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Mostrando postagens de setembro, 2019

Mau desempenho, bom resultado

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Foi um jogo feio e duro de assistir. Repetindo os erros de jogos anteriores, o Corinthians, mesmo jogando em casa, teve dificuldade para vencer o Vasco da Gama. Desorganizado, errando muitos passes, sem criatividade e com baixa produtividade do setor ofensivo, o Timão, mais na raça do que na técnica e na tática, conseguiu a vitória e garantir os três pontos.  Após um primeiro tempo ruim, com mau desempenho dos dois times, Carille voltou para a etapa final com Jadson no lugar de Ramiro e aos 12 minutos substituiu Sornoza por Mateus Vital. Aos 39 minutos, Boselli saiu para a entrada de Gustavo.  O gol do Corinthians foi marcado pelo Ralf, aos 13 minutos do segundo tempo. Pedrinho cruzou na área, a defesa vascaína afastou e a bola sobrou para Ralf que tocou para Boselli, que fez o pivô e devolveu para o volante mandar para o fundo da rede e abrir o placar em Itaquera.  Gol e lances polêmicos Com 51% de posse de bola, o Corinthians, em decorrência da baixa criatividade, fina

Quando só a raça não é suficiente

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Após perder na Arena por 2 a 0 e empatar no Equador por 2 a 2, o Corinthians foi eliminado pelo Independiente del Vale na semifinal da Copa Sul Americana. Sabíamos que seria um jogo difícil, com o complicador de jogar numa altitude de 2.850 metros, mas acreditávamos, (ou desejávamos) ser possível a classificação. Confiávamos que a raça corinthiana seria capaz de superar o time equatoriano e que iríamos para a final.  As modificações feitas pelo Carille, com as entradas de Ralf, Ramiro e Boselli, funcionaram e  fomos para o vestiário vencendo o jogo por 1 a 0, com gol de Boselli, e, naquele momento, nem o mais pessimista torcedor corinthiano desacreditou da possibilidade da classificação. Não faltou raça aos jogadores do Timão. Mas, embora imprescindível, nem sempre só a raça é suficiente para conquistar uma vitória. É preciso, também, técnica e tática de jogo. E nesses quesitos, os equatorianos, com seus contra ataques rápidos e mortais, mostrou-se superior tecnicamente e melhor

Reconciliando-se com a vitória

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Após três jogos sem vencer, o Corinthians reconciliou-se com a vitória ao derrotar o Bahia por 2 a 1 em sua Arena em Itaquera. Não foi um jogo brilhante, mas serviu para dar confiança e elevar a moral do time, que terá a difícil missão de reverter um resultado adverso fora de casa na Copa Sul Americana.  Com uma arbitragem confusa, com erros para ambos os lados e com três consultas ao VAR, o espetáculo do futebol foi bastante prejudicado. Além de inverter faltas e de não coibir a violência dos jogadores baianos, o árbitro Dewson Freitas errou duas vezes (ao ignorar pênalti para o Bahia no primeiro tempo e ao dar pênalti para o Bahia no segundo tempo) e acertou uma (ao marcar pênalti para o Corinthians no primeiro tempo). É possível que, durante o intervalo, ele tenha sido alertado do primeiro erro e, para compensar, arrumou um pênalti para o Bahia.  Aliás, erros de arbitragem têm sido recorrentes nos campeonatos nacionais e já passou da hora da CBF selecionar e preparar melhor os

Vexame em Itaquera

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Após alguns bons jogos depois da intertemporada durante a Copa América, o Corinthians vem caindo de produção, empatando e perdendo de times tecnicamente inferiores e que lutam contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. E na Copa Sul Americana, após eliminar os frágeis Deportivo Lara, Montevideo Wanderers e Fluminense, deu-nos a esperança de conquistar o título inédito, mas a derrota, na Arena lotada, pelo Independiente del Valle pelo placar de 2 a 0 foi uma ducha de água gelada na expectativa de mais uma conquista. E isso não se deu apenas pelo resultado, mas principalmente pelo mau desempenho do time que levou um baile da equipe equatoriana.  Tudo indica que o técnico adversário estudou detalhadamente a equipe corinthiana e estabeleceu uma estratégia capaz de anular nossas melhores jogadas, que não são muitas, e que o Carille não teve o mesmo cuidado e a mesma preocupação. Sem variações de jogadas, nossos atletas sucumbiram diante da disciplina tática dos equatorianos, que

Só o Cássio falhou?

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Embora tenha falhado no gol que deu a vitória ao Fluminense, Cássio não deve ser apontado como o único responsável pela derrota do Corinthians em Brasília. Com uma postura apática, com um meio campo improdutivo e sem criatividade, errando passes e finalizando mal, a equipe alvinegra não foi capaz de reverter o resultado.  Após tomar o gol, o time partiu para o abafa, mas de maneira desorganizada, com muita correria e afobação e sem objetividade. E o Fluminense soube se defender e segurar o resultado.  O futebol do Corinthians em Brasília mais parecia aquele apresentado antes da intertemporada da parada para a Copa América. O time parecia estar desmotivado, desligado, desconcentrado e sem foco no jogo. Será que já estavam com a cabeça no jogo da semifinal da Copa América? Ou menosprezaram o adversário, que estava na zona de rebaixamento?  Diante da inoperância do setor ofensivo, Carille mexeu no time, substituindo Júnior Urso por Jadson, Gabriel por Vagner Love e Gustavo por Bo

Mais dois pontos perdidos

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Perder ponto jogando em casa contra uma equipe tecnicamente inferior e com a Arena lotada é inconcebível para um time com a história e a grandeza do Corinthians. Mas tem ocorrido com frequência neste campeonato de pontos perdidos em que o Timão começa embalado, sai na frente do adversário, mas não consegue manter o resultado. E não foi diferente contra o Ceará.  Após um bom primeiro tempo, o Corinthians foi para o vestiário vencendo por 2 a 0, mas voltou para a etapa final com uma postura diferente, errando passes e com uma marcação frouxa. Além disso, deixou de atacar e recuou em demasia, parecendo estar satisfeito com o resultado. Acomodado e desconcentrado, subestimou o adversário e deu muito espaço para o Ceará, que soube aproveitá-lo, diminuir a diferença e empatar a partida nos acréscimos, com um gol olímpico do Leandro Carvalho. Cabe-nos lamentar que os dois gols cearenses aconteceram por erros corinthianos. O primeiro, de Thiago Galhardo, saiu de um vacilo da nossa defesa

O Galo ciscou, ciscou, mas não cocoricou

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Foi um jogo equilibrado e o gol só saiu no finalzinho, com a ajuda providencial do goleiro mineiro. O Galo veio disposto a cantar em nosso terreiro. Marcou, defendeu e atacou. Mas a bem postada defesa corinthiana segurou a bronca enquanto o setor ofensivo foi pra cima dos mineiros.  Apesar das investidas do time visitante e de alguns vacilos da marcação corinthiana, graças a boa atuação do Cássio, o Galo não cantou em Itaquera. Na etapa final, o Timão voltou melhor e, aos 43 minutos, quando o resultado parecia ser o empate, Cleiton. goleiro do Atlético-MG, errou ao bater o tiro de meta e mandou a bola no pé de Mateus Vital, que rolou para Gustavo, que chutou para o gol, abrindo o placar em Itaquera.  Gol Individualmente, merecem destaque as atuações de Mateus Vital, o melhor em campo, de Gustavo e de Cássio. Vagner Love e Júnior Urso foram os destaques negativos.O atacante, apesar de correr muito, ficou preso na marcação dos zagueiros mineiros, perdeu todas as disputas e fez