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Mostrando postagens de agosto, 2020

Mau desempenho e mau resultado

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Cinco pontos em 15 disputados no Campeonato Brasileiro, 16º lugar na tabela de classificação, com uma vitória, duas derrotas, dois empates e 33% de aproveitamento são dados que demonstram o fraco desempenho do Corinthians no principal torneio nacional de futebol. Com uma campanha fraca e com um futebol oscilante, o time flerta com a zona de rebaixamento, exigindo uma rápida reação se quiser lutar por uma melhor posição no Brasileirão.  O mais preocupante é que o time não evolui. Não ataca nem defende, não consegue armar o jogo, não cria, a bola não chega ao ataque e erra as finalizações. No clássico contra o São Paulo, o Corinthians finalizou 6 vezes, contra 17 do adversário e errou 73 passes. O elenco corinthiano não é tão ruim como muitos afirmam. Embora ainda faltem algumas peças, temos jogadores com qualidades e habilidades individuais que já mostraram ser capazes de definir um jogo. Mas, mesmo esses não estão rendendo o que podem render. Qual seria a razão dessa situação? Como nin

Sufoco em Itaquera

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A noite estava fria, mas o time estava morno e só não perdemos o jogo devido à qualidade individual e ao oportunismo do Luan. O Corinthians, até começou bem, dando a impressão que seria uma noite de alegria para o torcedor, mas logo o time, perdeu a intensidade. A etapa inicial foi sofrível, porém, nossa expectativa que as falhas iriam ser sanadas no intervalo não ocorreu e o time voltou pior para o segundo tempo. O time oscilou muito e "morreu" na etapa final De um modo geral, o Corinthians apresentou um futebol lento e previsível. Tiago Nunes demorou para mexer no time e, com exceção da entrada de Luan, mexeu errado. Mesmo com mais posse de bola, 59%, os jogadores erraram muito os fundamentos: passes (82), lançamentos (22), cruzamentos (11) e finalizações (14). Faltou criatividade ao meio campo e a bola quase não chegou ao Jô, que ficou encaixotado entre os zagueiros adversários.  Diante da sólida e bem postada defesa do Fortaleza, o Corinthians tomou o maior sufoco. Quase

Mosquito entrou voando e Piton entrou picando

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Após um primeiro tempo fraco, mesmo com um jogador a mais desde os 17 minutos de jogo, devido a expulsão de Yan Sasse por ter dado uma cotovelada no Araos, o Corinthians melhorou na etapa final com as substituições de Gabriel e Ramiro por Ederson e Gustavo Mosquito. Mesmo o time não conseguindo se impor, o Timão abriu o placar com um gol de Léo Natel, mas logo a seguir Sassa empatou para o Coxa. Ainda na etapa inicial, o árbitro inventou um pênalti de Patrick em Léo Natel, Jô foi para a cobrança mas o goleiro pegou. Como Wilson adiantou-se, o árbitro fez voltar a cobrança, mas o goleiro pegou novamente.  Na etapa final, o Timão foi bastante superior ao adversário, principalmente devido às mudanças realizadas pelo auxiliar técnico Evandro Fornari, que substituiu o suspenso Tiago Nunes à beira do campo. Jô desempatou a favor do Corinthians e Gustavo Mosquito ampliou o placar aos 41 minutos do segundo tempo.  Com 62% de posse de bola, contra 28% do Coritiba, o Timão teve 23 finalizações,

Eta pontinho suado!

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O Corinthians voltou de Porto Alegre com apenas um pontinho na bagagem. Um pontinho suado conquistado no sufoco, por uma equipe sem organização e sem velocidade que, em nenhum momento chegou a ameaçar os donos da casa.  Apesar do equilíbrio da posse se bola, o Timão pouco saiu do campo defensivo. Sem criatividade e sem um jogador capaz de armar o jogo, o time abusou dos toquinhos de lado e de recuar a bola para o Cássio e para trás. Podemos dizer que, quando tinha a bola, os alvinegros não sabiam o que fazer com ela. O time teve uma pequena melhora na etapa final, mas não o suficiente para ameaçar o adversário. Além da superioridade técnica e tática, o Grêmio contou com uma boa ajuda da arbitragem que, por incompetência e/ou deficiência técnica, utilizou critérios diferentes para lances semelhantes, entre outras falhas, deixando de assinalar um pênalti para o Corinthians quando num duplo lance na área Kannermann atropelou o Jô e Pepê deu uma solada em Michel Macedo. Nos lances duvidoso

Salve o Corinthians

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Passando por um momento complicado, eliminado da Pré Libertadores, com um desempenho apenas sofrível no Campeonato Paulista, apesar do vice campeonato, e derrotado na sua estreia no Brasileirão, o Corinthians teve um mau começo de temporada. Assim, é fundamental salvar o Timão, para que ele volte a situar-se no topo  do futebol nacional e mundial. E digo isso, não só pelos maus resultados, mas também, e principalmente, pelo seu mau desempenho, até diante de times de divisões inferiores.  Em sua estreia no Brasileirão, o time até começou bem, e foi para o vestiário vencendo o Galo por 2 a 0. Mas morreu na etapa final, em 15 minutos levou a virada e não teve poder de reação. Faltou qualidade ao elenco, faltou um jogador decisivo que chamasse para si a responsabilidade, faltou peças de reposição para substituir os jogadores mais desgastados, faltou liderança dentro de campo.  Com muita dificuldade em criar jogadas de ataque, o Corinthians finalizou apenas 6 vezes, (5 certas), contra 25 do

Pelo menos houve futebol

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Mesmo sem ser uma partida empolgante, dessa vez houve futebol e não uma pelada como no jogo de ida. O derby acabou empatado em 1 a 1 e a decisão foi para os pênaltis. Infelizmente, as cobranças de Michel Macedo e Cantillo pararam nas mãos do Werverton, sagrando o Palmeiras campeão. Restou ao Corinthians o vice campeonato, o que não é um mal resultado para um time que, antes da parada devido à pandemia do covid 19, estava ameaçado pelo rebaixamento.  Mesmo com mais posse de bola do Corinthians, 58% contra 42% do Palmeiras, o jogo foi equilibrado. No entanto, alguns jogadores alvinegros tiveram um desempenho bem abaixo de suas capacidades, principalmente Luan, Cantillo e Carlos Augusto. Com a entrada de Michel Macedo, em substituição ao Fagner, (lesionado durante a partida) caiu o desempenho alvinegro. Aliás, apenas uma das trocas feitas pelo Tiago Nunes funcionou. A de Sidcley, em substituição ao Carlos Augusto. Everaldo e Araos, que substituíram Mateus Vital e Ramiro, correram muito em

Derby ou pelada?

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Faltou tudo o que se espera de um clássico. Faltou raça, faltou garra, faltou técnica, faltou tática, faltou público, faltou futebol... Foi o pior jogo da temporada e uma das piores partidas que eu vi no futebol profissional. O primeiro tempo ainda foi menos pior, com alguns poucos lances apr oveitáveis, mas que se perderam na ruindade do conjunto da obra.  Foi um jogo truncado, sem criatividade e com muita dificuldade na armação das jogadas. Ambos os times tiveram um desempenho muito aquém do que poderiam render.  O Corinthians, apesar das dificuldades enfrentadas e do jogo feio, conseguiu ser levemente superior ao Palmeiras e teve 8 finalizações, contra 6 do adversário. Em seu quinto jogo sem sofrer gol, essa sequência indica que o seu sistema defensivo está arrumado. No entanto, o meio campo e o ataque apresentam problemas e precisam melhorar muito. Não temos um camisa 10 criativo e capaz de armar o jogo e ficamos na dependência de um chute de fora da área que surpreenda o gole

Em busca do tetra campeonato

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Contra um time que veio para se defender, num verdadeiro jogo de paciência, o Corinthians venceu o Mirassol por 1 a 0, classificou-se para as finais do Campeonato Paulista/2020 e enfrentará o Palmeiras na decisão final. Não foi uma tarefa fácil. O time do interior atuou fechadinho, na maior retranca, e deu muito trabalho ao meio campo alvinegro. Não obstante as dificuldades iniciais, o Timão conseguiu equilibrar a partida e foi superior em quase todo o jogo, mas o gol só saiu no segundo tempo e após a expulsão do Juninho, devido a uma entrada violenta no Carlos Augusto, lateral esquerdo do Corinthians.  Apesar das reclamações dos jogadores do Mirassol, e dos antis da imprensa, que acharam que não era lance para cartão vermelho, o estrago no tornozelo do lateral corinthiano mostra que a expulsão foi merecida. De início, o árbitro não havia dado nem cartão, mas chamado pelo árbitro de vídeo, ao conferir a jogada, optou pelo cartão vermelho.  Aos 26 minutos da etapa final, num chute de lo