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Mostrando postagens de junho, 2018

Minha seleção é o Corinthians

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Não consigo me empolgar com Copa do Mundo nem com jogos da seleção. Posso até ver alguma partida, principalmente nos mata mata, para assistir um bom jogo de futebol, mas sem o entusiasmo que sinto ao ver um jogo do Timão. Falta algo fundamental, falta emoção. O mesmo acontece nas partidas da seleção brasileira. Não me identifico com o time e não me sinto representada por esse catadão de "estrangeiros" que atuam na seleção da cbf (com minúscula mesmo). Não consigo senti-la como representante do meu país, mas sim de uma empresa corrupta e corruptora. E para piorar, diferente do que acontece em outros continentes, por conta de um calendário esdrúxulo, ela ainda desfalca os times durante o campeonato nacional. Os clubes mantém os jogadores, pagam seus salários, cuidam de sua saúde, treinam e investem neles e em momentos importantes, muitas vezes decisivos, são alijados pela cbf dos seus melhores representantes. Não acho justo.  Mas não é só isso. Não percebo na seleção uma u

Caindo pelas tabelas

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Os últimos jogos evidenciaram um momento crucial para o Corinthians. Parece que estamos chegando ao fundo do poço com um time desorganizado, com atletas desligados, desconcentrados e displicentes e com a comissão técnica sem conseguir mudar tão nefasta situação. O time está desmotivado e parece que os jogadores ligaram o piloto automático, (para não dizer algo mais pesado e deselegante), deixando-nos atônitos e assustados. Perplexos, não queremos acreditar nessa queda que começou a se delinear no segundo turno do Brasileirão/2017, que só vencemos devido a gordura acumulada no início do campeonato. O novo técnico não está sabendo o que fazer diante da situação calamitosa e em que pese o atenuante de desfalques (de jogadores e da comissão técnica) e elenco limitado, nada tem contribuído para estancar os maus resultados. Não vou responsabilizá-lo totalmente pelo que vem acontecendo, mas, como novo comandante, cabe-lhe a tarefa de conduzir a equipe e de melhorar o desempenho. O últi

Empate com sabor de derrota

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Empatar em casa com um time que briga para não cair tem o sabor de uma derrota. Eu sei que o time está desfalcado, que o calendário está apertado, que desde que Osmar Loss assumiu como técnico foram 6 jogos em 18 dias sem tempo de treinar, mas sei também que, embora bem postado defensivamente, o adversário é tecnicamente fraco, estávamos jogando em casa com o apoio da torcida e, mesmo sem jogadores fundamentais, nosso time ainda é muito superior ao Vitória.  Na realidade, o Corinthians entrou em campo sem concentração e, afobado e desorganizado, não conseguiu fazer nem um mísero golzinho para conseguir os três pontos e subir na tabela. Sem intensidade nas jogadas, com dificuldades na criação e ao finalizar, sem objetividade e sem determinação deu muito espaço ao adversário.  Com 57% de posse de bola, não soube aproveitá-la, utilizando-se de jogadas pouco objetivas e toques de lado. Foi mal em todos os fundamentos. Errou muitos passes (42), lançamentos (25) e cruzamentos (23). So

Está complicado

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Mais uma vez o Corinthians não conseguiu segurar o resultado e levou o empate em mais um vacilo da nossa defesa. Precisávamos da vitória, não só para subir na tabela de classificação, mas também para acalmar os ânimos da torcida e resgatar a confiança do time. Ela não veio, não apenas por erros nossos. O jogo teve clara influência da arbitragem que, além de não assinalar várias faltas a nosso favor, deixou de marcar um pênalti claro, quando Renato desviou com a mão uma bola dentro da área. Aliás, esse juiz é aquele que, no ano passado anulou um gol legítimo do Jô.  No entanto, não podemos atribuir o nosso insucesso, apenas aos erros de arbitragem. Após fazer o gol, como tem sido frequente, o Corinthians recuou demais e deu muito espaço ao adversário. E Osmar Loss errou ao tirar o Pedrinho e deixar em campo o apagado Rodriguinho. Parece que a não ida para a Copa mexeu com o meia, que piorou muito seu desempenho em campo.  Nossa defesa não mais apresenta a solidez anterior. Sem Cá

Nem desempenho nem resultado

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Sabia que o jogo não seria fácil, mas não esperava uma derrota. Acreditava que, no mínimo, arrancaríamos um empate. O resultado foi o pior possível e o desempenho deixou a desejar. Com exceção da vacilada no gol que tomamos, a defesa até que foi bem, só que bobeou num lance crucial. Aos 34 minutos da etapa final, Diego abriu para Lucas Paquetá, que  chutou para o gol,  Walter defendeu, mas deu rebote, e Felipe Viseu entrou livre na área, abrindo o placar para os rubro negros, resultado que se manteve até o final da partida.  Com 45% de posse de bola, o Corinthians teve problemas na transição, na criação e na finalização. Errou passes (26), cruzamentos (1 certo e 20 errados), lançamentos (17), finalizações (3 certas e 8 erradas) e sofreu 29 desarmes. Não conseguiu aproveitar os contra ataques, foi desarmado com facilidade e faltou poder de definição das jogadas.  Com a contusão do Jadson e a entrada do Roger, o time mudou o esquema tático. No entanto, sem poder de criação, a bol