulos nos campeonatos que disputou, nas diferentes categorias e modalidades. Mas, o pior é que a lição que deveria tirar desse episódio nefasto foi esquecida pela atual diretoria que, não por acaso, conta com alguns representantes daquela que levou o Timão à queda anterior. E, novament

Diante de um time bem organizado, o Corinthians teve muita dificuldade e um mau desempenho no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, principalmente no primeiro tempo. A estratégia de jogo não funcionou, os jogadores estavam muito nervosos, errando muitos passes, finalizando pouco e, para complicar, perdeu Cazares aos 32 minutos de jogo com dores no músculo superior da coxa esquerda e o meia deverá desfalcar o Timão por quatro semanas. Com uma atuação bem inferior ao jogo contra o Internacional e com a ajuda da arbitragem, o Corinthians foi eliminado da Copa do Brasil e disputará apenas o Campeonato Brasileiro até o final da temporada. Mesmo melhorando na etapa final, o Timão não conseguiu sequer levar o jogo para a disputa de pênaltis. E isso aconteceu devido a uma penalidade máxima inventada pelo árbitro numa jogada em que a bola bateu por trás na mão de Lucas Piton. E não teve nem VAR para dirimir a dúvida. Se teve, o árbitro ignorou. Como é que pode essa lambança? E p

Fazia tempo que eu não via o Corinthians tão dedicado em campo e com a quase totalidade de seus jogadores suando a camisa e jogando com muita intensidade. No primeiro tempo, o time anulou o meio campo do Internacional e, mesmo com menos posse de bola durante todo o jogo, não perdeu o controle da partida e não foi ameaçado pelo time gaúcho, tanto que o Cássio não fez nenhuma defesa difícil. Com um padrão de jogo e com uma estratégia bem definidos, mesmo jogando em casa, o time atuou fechado no campo de defesa saindo em velocidade nos contra ataques. Com uma defesa sólida, bem postada, segura e com o time bem organizado, veloz e aguerrido, vimos em campo os jogadores com uma nova postura, com maior comprometimento e empenho. O resultado desse novo posicionamento foi um Corinthians mais consistente.  Embora com mais posse de bola, (65%) o Internacional não conseguiu ser superior no jogo. O Timão, com apenas 35% de posse, finalizou 8 vezes contra 7 do time gaúcho, com 3 finalizações no go