Timão para sempre

O resultado não expressa o que foi o jogo. O empate teria sido mais justo se o árbitro tivesse usado o mesmo critério para os dois times. Wilton Pereira Sampaio viu pênalti no chute de Jonatan Gomez que bateu no braço de Everaldo, mas mudou o critério quando Sander cortou a cabeçada de Luan com o braço aberto. Não sei se por incompetência ou má fé da arbitragem, o Corinthians tem sido prejudicado em vários jogos e lances polêmicos, quase sempre são definidos contra o Timão. Na cobrança do pênalti, Iago Maidana abriu o placar para o Sport.  Embora o Corinthians tenha tentado, não conseguiu sequer empatar a partida. Faltou criatividade ao meio campo e faltou também pontaria, pois, das 16 finalizações, apenas duas foram certas, 8 foram para fora e 6 foram travadas pela defesa pernambucana.  Com dificuldades defensivas e ofensivas, nosso time precisa evoluir muito para se aproximar do topo da tabela. Necessitamos também de reforço para algumas posições: pelo menos um bom zagueiro e um meia

Em seu segundo jogo da temporada, sob o comando do Coelho, o Corinthians venceu o Bahia por 3 a 2, com gols de Otero, Roni e Gil. Nino Paraíba e Saldanha marcaram para o Bahia. Tão importante quanto a vitória, foi a postura mais aguerrida do time, sob o comando do Dyego Coelho, que foi bastante ousado ao escalar os volantes Xavier e Roni como titulares, deixando no banco Camacho, Cantillo e Ramiro. Com sete alterações em relação ao jogo anterior, o técnico, mesclando a experiência dos mais velhos com a velocidade dos mais jovens, apostou num time mais leve e mais rápido. Sob o seu comando, o time está mais organizado e, apesar do pouco tempo de treinamento, já esboça um padrão de jogo. A equipe demonstrou estar mais motivada e mais confiante, jogando melhor, agredindo o adversário, buscando mais o jogo e lutando para vencer.  Foi um jogo agradável de assistir, com variação de jogadas e muita entrega por parte dos atletas. A postura dos jogadores em campo evidencia que Coelho está conse

Somente quem é muito ingênuo seria capaz de imaginar que com apenas um treino com o novo técnico seria possível ao desfalcado Corinthians fazer um bom jogo contra o Fluminense no Maracanã. Como um time sem confiança, sem padrão de jogo, sem intensidade, sem organização defensiva e ofensiva poderia, de repente, passar a jogar bem? Como um time que erra os fundamentos básicos do futebol, que erra passes de um metro de distância, finalizações e não acerta cruzamentos e lançamentos pode, apenas com a mudança de técnico, superar de imediato, suas dificuldades?  Futebol, como todos os esportes, tem suas regras e exige, não apenas habilidades e qualidades individuais daqueles que o praticam. Como esporte coletivo, exige também entrosamento, organização e articulação dos seus atores nas diferentes posições que ocupam no time. Para isso são necessários muitos treinos e repetições, além de um repertório amplo e variado de jogadas que permitam surpreender o adversário. Infelizmente, Tiago Nunes n

Tiago Nunes não é mais técnico do Corinthians, para a felicidade da maioria da Fiel, conforme resultado de enquetes realizadas por vários portais da internet. Nada pessoal contra ele, mas os dados de aproveitamento do Campeonato Brasileiro, onde o Timão, jogando como um timinho, está na 14ª colocação, com 9 pontos em 24 disputados: com duas vitórias, três empates, três derrotas e 38% de aproveitamento; a eliminação na Pré Libertadores, a perda do Paulistão para o principal rival, com um mau desempenho no torneio estadual e um rendimento abaixo de 50% na temporada; com 10 vitórias, 10 empates, 8 derrotas e um aproveitamento de 43,62% são a prova irrefutável de um desempenho ridículo e muito aquém da grandeza do Corinthians.  E não são apenas os dados estatísticos que mostram o fraco rendimento do time. A postura dos jogadores em campo é outro diferencial negativo da passagem de Tiago Nunes pelo alvinegro do Parque São Jorge. Sob o seu comando, víamos em campo um time amorfo, apático e s

Para a torcida corinthiana, o Campeonato Brasileiro vem sendo um campeonato de pontos sofridos, devido ao grande número de pontos perdidos. De 21 pontos disputados, o Timão conquistou 9 e perdeu 12, com duas vitórias, três empates, duas derrotas, 43% de aproveitamento e está no 11º lugar na tabela de classificação. Em campo temos visto um time perdido, treinado por um técnico que, também parece perdido e sem saber o que fazer para melhorar o desempenho dos jogadores. Temos um time morno, que não se empolga nem nos empolga, cuja ação reflete a falta de entusiasmo e a apatia do seu comandante. Se ele treina o time da mesma forma que o time joga, está explicado o motivo de tão baixo rendimento.  Sem um padrão de jogo definido, os pontos conquistados devem-se mais às habilidades individuais dos jogadores do que de uma clara estratégia de como proceder em campo. Nossa defesa, sem um competente cabeça de área para dar proteção á zaga, virou uma peneira. Que saudades do Ralf! Nosso meio campo

Num campeonato de pontos corridos, o Corinthians só conseguiu vencer o jogo da sétima rodada aos 45 minutos na etapa final quando, numa cobrança de escanteio pelo Otero, Danilo Avelar, de cabeça, mandou a bola para o fundo da rede, sacramentando a vitória corinthiana. O Corinthians havia aberto o placar com um gol contra de Fábio Sanches e Vinícius Lopes empatou para o Goiás, numa vacilada de toda a defesa corinthiana.  O time fez um bom primeiro tempo, com uma atuação ofensiva, buscando espaços na bem postada defesa do Goiás. A entrada de Lucas Piton no lugar do Sidcley deu mais velocidade à equipe alvinegra e a dupla Camacho e Cantillo contribuiu para melhorar a saída de bola. No segundo tempo, com a substituição de Camacho por Gabriel e de Cantillo por Ederson, Tiago Nunes recuou o time, que perdeu a intensidade e piorou a saída de bola. Somente após a entrada de Otero, o Timão recuperou parte da sua intensidade.  Aliás, tem sido recorrente o Corinthians "morrer" na etapa