Timão para sempre

O time correu e lutou, venceu o jogo, mas, mesmo assim foi eliminado. Não faltou raça, não faltou entrega. Faltou experiência para superar totalmente a limitação técnica após desmanches sucessivos e a venda de jogadores fundamentais. Também pesou, na queda nas oitavas, o resultado do jogo em Santiago, quando sucumbimos à catimba chilena. Naquele jogo, faltou-nos maturidade e experiência para enfrentar a malandragem chilena e as artimanhas da CONMEBOL.  Com um time limitado e em reconstrução, treinado por uma comissão técnica com a maioria de seus membros recém promovidos da base, e portanto sem experiência em torneios internacionais, não dá para responsabilizar o time por essa eliminação. Os verdadeiros responsáveis são aqueles que desmancharam o time, vendendo jogadores decisivos e experientes, sem reposição no mesmo nível. São aqueles que transformaram o Corinthians num balcão de negócios, no paraíso dos empresários, causando prejuízos técnicos e financeiros, ao venderem jogador

Finalmente uma vitória para amenizar a má fase e retomar a confiança. Pelo placar mínimo, o Corinthians derrotou o lanterna Paraná, sem muitos sustos, mas, também, sem brilho. Se o desempenho foi melhor que nos jogos anteriores, alguns erros ainda persistem e precisam ser corrigidos com urgência. Tivemos mais posse de bola (58.2%), criamos mais oportunidades de gol, finalizamos mais (8 finalizações certas e 8 erradas, contra 3 certas e 8 erradas do Paraná), mas continuamos pouco objetivos no arremate final e falhando nos principais fundamentos. Além das 8 finalizações, erramos a maioria dos cruzamentos (23 errados e apenas 3 certos), erramos muitos passes (50)  e sofremos 18 desarmes. E todos esses erros diante do lanterna do campeonato.  Apesar das falhas mencionadas, o time esteve mais seguro na defesa e não tomamos gol, mesmo com o adversário levando perigo em contra ataques rápidos. Infelizmente, o time não conseguiu aproveitar para ampliar o placar quando ficou com um jogador

Mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. Mais três pontos e uma posição perdidos na tabela de classificação. E tudo isso com o time dispersivo, afobado, desentrosado, sem criatividade e emocionalmente desequilibrado. Se contra o Fluminense não faltou vontade, sobraram erros em todos os fundamentos e na postura dos jogadores. Com muitos erros de passes, (40), finalizando pouco e errando muito, (uma finalização certa e 3 erradas, contra 5 certas e 10 erradas do Fluminense), errando lançamentos (18) e sem objetividade, só não fomos goleados pela boa performance do Cássio, o melhor em campo, e pelos erros de finalização do adversário. Faltou criatividade no meio campo, tivemos problemas na transição e a expulsão injusta do Romero e a péssima arbitragem não podem esconder nem camuflar o mau desempenho corinthiano. O Fluminense teve o controle do jogo e o Corinthians não teve competência para empatar a partida.  Infelizmente, o que aconteceu no Maracanã não foi uma exceção, mas tem si

Mais um jogo em que o futebol do Corinthians deu W.O. Um jogo sem inspiração e sem transpiração de um time sem padrão e sem organização. Até parecia um catadão daqueles que brincam de jogar futebol após o churrasco de fim de semana regado com muita caipirinha e cerveja.  Com erros em todos os fundamentos, sem conseguir trabalhar a bola, sem um mínimo de criatividade e com um ataque inoperante o Corinthians amargou mais uma derrota e se distanciou ainda mais do topo da tabela. Mesmo com mais posse de bola (56,5%), os jogadores não sabiam o que fazer com ela. Errando muitos passes, (55) e sendo facilmente desarmado (sofreu 24 desarmes), não acertando os cruzamentos (apenas 2 certos para 12 errados) e errando a maioria das finalizações (3 certas e 6 erradas) o Corinthians não ameaçou a bem postada defesa gremista. Para complicar, jogadores que poderiam ser decisivos, como Fagner e Jadson, tiveram uma atuação muito aquém do que são capazes. Após o gol do Grêmio, Loss promoveu a en

Foi um jogo morno, duro de assistir, sem susto, mas também sem nenhuma inspiração. Precisando da vitória, a Chapecoense não teve competência para nos ameaçar, enquanto o Corinthians parecia satisfazer-se com o empate. Nem parecia ser um jogo decisivo. Ao final, Jadson brilhou em cobrança de falta, o Timão venceu o jogo, classificou-se para a fase semi final e disputará com o Flamengo uma das vagas para a final.  Sobre o desempenho corinthiano, o time deixou muito a desejar. Loss errou ao manter Clayson no time e ao colocar o Sheik para substituir o Pedrinho, mesmo tendo Matheus Vital e Araos como opções. E demorou muito para fazer as substituições, pois Clayson e Emerson não entraram bem no jogo.  Gol O único gol da partida aconteceu aos 30 minutos da etapa final numa bela cobrança de falta do  lado esquerdo  pelo Jadson. Na batida, a bola encobriu o goleiro Jandrei e entrou no ângulo. Um golaço.  Com 52,6% de posse de bola, mas com muitos erros de passe (64), o Corinthia

Dois tempos, dois jogos diferentes, desequilíbrio, desconcentração e algumas lambanças. Assim pode ser resumida a atuação do Corinthians contra a Chapecoense pelo Campeonato Brasileiro no último domingo na Arena Condá. Com oito reservas em campo, o Corinthians surpreendeu, abrindo logo o placar com um gol de Marquinhos Gabriel, ao pegar um rebote do goleiro Jandrei. Mesmo com uma boa atuação, o Corinthians desperdiçou algumas chances, não conseguiu matar o jogo no primeiro tempo e foi surpreendido na etapa final pelo adversário que voltou modificado e com uma nova postura em campo.  Enquanto a Chapecoense subiu a marcação e fechou os espaços, o Corinthians se desconcentrou e teve uma atuação oposta a da etapa inicial. Parou de criar e limitou-se a se defender para segurar o resultado. Só não contava com a lambança do Cássio, que pegou a bola com a mão fora da área, e, na cobrança da falta tomamos o gol de empate. E para piorar, já nos acréscimos, Gabriel perdeu a bola e, ao invés

Foi um jogo pegado, catimbado, um típico jogo de Libertadores. Um jogo para atletas experientes, onde a técnica e a tática são tão importantes quanto a frieza, a serenidade e o equilíbrio emocional. Um jogo em que o adversário faz de tudo para desestabilizar seu oponente e em que leva vantagem quem não entra na pilha e mantém a frieza necessária para continuar jogando só futebol. Um jogo em que a experiência e a maturidade contam tanto para provocar, ludibriando a arbitragem, como para não cair nas provocações e nas armadilhas. Maturidade que o Corinthians não teve, em parte pela juventude e inexperiência de alguns jogadores, mas principalmente pelo desequilíbrio de alguns dos mais rodados, que não tiveram a serenidade necessária para não responderem as provocações e, assim, desestabilizaram o time e prejudicaram o seu desempenho técnico e tático.  O Corinthians até que começou bem, assumindo o controle do jogo, mas sucumbiu à marcação e a catimba chilena, entrou na pilha do adv

O Corinthians perdeu mais dois preciosos pontos em Itaquera contra times da parte de baixo da tabela:  totalizando oito pontos perdidos em casa, ( Ceará, 19º colocado, Santos, 15º colocado, Vitória, 14º colocado e Atlético-PR, 18º colocado),  que poderão fazer falta no final do Campeonato Brasileiro.  Com um time misto e predominantemente juvenil, poupando jogadores e improvisando em duas posições, o Timão não conseguiu passar de um empate sem gols. Com um elenco enxuto, com atletas lesionados e com pouco tempo disponível, num calendário irracional, Osmar Loss escalou um time sem entrosamento, com pouca experiência e que sequer treinou junto para a partida. A razão disso foi preservar jogadores mais desgastados para o jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América contra o Colo Colo na próxima quarta feira no Chile.  Não participaram do jogo os laterais Fagner e Danilo Avelar e o volante Gabriel. Thiaguinho, volante de origem foi improvisado na lateral direita,

O Corinthians começou embalado e abriu o placar aos cinco minutos numa jogada em que Cássio fez um lançamento para Pedrinho que ajeitou a bola para a perna esquerda e cruzou para Romero que, de cabeça, mandou para o gol. Mesmo tendo o controle do jogo nos primeiros trinta minutos, o Timão não conseguiu ampliar o resultado. Mas, aos poucos o time catarinense foi se soltando e voltou melhor na etapa final, dando trabalho para nossa defesa e fazendo o Cássio trabalhar. A melhora do Chapecoense coincidiu com o cansaço dos alvinegros, exigindo que Loss substituísse Jadson por Ángelo Araos, Pedrinho por Emerson Sheik e Mateus Vital por Marquinhos Gabriel. As substituições deram outro gás ao time, obrigando o Jandrei a fazer algumas defesas. Mas o resultado manteve-se e, com a vitória de 1 a 0, o Corinthians só precisa de um empate no jogo de volta para se classificar para a semi final.  Com 54% de posse de bola, o Corinthians finalizou 13 vezes, (5 certas e 8 erradas) contra 10 do Chape