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Mostrando postagens de março, 2021

Venceu mas não convenceu

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Quem analisar o jogo do Corinthians apenas pela vitória obtida terá uma falsa ideia do que foi aquele jogo. Na realidade, o resultado mais condizente com o desempenho seria um empate de 0 a 0 e podemos afirmar que o Timão venceu mas não convenceu. O Mirassol em alguns momentos chegou a ser mais perigoso que o Corinthians, criou mais oportunidades, finalizou mais (20 finalizações contra 13 do Timão), deu vários sustos, principalmente no primeiro tempo, e só não fez gol devido aos erros no arremate final e nas boas defesas do Cássio. Mas, se o Mirassol foi melhor no primeiro tempo, na etapa final o jogo ficou mais aberto e mais equilibrado. Diante de um time bem organizado, o Timão teve muita dificuldade. Faltou criatividade e as limitações do elenco alvinegro pesaram no jogo coletivo. Conseguimos o gol graças á habilidade individual de alguns poucos jogadores que não desperdiçaram a oportunidade. Gabriel fez um bom lançamento para Fagner, que passou para Gustavo Mosquito abrir o marcado

Copa do Brasil: um bom começo

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Com um adversário tecnicamente inferior, com uma folha salarial e condições estruturais mais modestas, o Corinthians não teve dificuldades e dominou o jogo em Salgueiro, no sertão pernambucano. Após uma viagem cansativa, de avião e de ônibus, deu a impressão que ao sair na frente, com um gol de Jemerson, o time se poupou e apenas administrou o jogo para garantir a vitória e a classificação. Foi uma partida tecnicamente fraca e o Timão, mesmo recuando, aumentou o resultado com o gol do Ramiro e um golaço de Mateus Vital no final da partida. E o "campeão dos campeões" voltou para casa classificado para a segunda fase, tendo completado 7 jogos de invencibilidade na sua terceira vitória consecutiva. O mau estado do gramado atrapalhou bastante o desempenho alvinegro, dificultando a atuação dos jogadores acostumados a atuar em campos regulares, onde a bola rola sem dificuldades.  Após um primeiro tempo ruim, o time voltou mais organizado na etapa final, mas não conseguiu atuar tão

Pelada no pasto?

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Contra o time do São Caetano, no estádio Anacleto Campanella, o Corinthians fez um dos seus piores jogos do ano. Num gramado irregular e cheio de buracos, que mais parecia um pasto mal cuidado, vimos um jogo tecnicamente fraco, com muitos erros de passes e dois times com repertórios limitados judiando muito da bola. Foi um jogo tecnicamente ruim, com mais erros que acertos, que estava mais para uma pelada de fim de semana após um churrasco com muitas caipirinhas e cervejas.  Pela má qualidade do gramado, a bola não rolava e o único gol da partida saiu de uma jogada de bola parada, numa cobrança de escanteio por Otero na cabeça de Bruno Mendes para marcar seu primeiro gol pelo Timão. O São Caetano, talvez por estar acostumado com seu gramado/pasto, começou melhor no jogo, mas o Corinthians conseguiu equilibrar a partida e voltar para São Paulo com a vitória e os três pontos. Faltou criatividade ofensiva para ambos os times, mas devido a superioridade técnica de seu elenco, o Timão, mesm

A Macaca caiu da Ponte em Itaquera

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Mesmo desfalcado, com 14 baixas ocasionadas pelo Covid 19 e outras por lesões, com 20 desfalques, o Corinthians conseguiu vencer a Ponte Preta, de virada, por 2 a 1. Com o resultado, o Timão com 5 pontos, uma vitória e dois empates, assumiu a liderança do Grupo A, seguido pelo Santo André, com a mesma pontuação. E a Ponte Preta, com apenas um ponto conquistado, está em terceiro lugar no Grupo B. Após um mau primeiro tempo, o Corinthians melhorou na etapa final e, num esforço de superação conseguiu derrubar a Macaca da Ponte e encerrar uma série de sete partidas sem vencer. Com a forte chuva que caiu no segundo tempo, o jogo perdeu intensidade e as entradas de Jô e do Otero foram decisivas para a virada corinthiana. O time campineiro não conseguiu jogar sob a chuva forte que caiu em Itaquera e o Timão soube aproveitar suas dificuldades para impor o seu jogo. João Veras abriu o placar para a Macaca, Mateus Vital empatou e Jô, no rebote de um pênalti que ele mesmo perdeu, definiu o jogo a

Vinte e quatro gols em dois jogos e Grazi artilheira

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Nada melhor para celebrar o Dia Internacional da Mulher do que falar e escrever sobre a garra, a determinação e a luta da mulher corinthiana no campo, nas quadras, na imprensa, nas demais mídias sociais e na sociedade em geral. Isoladas pela pandemia Covid 19, não pudemos nos reunir pessoalmente para celebrar nossas lutas e planejar novas ações, mas continuamos irmanadas no mesmo ideal de luta pela ocupação de nosso lugar na sociedade, contra o machismo, contra o feminicídio e todas as formas de opressão, reafirmando que o lugar da mulher é onde ela quiser . Assim, celebremos o Dia Internacional da Mulher, homenageando todas as mulheres que lutam pela superação do machismo e pela igualdade de direitos. E ninguém melhor que a mulher corinthiana para representar essa mulher de luta em nossa sociedade que ainda conserva fortes resquícios da sociedade patriarcal e que, em pleno século XXI, tenta impor limites ao comportamento feminino.  Nesse contexto, a mulher brasileira foi legalmente im

Salvo pelos garotos

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Dilúvio, polo aquático, surf sem prancha ou futebol? O que foi o último derby? Cada tombo, um chafariz espirrando água e atletas com uniformes enlameados, tal qual caçadores de rãs no brejo. Um jogo que já seria difícil pelos desfalques devido ao surto de covid 19, que ocasionou muitas baixas no Timão, (9 jogadores do elenco por covid e 5 no Departamento Médico) tornou-se dramático devido ao dilúvio no bairro de Itaquera, onde está localizada a Neo Química Arena.  Bastante desfalcado e recheado de garotos, com o time definido no vestiário durante a palestra, o Corinthians teve dificuldade no início do jogo e o Palmeiras chegou a abrir 2 a 0 no placar. Mas, apesar dos desfalques e dos improvisos, não faltou raça e os garotos não deixaram barato. E foram os garotos que salvaram o time, sinalizando que aquilo que é uma necessidade devido a situação financeira do Corinthians, pode ser a solução. A maior utilização da base pode ser a solução para reforçar o elenco.  Mesmo poupando muitos do

A esperança está na base?

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Terminou a temporada de 2020 e, dois dias após, iniciou-se a temporada de 2021. Sem pré temporada, sem concluir a avaliação médica e sem descanso. Se o calendário do futebol brasileiro, mesmo sem pandemia, sempre foi ruim, imagine o atual, com a pandemia chegando a 1726 mortes diárias e com jogadores de vários clubes infectados. Só no Corinthians temos 8 atletas com o Covid 19 e vamos para o derby bastante desfalcados.  Com jogadores, comissões técnicas e membros de diretorias dos clubes locomovendo-se em aeroportos, hotéis e estádios de futebol, expondo-se a contaminações e/ou transmitindo o  coronavírus no pico da pandemia, os campeonatos regionais nem deveriam estar acontecendo. Neste momento crítico, a prioridade deveria ser a preservação da saúde e da vida e não a economia, até porque mortos não trabalham, não consomem nem se distraem.  Sobre o último jogo, após um primeiro tempo razoável, o Corinthians caiu de produção na etapa final e, sem nenhum jogador de linha capaz de desest