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Mostrando postagens de setembro, 2018

Bom desempenho, mau resultado

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Com vários desfalques, (Fagner, Danilo Avelar, Douglas e Jadson), o Corinthians foi para Belo Horizonte enfrentar o América-MG com um time misto e recheado de garotos. Apesar da boa movimentação e de um bom primeiro tempo, com várias chances de gol, o time não conseguiu aproveitar as oportunidades para abrir o placar no estádio Independência e voltou para São Paulo com apenas um ponto na bagagem.  Num primeiro tempo com a defesa precisa e segura, com bastante movimentação, boa saída de bola e criando boas jogadas, o Timão tinha o controle do jogo e parecia que o gol era questão de tempo. Mas, mesmo com 9 finalizações (6 no alvo), alguns erros no arremate final e as defesas do goleiro João Ricardo mantiveram o placar no zero.  Na etapa final, o time caiu de produção e as substituições não foram suficientes para a retomada do bom nível inicial.  O mau resultado, acarretou a perda de uma posição na tabela e o distanciamento da zona de classificação para a Libertadores. Com 35 pon

Vitória da raça

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Superando as expectativas de muitos e superando a si mesmo, suas dificuldades e suas limitações, o Corinthians está classificado para a final da Copa do Brasil. Foi a vitória da raça, da humildade contra a soberba de quem já dava a classificação flamenguista como favas contadas e considerava o Timão como o perdedor da rodada. Foi um tapa na cara dos secadores de plantão, incluindo parte da imprensa e a anticorinthianada de carteirinha.  Foi a vitória da união do time, que se fechou e se manteve coeso e centrado. Foi a vitória da união da torcida com o time, que o abraçou e incentivou, que acreditou na capacidade de superação e que, sempre fiel, jamais o abandonou.  Foi a vitória do comprometimento de todos com a organização tática, com o padrão de jogo, com a aplicação e com a disciplina, mas sobretudo com a essência do corinthianismo, com a luta, com a garra e a determinação.  Foi a vitória da persistência, da perseverança de quem acreditou nos seus objetivos, mas, principalm

Assalto em Itaquera

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Devido a um erro de arbitragem, o Corinthians, mesmo tendo o controle do jogo, não venceu o Internacional no último domingo em Itaquera. O auxiliar Leone de Carvalho Rocha. responsável por validar o gol impedido de Leandro Damião, como castigo, foi rebaixado e passará a apitar jogos da Série B. Isso significa que ele continuará sendo um mau árbitro, agora na Série B. A penalidade foi muito pequena para um árbitro que ignorou um quádruplo impedimento e que, no mínimo, deveria ficar afastado para se reciclar. Graças à sua incompetência e à omissão do auxiliar que fica atrás do gol e do árbitro da partida, que validou o gol impedido, o Timão perdeu dois pontos que poderão fazer falta no futuro. Já passou da hora da cbf (com minúscula mesmo) qualificar melhor sua equipe de arbitragem.  Com 55% de posse de bola, o time apresentou um bom desempenho e uma atuação superior aos jogos anteriores. Melhor organizado taticamente, seguro na defesa, com melhor transição ofensiva, com contra at

A volta da esperança

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Não foi uma vitória fácil. Saímos perdendo e tivemos que buscar a virada. Depois do susto e de algum sofrimento, Jadson conseguiu o empate e aos 43 minutos da etapa final, Danilo Avelar fez o gol da virada. E assim, nos reconciliamos com a vitória e renovamos a esperança de dias melhores e novas conquistas.  Mesmo começando melhor, não aproveitamos as oportunidades que tivemos e um pênalti infantil cometido pelo Henrique nos colocou em desvantagem no placar, deixando o jogo mais nervoso. Ganhando o jogo, o Sport se fechou, criando dificuldades para o Timão criar jogadas, com Jadson sozinho na armação.  Diante das dificuldades ofensivas do time e com Douglas sem função diante da retranca recifense, Jair Ventura fez a leitura correta do jogo, sacou o volante do time e voltou do vestiário com o meia Mateus Vital para  ajudar o Jadson na armação. A estratégia deu certo e aos 13 minutos da etapa final, com a assistência de Clayson, Jadson deixou tudo igual em Itaquera. E aos 43 minut

A estratégia possível

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É óbvio que nenhum corinthiano aprecia ver o time jogar na retranca e abdicar de atacar. Queremos uma defesa sólida aliada a um meio campo que cria e a um ataque que faz gols. Esse é o nosso sonho de consumo. Mas, nas atuais circunstâncias, com um time tecnicamente limitado e taticamente bagunçado, não tomar gol já é meio caminho andado, um bom recomeço.  Sem tempo hábil para treinar, Jair Ventura priorizou fechar a casinha e trazer a decisão para o jogo de volta, em Itaquera. Se o resultado não foi o que a torcida queria, ele nos dá a esperança de buscar a vitória em casa, quando, com mais tempo de trabalho, será possível arrumar o setor ofensivo.  Todos sabemos que, numa situação de mudança, é impossível arrumar tudo de uma vez. Assim, a opção mais lógica foi arrumar primeiramente a defesa e em segurança, se possível, sair no contra ataque. Mas, desde a escalação, ficou claro que a prioridade era se defender e não tomar gol.  E, nesse sentido, a estratégia deu certo. Já deu par

Crônica de uma derrota anunciada

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Seria muita ingenuidade achar que apenas a substituição de Osmar Loss por Jair Ventura seria garantia de vitória no derby. Nem uma junta de técnicos de ponta, liderados pelo Guardiola, daria jeito em dois treinos num time tão bagunçado e carente de jogadores com boa qualidade técnica. Além do pouco tempo de trabalho, a qualidade técnica dos substitutos de Balbuena, Arana/Sidcley, Maycon e Rodriguinho é muito inferior à dos substituídos. O mesmo vale em relação ao reserva do Fagner, um volante improvisado de lateral. E para dificultar ainda mais o jogo, o adversário tem um elenco mais qualificado e um treinador que já conhece o time e já lhe deu um padrão de jogo. Assim, por mais que doa afirmar, o resultado não surpreendeu.  Os dados da partida (Footstats) revelam a inoperância alvinegra com um desempenho deficitário em todos os fundamentos. Com 46% de posse de bola, finalizamos apenas 4 vezes e todas erradas, contra 12 do adversário, (4 certas e 8 erradas). O goleiro Weverton n

O que esperar?

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Sobre a derrota para o Ceará, foi uma tragédia anunciada. Infelizmente, não surpreendeu. O que vimos em campo não foi um time, foi um amontoado de jogadores desorganizados, desmotivados, descontrolados, apáticos, amorfos, sem garra, sem raça e perdidos em campo. Sem dúvida, foi o reflexo da falta de comando de uma comissão técnica inexperiente em grandes campeonatos e sem o devido preparo para enfrentar grandes competições.  O desejo da torcida foi atendido, Osmar Loss foi demitido, um novo técnico foi contratado e novas esperanças se vislumbram nos horizontes alvinegros.  Mas, será que o problema era só o técnico? Será que apenas a sua troca livrará o Corinthians da situação calamitosa em que se encontra? Ou Osmar Loss não passa da ponta do iceberg que ameaça a nau corinthiana? Depois do rapa feita pelo Carille e da migração em bloco de membros da comissão técnica para a Arábia Saudita, a mesma foi quase totalmente recomposta com profissionais oriundos da base e quase sem exp

Empatando e empacando

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Desfalcado e remendado, o Corinthians apenas empatou em casa com o Atlético-MG. O que deveria ser uma festa comemorativa do 108º aniversário, perdeu o brilho e perdemos mais dois preciosos pontos na Arena. O mistão até que começou bem e abriu o placar ainda no 1º tempo com gol de Pedrinho, mas se desequilibrou depois de sofrer o empate num gol de pênalti duvidoso convertido pelo Fábio Santos.  Com sete desfalques (Cássio, Fagner, Henrique, Pedro Henrique, Douglas, Jadson e Clayson) o entrosamento do time foi bastante prejudicado. Se na defesa, a dupla de zaga, (Léo Santos e Marlon), surpreendeu positivamente, o meio campo pouco criou, deixando o Roger isolado.  Mesmo com mais posse de bola, (54,7%), o Corinthians pouco produziu ofensivamente, finalizando apenas 6 vezes, duas certas e quatro erradas, contra 8 finalizações do Atlético-MG, 3 certas e 5 erradas. Com poucas finalizações nos dois lados, até parecia que o empate era um resultado satisfatório para ambos.  Possivelment