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Mostrando postagens de 2018

A volta do filho pródigo

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Após abandonar o Corinthians por dois caminhões de dinheiro, Fábio Carille voltou para o Timão com o status de salvador da Pátria, trazendo na bagagem quase toda a comissão técnica que levou para a Arábia. Só não trouxe o treinador de goleiros, desafeto do Andrés Sanches.  Mesmo achando muito estranha essa curta permanência na Arábia e sem entender o que de fato aconteceu nessa ida e volta meteórica, cujas explicações não me convenceram, a volta do bom filho que à casa torna é um alento para a Nação Corinthiana. Após as passagens desastrosas de Osmar Loss e de Jair Ventura, que foi considerado o pior técnico do Campeonato Brasileiro, Carille tem o desafio de substituir um catadão desorganizado e perdido em campo por um time de futebol. Obviamente que isso só será possível com a vinda de reforços de peso, de jogadores experientes e que não sintam o peso da camisa.  Com um elenco recheado de garotos e apostas, ainda estamos na expectativa de contratações para as posições carentes.

Corinthiano, maloqueiro, vencedor

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Emerson Sheik não nasceu corinthiano, mas quando conheceu o Corinthians apaixonou-se, tornando-se mais um louco do bando. De origem humilde, nunca esqueceu suas raízes, jamais desprezou seu povo,  participando ativamente da vida da sua comunidade, onde criou e mantém uma escola, dirigida por sua irmã.  Ao c hegar ao Corinthians já trazia na bagagem alguns títulos fora do país e dois campeonatos brasileiros. Já no seu primeiro ano no Timão ajudou a ganhar o pentacampeonato nacional, sua primeira conquista com a camisa alvinegra. A partir daí foi amealhando títulos, com participação decisiva na conquista da Copa Libertadores 2012. E, na sequência, ajudou a ganhar o Mundial de Clubes FIFA de 2012, o Campeonato Paulista de 2013 e a Recopa Sul Americana 2013.  Voltou ao Corinthians em 2018 para aposentar-se no seu time do coração. E para agregar mais um título em seu currículo, o de campeão paulista de 2018.  Encerrou sua carreira como jogador profissional com direito a jogo festiv

Obrigada Danilo

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Mesmo com certo atraso, devido a problemas de saúde, rendo minha homenagem e declaro minha mais profunda gratidão ao jogador Danilo que, lamentavelmente, deixou o Corinthians neste final de temporada.  Agradeço pelo seu profissionalismo, pela sua dedicação e pela maneira exemplar com que atuou no Timão. Sua passagem ficará marcada na mente de cada corinthiano.  Sua técnica apurada, sua capacidade de ler o jogo, seus passes certeiros, seus gols e a seriedade com que encarava cada jogo serão lembrados pela Fiel com muito respeito e carinho. Sua atuação em momentos decisivos, principalmente nos clássicos e em jogos finais ficarão marcados em nossas mentes e em nossos corações.  Chegou tranquilo, cercado de certa desconfiança por ter jogado no time da Vila Sônia, mas pelo seu profissionalismo e pela sua dedicação, conquistou a confiança da Fiel, tornando-se um dos jogadores mais queridos do elenco.  Humilde e simpático, sempre tratou todos com muito carinho, carinho que de

VOLTA CORINTHIANS

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O ano até começou bem. Sagrando-se Campeão Paulista no Chiqueiro, o Corinthians parecia que ia embalar. Mas, de desmanche em desmanche, inclusive da comissão técnica, o time degringolou e só não foi rebaixado no Brasileirão por incompetência dos times  da parte debaix o da tabela e pela gordurinha acumulada no início do campeonato. Nesse campeonato, o  Corinthians teve a mesma pontuação do ano do rebaixamento. Em 2007 com 44 pontos foi o 17º colocado com 10 vitórias, 14 empates e 14 derrotas. Em 2018, com os mesmos 44 pontos foi o 13º colocado com 11 vitórias, 11 empates e 16 derrotas.  A classificação para a final da Copa do Brasil até deu um alento e a esperança de que o time iria deslanchar, mas não passou de um voo de galinha.  Nesta temporada faltou tudo. Faltou competência e seriedade aos dirigentes, faltou comando à comissão técnica, faltou condições físicas e técnicas aos jogadores e ao time faltou padrão de jogo. Mas, sobretudo, faltou comprometimento. Com raríssimas

A torcida fez a sua parte. Já o time...

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A torcida fez a sua parte. Compareceu, cantou, gritou e apoiou. Mas o time ficou devendo e decepcionou. Sem padrão de jogo, sem criatividade, sem raça e sem vontade ficou devendo e muito. Empatar em casa com um time fraco é mais que uma vergonha. É um desrespeito ao torcedor. Mal treinado e mal escalado, pois deixou de fora Danilo, o mais técnico e o mais lúcido do elenco, o time nada criou e não ameaçou o adversário. Faltou futebol, faltou vontade, faltou criatividade e faltou objetividade.  Foi um jogo com cara de xepa de feira.  Mesmo jogando mal e empatando, conseguimos nos livrar do rebaixamento. Isso ocorreu mais pela gordurinha deixada pelo Carille e pelo baixo nível dos adversários da parte de baixo da tabela que pelos nossos méritos, pois, pelo que jogamos no segundo turno estaríamos rebaixados. Aliás, o atual Corinthians reflete a incapacidade de seus últimos treinadores. Sem padrão de jogo, sem organização e sem entrosamento, mais parece um catadão do que um time que di

No olho do Furacão

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Sucumbimos no olho do Furacão. Num jogo tecnicamente fraco, mais uma vez levamos um gol de bola parada, um gol de escanteio em que nossa defesa vacilou e Léo Pereira subiu sozinho para cabecear. E, sem qualidade técnica e sem variação tática, não conseguimos nem um mísero empate.  Mas o título deste post não se restringe apenas ao apelido do Atlético-PA. Não é esse o único nem o principal furacão que nos atormenta. Na realidade, estamos no olho do furacão dos desmanches, da incompetência, da má fé e da irresponsabilidade, com reflexos no desempenho do time em campo. Nosso elenco é limitado, nosso técnico é fraco, não conseguiu dar um padrão de jogo ao time e é incapaz de tirar o melhor de cada jogador. Nem mesmo os mais capacitados e experientes conseguem render. Nenhuma variação de jogada, nada que possa surpreender o adversário, somente toque de lado e recuo da bola para o Cássio. Inseguro na defesa e sem criatividade no meio campo, a bola não chega ao ataque e nas poucas vezes

Vitória VITAL

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Valeu a lei do ex e fomos salvos pelo gol do Mateus. Gol VITAL para nos afastar da zona de rebaixamento, gol VITAL para voltarmos a respirar no Campeonato Brasileiro. Não jogamos tão bem quanto precisávamos, mas não faltou raça. Foi um jogo mais de transpiração do que de inspiração, com os veteranos assumindo a bronca e puxando os garotos.  Cássio, Fagner, Ralf e Jadson dando o seu melhor e Thiaguinho e Mateus Vital agarrando a oportunidade e mostrando serviço. O gol corinthiano, que nos garantiu a vitória pelo placar mínimo, ocorreu no início da etapa final e contou com a participação de dois ex vascaínos. Fagner acertou cruzamento preciso na entrada da pequena área para Mateus Vital cabecear para o gol. Lei o ex em dose dupla para a alegria da Fiel.  Gol Num jogo de muito sofrimento, levando sufoco até o apito final, empurrado por mais de 38 mil torcedores na Arena conseguimos uma vitória suada, mas que nos dará mais tranquilidade para enfrentar os próximos desafios.  E as

As desVENTURAs do Jair

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Enquanto Andrés DeSmANCHES viaja para a Europa, Jair desVENTURA continua desfilando sua incompetência como técnico do Corinthians. Sabemos que trabalha com um elenco limitado, mas é inegável que conseguiu piorar o time, que já não vinha bem com o Carille e com o Osmar Loss. Os números deixam claro seu péssimo desempenho no comando da comissão técnica alvinegra. Em 15 jogos obteve 3 vitórias (20%), 5 empates (33%), 7 derrotas (47%), 11 gols marcados (média 0,73), 17 gols sofridos (média 1,13), 14 pontos ganhos de 45 disputados e apenas 31% de aproveitamento.  Pela postura do time em campo ele parece ser incapaz de motivar os jogadores, pois com raríssimas exceções, a equipe não tem demonstrado organização, confiança e regularidade. Mesmo com maior posse de bola, não sabe o que fazer com ela, pouco avança e, com frequência, erra no arremate final. Os jogadores parecem perdidos e descontrolados emocionalmente, o que tem acarretado muitos cartões e expulsões. Insegurança e afobação tê

Assalto em Itaquera

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Eu preferia estar comentando o bom jogo do Corinthians  contra o São Paulo em Itaquera, elogiando o ótimo desempenho do Carlos Augusto na lateral esquerda, comemorando o gol do Ralf, "cornetando" o destempero do Araos e enaltecendo a garra e o comprometimento do time. E, principalmente, comemorando uma vitória merecida que nos foi roubada por uma arbitragem incompetente e/ou desonesta que invalidou um gol legítimo do Danilo e deixou de assinalar dois pênaltis claros: Romero derrubado dentro da área e um toque de mão do Arboleda, também dentro da área.  Embora erros contra nós sejam frequentes, os do Majestoso são bastante suspeitos, principalmente pela visita de Ricardo Rocha, dirigente do São Paulo, no vestiário dos árbitros, conforme consta na súmula do jogo:  https://www.meutimao.com.br/noticias-do-corinthians/303700/sumula-do-arbitro-do-majestoso-confirma-que-ricardo-rocha-foi-ao-vestiario-antes-do-jogo   O gol não validado foi tão escandaloso, que o árbitro de trá

Cuidado! Perigo

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Há muito já foi dado o sinal de alerta. Estamos na zona de risco, flertando com o perigo e parece que só a torcida percebeu. Diretoria, comissão técnica e jogadores, com raríssimas exceções, ainda não deram conta da desgraça que nos ameaça. Já passou da hora de assumirem a responsabilidade e de tomarem as providências necessárias para evitar o pior.  Estamos colhendo os frutos podres de um planejamento equivocado, da incompetência e da má fé de uma diretoria que prioriza seus amigos empresários e cuja marca é o desmanche. Não bastasse o desmanche do time, facilitou ou promoveu o desmanche da comissão técnica, sem reposição à altura, tentando tapar os buracos de ambas com improvisações que, obviamente, não deram certo. E assim, o time foi caindo pelas tabelas, eliminado da Libertadores, derrotado na final da Copa do Brasil e perigando de ser rebaixado da elite do futebol nacional. Como as improvisações não surtiram efeito e precisavam de um bode expiatório, rebaixaram o Osmar Loss

Respirando...

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A ameaça ainda não passou, o fantasma continua rondando, mas já dá para respirar e tomar fôlego para debelar de vez o perigo do rebaixamento. Após a ilusão do título da Copa do Brasil, parece que a boleirada entendeu que não é hora de brincar em serviço, que é hora de reagir e de voltar a jogar bola. O jogo contra o Bahia mostrou mais raça dos jogadores e um maior empenho do time como um todo.  Mas não foi só a garra que resolveu a parada. Fundamental para a vitória foi a técnica e o trato da bola protagonizados pelo Danilo. Há tempos a bola não era tratada com tanto esmero e carinho. Atuando de falso 9, Danilo marcou um gol, fez um pênalti bobo e se redimiu com um gol de bicicleta, selando a vitória e garantindo os valiosos três pontos. Mesmo com pouca atuação no ano e, portanto, sem ritmo de jogo, ele demonstrou que sabe tratar a bola, que é dono de uma técnica apurada e que ainda pode ser decisivo. Sem correria e movimentando-se na medida certa, mostrou que seu futebol está m

Parabéns às minas, campeãs brasileiras de futebol feminino

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Após uma campanha impecável, com 15 vitórias em 20 jogos disputados, 4 empates e apenas uma derrota, as meninas do Corinthians conquistaram o Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, ao vencer o Rio Preto por 4 a 0 no Estádio Alfredo Schürig, a Fazendinha, com gols de Milene, Yasmim, Marcela e Adriana. O Corinthians havia vencido o jogo de ida por 1 a 0.  Gols Mesmo em vantagem no placar, as jogadoras não se acomodaram e lutaram até o último minuto do jogo, mostrando muita garra e amor à camisa.  Com o título, a equipe comandada por Arthur Elias conquistou a vaga para a Copa Libertadores Feminina.  Créditos e fontes de imagens  meutimao.com.br-Bruno Teixeira/Agência Corinthians/twitter.co/@Corinthians  youtube,com/Kindermann TV-Corinthians TV e Facebook Corinthians Futebol Feminino Bruno Teixeira/Agência Corinthians/twitter.co/@Corinthians 

Sabor amargo

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Perder o jogo e os três pontos nos minutos finais devido a uma vacilada geral deixou um sabor amargo na boca de cada corinthiano. Principalmente pela falta de atenção demonstrada pelo time, cometendo a falta e dormindo no abafa dos baianos. O Vitória lutou o jogo todo e buscou a vitória até o fim. Embora com um elenco limitado, o time baiano não desistiu do jogo em nenhum momento enquanto o Corinthians, talvez ainda sentindo a perda do título da Copa do Brasil, não se concentrou devidamente, evidenciando, principalmente no início do jogo, muita dispersão, desorganização e um certo descontrole emocional.  Além disso, jogadores escalados devido ao bom desempenho contra o Cruzeiro, (Emerson Sheik e Pedrinho), não foram bem em Salvador, obrigando o técnico a substitui-los na etapa final. Douglas foi outro que não correspondeu e Danilo Avelar e Léo Santos dormiram no segundo gol do Vitória.  Lamentavelmente, Jair Ventura parece estar perdido, não conseguindo acertar o time nem melhor

Na conta dos deSmANCHES

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A perda do título da Copa do Brasil foi consequência dos erros de uma diretoria omissa e incompetente, mancomunada com empresários que colocam seus lucros e intere$$e$ pe$$oai$ acima das necessidades do clube e da própria carreira dos jogadores. Vendas de jogadores a preço de banana, contratações equivocadas, metade do elenco emprestado a outros clubes e pagando parte dos salários, perda da comissão técnica e time flertando com a zona de rebaixamento são sintomas claros de um organismo doente em decorrência da má gestão do grupo Renovação e Transparência. Má gestão que interfere no dia a dia do clube e que reflete no campo com maus resultados e baixo rendimento.  Com um elenco limitado e com um técnico mediano e sem grandes experiências em grandes torneios, o vice campeonato da Copa do Brasil não deixa de ser um bom resultado. Diante de suas limitações, o time, empurrado pela torcida, surpreendeu ao chegar à final. E na final, mostrou muita raça e, se não fossem as trapalhadas da

Empacando e preocupando

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Muito triste o que está acontecendo com o Corinthians. Após o último desmanche, o time não se encontra e não se acerta. Prevendo que não mais conseguiria continuar tirando leite de pedra, Carille preferiu aceitar dois caminhões de dinheiro dos árabes e se mandou para o Oriente, levando consigo quase toda a comissão técnica e deixando a bomba para estourar no colo do Osmar Loss, que nada conseguiu fazer com um time defasado e limitado. Rebaixado o Loss e despachado para a Europa para estudos e estágios, chegou Jair Ventura, com o status de Salvador da Pátria, que até deu uma ajeitada no time, mas, como não é santo milagreiro, não conseguiu evitar os maus resultados.  Mesmo estando na final da Copa do Brasil, o time não está num bom momento, vem de três derrotas consecutivas, empacou na 11ª colocação no Campeonato Brasileiro, podendo cair uma posição se o Botafogo vencer o Ceará. E, enquanto aumenta a distância dos primeiros colocados, afastando-se da classificação para a Copa Liber

PARABÉNS CAMPEÕES

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Crédito e fonte de imagem Rodrigo Coca/Agência Corinthians/@Corinthians

Correndo atrás do prejuízo

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Contrariando as expectativas, ou os nossos desejos, o Corinthians não conseguiu um bom resultado em Belo Horizonte e terá que reverter a derrota no jogo de volta. Pelo nosso fraco desempenho, ainda saímos no lucro e, se não fossem as defesas do Cássio, o desastre teria sido maior. Não fizemos um bom jogo, a defesa bateu cabeça e vacilou em vários momentos e o gol deles teve origem num erro nosso. Quase nada criamos, nada produzimos ofensivamente e as substituições não funcionaram. Com pouca infiltração, não conseguimos passar do meio campo e quando tentávamos avançar, éramos facilmente desarmados. O time estava amarrado, lento, sem inspiração e sem capacidade para finalizar.  Com o resultado, o Corinthians precisa vencer por dois gols de diferença para reverter a vantagem cruzeirense. Mas, para isso, precisa voltar a jogar bola e sair do marasmo que abateu a equipe nos últimos jogos. É um grande desafio para um time limitado por desmanches sucessivos decorrentes da atuação de uma

Um festival de horrores

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Assim foi o último jogo do Timão. Assustador. Um verdadeiro filme de terror. Não só pelo resultado, mas, principalmente, pelo desempenho. Time desorganizado, jogadores sem vontade, aéreos, sem foco e totalmente desligados. E o técnico Pardaiou nas substituições. Danilo de volante e Sheik, um ex jogador em atividade, para reverter o resultado é piada de mau gosto. Tudo indica que ninguém estava focado e que as cabeças já estavam no jogo contra o Cruzeiro na decisão da Copa do Brasil. Ausência total de futebol. Os corinthianos pareciam estar disputando uma pelada após o churrasco de domingo, enquanto os flamenguistas disputavam uma final de campeonato. Vieram mordidos com a eliminação na Copa do Brasil, vieram pra revanche e não encontraram dificuldades diante de um time sem foco e avoado. Não posso afirmar que houve displicência de nossa parte, mas tenho certeza que o time não deu o seu melhor. Após um bom jogo em Belo Horizonte no empate com o América-MG, com um time misto, os tit

Bom desempenho, mau resultado

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Com vários desfalques, (Fagner, Danilo Avelar, Douglas e Jadson), o Corinthians foi para Belo Horizonte enfrentar o América-MG com um time misto e recheado de garotos. Apesar da boa movimentação e de um bom primeiro tempo, com várias chances de gol, o time não conseguiu aproveitar as oportunidades para abrir o placar no estádio Independência e voltou para São Paulo com apenas um ponto na bagagem.  Num primeiro tempo com a defesa precisa e segura, com bastante movimentação, boa saída de bola e criando boas jogadas, o Timão tinha o controle do jogo e parecia que o gol era questão de tempo. Mas, mesmo com 9 finalizações (6 no alvo), alguns erros no arremate final e as defesas do goleiro João Ricardo mantiveram o placar no zero.  Na etapa final, o time caiu de produção e as substituições não foram suficientes para a retomada do bom nível inicial.  O mau resultado, acarretou a perda de uma posição na tabela e o distanciamento da zona de classificação para a Libertadores. Com 35 pon

Vitória da raça

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Superando as expectativas de muitos e superando a si mesmo, suas dificuldades e suas limitações, o Corinthians está classificado para a final da Copa do Brasil. Foi a vitória da raça, da humildade contra a soberba de quem já dava a classificação flamenguista como favas contadas e considerava o Timão como o perdedor da rodada. Foi um tapa na cara dos secadores de plantão, incluindo parte da imprensa e a anticorinthianada de carteirinha.  Foi a vitória da união do time, que se fechou e se manteve coeso e centrado. Foi a vitória da união da torcida com o time, que o abraçou e incentivou, que acreditou na capacidade de superação e que, sempre fiel, jamais o abandonou.  Foi a vitória do comprometimento de todos com a organização tática, com o padrão de jogo, com a aplicação e com a disciplina, mas sobretudo com a essência do corinthianismo, com a luta, com a garra e a determinação.  Foi a vitória da persistência, da perseverança de quem acreditou nos seus objetivos, mas, principalm

Assalto em Itaquera

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Devido a um erro de arbitragem, o Corinthians, mesmo tendo o controle do jogo, não venceu o Internacional no último domingo em Itaquera. O auxiliar Leone de Carvalho Rocha. responsável por validar o gol impedido de Leandro Damião, como castigo, foi rebaixado e passará a apitar jogos da Série B. Isso significa que ele continuará sendo um mau árbitro, agora na Série B. A penalidade foi muito pequena para um árbitro que ignorou um quádruplo impedimento e que, no mínimo, deveria ficar afastado para se reciclar. Graças à sua incompetência e à omissão do auxiliar que fica atrás do gol e do árbitro da partida, que validou o gol impedido, o Timão perdeu dois pontos que poderão fazer falta no futuro. Já passou da hora da cbf (com minúscula mesmo) qualificar melhor sua equipe de arbitragem.  Com 55% de posse de bola, o time apresentou um bom desempenho e uma atuação superior aos jogos anteriores. Melhor organizado taticamente, seguro na defesa, com melhor transição ofensiva, com contra at

A volta da esperança

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Não foi uma vitória fácil. Saímos perdendo e tivemos que buscar a virada. Depois do susto e de algum sofrimento, Jadson conseguiu o empate e aos 43 minutos da etapa final, Danilo Avelar fez o gol da virada. E assim, nos reconciliamos com a vitória e renovamos a esperança de dias melhores e novas conquistas.  Mesmo começando melhor, não aproveitamos as oportunidades que tivemos e um pênalti infantil cometido pelo Henrique nos colocou em desvantagem no placar, deixando o jogo mais nervoso. Ganhando o jogo, o Sport se fechou, criando dificuldades para o Timão criar jogadas, com Jadson sozinho na armação.  Diante das dificuldades ofensivas do time e com Douglas sem função diante da retranca recifense, Jair Ventura fez a leitura correta do jogo, sacou o volante do time e voltou do vestiário com o meia Mateus Vital para  ajudar o Jadson na armação. A estratégia deu certo e aos 13 minutos da etapa final, com a assistência de Clayson, Jadson deixou tudo igual em Itaquera. E aos 43 minut

A estratégia possível

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É óbvio que nenhum corinthiano aprecia ver o time jogar na retranca e abdicar de atacar. Queremos uma defesa sólida aliada a um meio campo que cria e a um ataque que faz gols. Esse é o nosso sonho de consumo. Mas, nas atuais circunstâncias, com um time tecnicamente limitado e taticamente bagunçado, não tomar gol já é meio caminho andado, um bom recomeço.  Sem tempo hábil para treinar, Jair Ventura priorizou fechar a casinha e trazer a decisão para o jogo de volta, em Itaquera. Se o resultado não foi o que a torcida queria, ele nos dá a esperança de buscar a vitória em casa, quando, com mais tempo de trabalho, será possível arrumar o setor ofensivo.  Todos sabemos que, numa situação de mudança, é impossível arrumar tudo de uma vez. Assim, a opção mais lógica foi arrumar primeiramente a defesa e em segurança, se possível, sair no contra ataque. Mas, desde a escalação, ficou claro que a prioridade era se defender e não tomar gol.  E, nesse sentido, a estratégia deu certo. Já deu par

Crônica de uma derrota anunciada

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Seria muita ingenuidade achar que apenas a substituição de Osmar Loss por Jair Ventura seria garantia de vitória no derby. Nem uma junta de técnicos de ponta, liderados pelo Guardiola, daria jeito em dois treinos num time tão bagunçado e carente de jogadores com boa qualidade técnica. Além do pouco tempo de trabalho, a qualidade técnica dos substitutos de Balbuena, Arana/Sidcley, Maycon e Rodriguinho é muito inferior à dos substituídos. O mesmo vale em relação ao reserva do Fagner, um volante improvisado de lateral. E para dificultar ainda mais o jogo, o adversário tem um elenco mais qualificado e um treinador que já conhece o time e já lhe deu um padrão de jogo. Assim, por mais que doa afirmar, o resultado não surpreendeu.  Os dados da partida (Footstats) revelam a inoperância alvinegra com um desempenho deficitário em todos os fundamentos. Com 46% de posse de bola, finalizamos apenas 4 vezes e todas erradas, contra 12 do adversário, (4 certas e 8 erradas). O goleiro Weverton n

O que esperar?

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Sobre a derrota para o Ceará, foi uma tragédia anunciada. Infelizmente, não surpreendeu. O que vimos em campo não foi um time, foi um amontoado de jogadores desorganizados, desmotivados, descontrolados, apáticos, amorfos, sem garra, sem raça e perdidos em campo. Sem dúvida, foi o reflexo da falta de comando de uma comissão técnica inexperiente em grandes campeonatos e sem o devido preparo para enfrentar grandes competições.  O desejo da torcida foi atendido, Osmar Loss foi demitido, um novo técnico foi contratado e novas esperanças se vislumbram nos horizontes alvinegros.  Mas, será que o problema era só o técnico? Será que apenas a sua troca livrará o Corinthians da situação calamitosa em que se encontra? Ou Osmar Loss não passa da ponta do iceberg que ameaça a nau corinthiana? Depois do rapa feita pelo Carille e da migração em bloco de membros da comissão técnica para a Arábia Saudita, a mesma foi quase totalmente recomposta com profissionais oriundos da base e quase sem exp