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Mostrando postagens de 2021

Um choque de realidade

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Apesar de ocupar o sexto lugar na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, o Corinthians não apresenta um bom desempenho e sua colocação engana quem analisa sua produção apenas pelos dados estatísticos. Mas, estes revelam as dificuldades enfrentadas pelo time. Mesmo atuando em casa, a maioria das suas vitórias são pelo placar mínimo, até quando enfrenta times da parte inferior da tabela e os que estão na zona de rebaixamento.  Hoje temos um elenco bastante qualificado, mas que não está apresentando um rendimento compatível com o alto nível dos atletas. Temos um repertório pobre em que faltam variações de jogadas e um jogo previsível, facilmente anulado por um técnico adversário minimamente atento. Geralmente o time é mal escalado e os erros da escalação precisam ser corrigidos no segundo tempo. Mas, parece que o técnico é avesso a mexer no time e sempre o faz parcial e tardiamente. Não é por acaso que geralmente só vencemos e/ou empatamos ao final dos jogos.  Não sei se é por

Valeram os três pontos

Jogando em casa e com parte de sua torcida, a expectativa era de um jogo melhor do Corinthians, pelo menos com mais raça e mais entusiasmo. No entanto, não foi isso que presenciamos na Neo Química Arena, em Itaquera, São Paulo, SP. Não sei se foi a contusão do William, aos sete minutos de jogo, que influiu no ânimo dos jogadores, mas vimos em Itaquera um jogo morno, lento e sonolento, com uma tática equivocada, com o ataque muito preso e com pouca aproximação entre o meio campo e o ataque. Também ficou visível, a falta de variação de jogadas, revelando a pobreza de repertório da equipe. Na realidade, foi um jogo sem brilho e com pouca efetividade e criatividade.  Merecem destaque as atuações de Cássio, que  fechou o gol com boas defesas e garantiu a vitória, de Gabriel Pereira, autor do gol da vitória, de Gustavo Mosquito, autor do cruzamento para o gol, bem como o bom desempenho do experiente Fábio Santos. É importante assinalar o amadurecimento do Gabriel Pereira, que atuou focado na

Que decepção!!!

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Após um empate heroico por 2 a 2 com o Red Bull Bragantino fora de casa e uma vitória por 3 a 1 contra o Bahia na Neo Química Arena, nossa expectativa era uma vitória sobre o Sport de Recife. Mesmo jogando fora de casa, o fato do adversário estar na zona de rebaixamento, ter um elenco mais limitado, pior estrutura para preparação bem como condições salariais muito inferiores, colocava o Timão como favorito contra o time pernambucano. No entanto, fomos surpreendidos com a derrota e o time voltou para casa sem um mísero pontinho.  Mesmo com uma escolha tática equivocada, o Corinthians fez um primeiro tempo equilibrado, mas não levou perigo ao adversário. O jogo foi morno e faltou mobilidade na partida, além de criatividade no meio campo para engendrar as jogadas necessárias. O Timão esteve muito apático e o Sport mais ligado no jogo. O coletivo não foi bem, dificultando o desempenho individual dos jogadores. A ausência de William foi muito sentida pelos homens que estavam em campo. Além

No sábado, leitão à pururuca, no domingo, feijoada completa

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Assim foi o nosso final de semana, com muita torcida e muita alegria. No sábado, o time masculino arrebentou o nosso arquirrival com dois gols do Regis Guedes e no domingo as Patroas mostraram quem manda no futebol feminino, vencendo as Peppas por 3 a 1, (4 a 1 no agregado), com gols de Agustina, contra, Adriana e Gabi Portilho. Com o resultado, pela terceira vez, o Corinthians sagrou-se Campeão Brasileiro de Futebol Feminino, tornando-se assim, o maior vencedor do Futebol Feminino, (2018, 2020 e 2021), disputando a sua 5ª final consecutiva. Nos dois jogos da final, ida e volta, o Timão foi muito superior ao Palmeiras e a meia Gabi Zanotti, na minha opinião a melhor em campo, foi impecável na marcação e na distribuição do jogo. Invicto nos mata mata, o Corinthians venceu os jogos de ida e de volta disputados com o Avaí Kindermann, Ferroviária e Palmeiras. No jogo masculino, estiveram juntos pela primeira vez, os quatro importantes reforços da temporada: Giuliano, Renato Augusto, Willia

Empatando e empacando

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Virou rotina empatar com times que estão abaixo na tabela e empacar na classificação. O Corinthians já poderia estar tranquilo na zona de classificação para a Copa Libertadores e não na Pré Libertadores. Embora os reforços ainda precisem de ritmo de jogo e entrosamento, o Corinthians tem um time bem superior àqueles com quem empatou nas últimas partidas e vencê-los seria obrigação. Mas, essa mania de recuar após o gol chega a ser irritante e o resultado é  previsível, levar o empate e, às vezes, a virada.  Com a possibilidade de fazer até cinco substituições, dá para colocar jogadores descansados em campo e até mudar o esquema de jogo. Mas, para o Sylvinho isso deve ser desnecessário, pois, nem sempre utiliza-se dessa estratégia. E mesmo com jogadores se arrastando em campo, como foi o caso de Jô e Gabriel na última partida. o treineiro tirou o Giuliano que aparentemente não estava cansado. Na realidade, passa o tempo e o time não tem mostrado a evolução esperada.  No Campeonato Brasil

Empate com sabor de derrota

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Mais frustrante que ver seu time empatar com quem está na parte inferior da tabela, é vê-lo ser dominado no primeiro tempo por quem está muito abaixo na classificação, tem uma folha salarial bem inferior e treina em condições mais modestas. Com um início muito ruim, com problemas na saída de bola, pouca marcação no meio campo, erros de passes, pouca criação, muitos erros individuais, falta de objetividade e com um gol do adversário devido a uma falha corinthiana, terminamos a etapa inicial em desvantagem no marcador e voltamos do intervalo tendo que correr atrás do prejuízo. O Juventude não se amedrontou com o peso da nossa camisa e atuou com um time bem armado, apresentando-se com muitas variações de jogadas e encurralando o Corinthians no campo de defesa. A forte marcação do Juventude impôs sérias dificuldades ao Timão e Renato Augusto, super marcado, não conseguiu ter o seu melhor desempenho. Mesmo tendo em campo reforços de muita qualidade, Giuliano, Renato Augusto e Roger Guedes,

Churrasco com chimarrão

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Ir à cidade de Porto Alegre e voltar sem experimentar um churrasco e um chimarrão é o mesmo que ir à Roma e não ver o Papa. Isso significa usufruir do melhor que a cidade tem a oferecer. Assim, a vitória do Corinthians sobre o Grêmio, mesmo pelo placar mínimo, teve o sabor da iguaria gaúcha. Com uma atuação consistente do Timão, num jogo muito disputado e equilibrado no primeiro tempo, apesar de muitos passes errados de ambas equipes, e de um segundo tempo mais amarrado, o Timão conseguiu, aos 34 minutos da etapa final abrir o placar com Jô, numa boa cobrança de falta do Vitinho. O Corinthians correu poucos riscos, apesar de ter feito um jogo abaixo da média das partidas anteriores. Com uma boa defesa e com mais uma atuação de gala do João Victor, e com o Giuliano muito bem marcado no meio campo, o ataque foi apenas regular e sentiu a ausência do Fagner. Merecem destaque as atuações da dupla de zaga, Gil e João Victor bem como do Vitinho, Giuliano, Renato Augusto e Jô. Luan, sem ritmo

Agora falta reforçar o ataque

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Tudo indica que, aos poucos, o Sylvinho está dando um jeito no time do Corinthians, que está voltando a jogar bem e a ser competitivo. Compreendo a ansiedade do torcedor - que também é a minha - pelos bons resultados, mas, diante da evolução do time, bem como pelo que ele vem apresentando nos últimos jogos, tenho que admitir que a paciência é a virtude a ser cultivada neste momento em que a defesa e o meio campo estão tendo um bom desempenho e o clube está se mexendo para qualificar o ataque com uma nova contratação.  Não resta dúvida que a dupla Gil e João Victor deu liga na defesa, embora ainda faltem reforços de reservas nas laterais, e que a vinda de Giuliano e Renato Augusto qualificaram o meio campo. No entanto, ainda carecemos de contratações para o ataque. Espero que cheguem em breve.  No jogo contra o Athlético-PR, o time fez um bom primeiro tempo diante de um adversário muito fechado, que nem parecia estar jogando em sua casa. No entanto, teve dificuldades de criar chances de

Grande vitória na reestreia de Renato Augusto

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Não poderia ter sido melhor a reestreia do Renato Augusto no jogo  do Corinthians contra o Ceará, na Neo Química Arena em Itaquera. O resultado foi 3 a 1 fora o baile, com dois gols do Adson e um do reestreante Renato Augusto, que logo no seu primeiro jogo, já mostrou o seu cartão de visitas. Com domínio total no primeiro tempo, o Corinthians recuou na etapa final, possibilitando algumas investidas do Ceará, mas nada que inviabilizasse a vitória dos alvinegros paulistas. Apresentando uma postura diferente, mais propositiva, o Timão foi um time seguro na defesa e dinâmico no ataque.  Foi um jogo em que o Corinthians não só venceu, mas convenceu. O Ceará não perdia há 11 jogos, e este foi, sem dúvida, o melhor jogo do Silvinho no comando do Corinthians. Com uma partida irretocável do João Victor, abrilhantada pela atuação dos meninos da base Adson e Roni, além da organização da equipe no meio campo e com a atuação brilhante do reestreante Renato Augusto, o time apresentou um futebol efic

Uma andorinha só não faz veráo

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Não resta dúvida que a presença do Giuliano qualificou o meio campo e aumentou o poder criativo do Timão. Mesmo assim não foi suficiente para o Corinthians vencer a partida e, apesar da sua superioridade em campo, não passamos de um empate contra o Santos. Pela sua atuação, o time do litoral saiu no lucro. Tivemos um gol e um pênalti anulados pelo VAR. Esse novo procedimento de arbitragem, transformou o juiz de campo em mero instrumento da tecnologia, com grande perda de seu poder decisório. Tudo indica que com a introdução do VAR, esse árbitro não apita quase nada. O futebol perdeu a sua espontaneidade e com ele, perdemos o momento da maior emoção, o da comemoração do gol, pois, geralmente precisamos aguardar sua confirmação pelo VAR.  A qualificação do meio campo pela presença e boa atuação do Giuliano, não foi suficiente para a vitória, pois faltaram parceiros capazes de potencializar tal criação, transformando-a em gol. Obviamente que nenhum jogador sozinho resolve se o time não ti

Vexame em Itaquera

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Esperávamos um jogo difícil em que o Corinthians precisaria atuar super concentrado e dar o máximo de si para obter sucesso no jogo. Mas isso, infelizmente, não ocorreu. O time entrou assustado e acuado, sem nenhum entusiasmo e, aparentemente, já derrotado. Sem nenhuma motivação, abdicou de jogar; aos 07 minutos do primeiro tempo já estava perdendo o jogo e, no intervalo, foi para o vestiário perdendo de 3 a 0. Na etapa final, parece que o Flamengo estava satisfeito com o resultado e apenas administrou a partida. No finalzinho do jogo, quando não mais havia tempo para nada, o alvinegro resolveu jogar. Vitinho marcou o gol de honra e Mateus Vital mandou uma bola no travessão. E nada mais aconteceu, além de mais uma derrota em Itaquera.  Jogando em ritmo de treino, o time carioca brincou de jogar futebol diante de um Corinthians desligado, desmotivado e desorganizado, que só fez sua primeira finalização aos 35 minutos do jogo. Além de entrar morto em campo, sem disposição e sem vontade,

Outra profecia auto realizada

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A vitória sobre o Cuiabá foi outra profecia auto realizada. Mesmo estando na parte de baixo da tabela de classificação, nosso último adversário se assanhou no segundo tempo, aproveitando-se de nossa recorrente queda de rendimento na etapa final. Mesmo assim, o Corinthians conseguiu se segurar e vencer o jogo por 2 a 1. Os gols corinthianos foram marcados no primeiro tempo pelos "garotos da base" Roni e Adson. Na etapa final, o Cuiabá diminuiu com Rafael Elias. Nem todas as substituições do Sylvinho funcionaram e as entradas de Vitinho e Vital nos lugares de Adson e Cantillo, pioraram o desempenho do time.  Com mais de uma semana para descanso e treinamentos, a expectativa era de um rendimento bem superior. Roni, Adson, Gabriel e João Victor foram os destaques positivos do jogo. Cássio protagonizou alguns lances bisonhos e, assim como Vitinho, Marquinhos e Fábio Santos, teve um mau desempenho.  Se no primeiro tempo, o Corinthians teve uma atuação segura, o time  mato-grossense

Uma profecia auto realizada

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No post anterior afirmei que o Corinthians, salvo honrosas exceções, vence os times da parte inferior da tabela e perde daqueles que se encontram nas primeiras posições. Isso não ocorre apenas devido às ações do técnico, quando ele escala e substitui mal ou quando toma decisões equivocadas, engessando Fagner na marcação ou colocando Gabriel para armar o jogo. Acontece também devido às limitações do elenco e à precariedade do preparo físico dos jogadores do time, que quase sempre "morre" no segundo tempo. Contra o Atlético-MG a profecia também se auto realizou. Num bom e equilibrado primeiro tempo, o Corinthians, saiu na frente, iludindo o seu torcedor. Mas, cansado e extenuado, não conseguiu manter o ritmo e no segundo tempo levou a virada, com dois gols do Hulk. Jô, que poderia ter mudado o resultado, perdeu dois gols imperdíveis, evidenciando que não precisamos de um reserva para ele, mas sim de um centro avante para ser titular. Aliás, a etapa final, como em jogos anterior

Uma oscilação normal?

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O que está acontecendo com o Corinthians? Quando achamos que a casa está sendo arrumada, lá vem a bordoada de uma derrota e fica a dúvida se tudo o que vimos e vivenciamos não passou do voo da galinha. Mas se analisarmos que foram 14 partidas em 46 dias, o que em média significa um jogo a cada três dias, que temos um elenco limitado e ainda incompleto, bem como o terceiro técnico efetivo do ano, sendo que os dois primeiros quase nada agregaram ao time, além de darem aval à contratação de jogadores sem um mínimo de qualidade para vestirem nossa camisa e que o treinador atual e o elenco ainda estão se ajustando, não podemos perder a esperança de um futuro melhor.  Mais do que do elenco e dos jogadores, temos que cobrar da diretoria a contratação de atletas para as posições carentes. A torcida tem protestado contra a inércia da diretoria e a chegada de novos reforços tem sido especulado pela imprensa esportiva, mas só teremos tranquilidade após os contratos serem assinados e com os novos

Arrumando a casa

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Não foi um jogo brilhante, mas deu para o gasto. O importante é que o time está há seis jogos sem perder e mostrando evolução. A defesa já está arrumada e o setor ofensivo, mesmo com falta de peças importantes, tem feito o arroz com feijão e segurado o rojão. Podemos dizer que tem dado para o gasto e afirmar, sem medo de errar, que hoje temos um time organizado e a casa está sendo arrumada. Méritos do Sylvinho e de sua comissão técnica.  Superior em quase toda a partida, o Timão só tomou sufoco do adversário nos minutos finais do jogo. Com um sólido sistema defensivo, o melhor da Série A do Brasileirão, o Corinthians tem apenas 7 gols sofridos em 10 jogos. Contra a Chapecoense o time teve 65% de posse de bola, 05 finalizações certas, 07 erradas, 483 passes certos, 32 passes errados, 22 desarmes certos, 02 errados, 07 cruzamentos certos e 24 errados. (Dados do Footstats). Aos 14 minutos da etapa final, numa jogada envolvendo Gustavo Silva, Gabriel e Jô, o centro avante abriu o placar e

Corinthians 1 x 1 Arbitragem + Internacional

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Não foi um pênalti polêmico. Foi um pênalti inexistente. Se um impedimento, como diz o próprio nome, impede a próxima jogada, por que não impediria uma cobrança de pênalti? Será que cobrança de pênalti não é uma jogada e não faz parte do jogo? Ou será que os árbitros, inclusive o de vídeo (VAR) são incompetentes? Ou estão de má fé? Ou tudo junto e misturado?  O Corinthians começou bem, mas caiu de produção. Muito previsível, faltou variação de jogadas, bem como melhor atuação dos volantes. Obviamente que o pênalti inexistente, convertido pelo Edenilson, fazendo, mais uma vez, valer a lei do ex, desequilibrou emocionalmente os jogadores. Aos 34 minutos da etapa final, Jô empatou o jogo, diminuindo o prejuízo, mas não a incompetência e/ou má fé da arbitragem. O Inter, com 4 derrotas e 4 empates, segue sem vencer em Itaquera e, mesmo sendo descaradamente  beneficiado, não conseguiu quebrar o tabu.  Apesar das dificuldades encontradas, o Timão não fez um mau jogo. A equipe apresentou ponto

Um Majestoso sem Majestade

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Um Majestoso sem Majestade e muito mais próximo a um duelo de plebeus. Mais frio que o clima gélido que fazia na Neo Química Arena, o futebol apresentado por ambos os times foi de congelar a paciência de quem resolveu assistir a peleja. Parecia que ninguém queria vencer e que zero a zero era um bom resultado. O frio de Itaquera deve ter congelado o futebol apresentado pelos dois times. Faltou intensidade, faltou emoção, faltou criatividade, mas sobrou ineficiência ofensiva. Gustavo Mosquito, bem marcado, foi anulado pela defesa adversária.  Sylvinho conseguiu organizar o time e criar uma defesa efetiva e segura, mas ainda não foi capaz de acertar o setor ofensivo, refém da Mosquitodependência. Consequentemente, anulando esse atacante, o ataque torna-se inoperante. E para complicar, não temos um meia armador clássico capaz de aumentar o poder criativo e potencializar o setor ofensivo.  Apesar da falta de emoção, o jogo foi equilibrado e o resultado foi justo. Em ambos os times faltou cr

Que papelão meu Timão!!

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Quando penso que as coisas estão melhorando, lá vem uma vacilada do time e mais uma decepção. E outra desilusão. Tudo caminhava para mais uma vitória, mais três pontos e um avanço na tabela. Mas uma bobeada da defesa pôs tudo a perder e lá se foram dois pontos preciosos. E poderia ser pior. Corremos o risco de perder o jogo e de voltar para casa sem nada a mais na bagagem.  Não sei o que acontece, pois o time sempre "morre" na etapa final, pondo a vitória em risco e perdendo-a como no último jogo. Ainda bem que conseguiu segurar o empate porque uma derrota seria um resultado pior. Por que isso acontece? Displicência e negligência dos jogadores? Não creio. Os atletas saem do jogo extenuados e os que mais correm, de tão cansados, geralmente pedem para sair antes do apito final. A hipótese mais provável é a falta de preparo físico para aguentar o ritmo da partida. Creio que o time precisa repensar e melhorar o preparo dos atletas para evitar situações frustrantes como têm ocorri

Voltando a vencer. E a convencer

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Na esperança de que o bom jogo do Corinthians contra o Sport de Recife não seja apenas o voo da galinha, mas sim o alavancar da era Sylvinho, a primeira de uma série ininterrupta de vitórias, devo testemunhar que este foi um jogo agradável de assistir, o que me faz acreditar que, aos poucos, o técnico está conseguindo arrumar o time e fazer dele uma equipe competitiva.  O Corinthians começou bem e teve o controle do jogo até a metade da etapa final, mostrando uma boa evolução na temporada. Superior na maior parte da partida, venceu pelo placar de 2 a 1, teve um gol anulado e mandou duas bolas na trave. Com uma atuação segura, bons lances, triangulações e com o meio campo mais participativo, potencializando o desempenho ofensivo, a equipe beneficiou-se das mudanças promovidas pela comissão técnica. A troca de Roni pelo Vitinho tornou o time mais leve e mais ágil e a entrada de Jô, um centro avante de ofício, mas não parado na área esperando a bola chegar, mas sim buscando o jogo, foi fu

Empatando e empacando

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Com um primeiro tempo muito previsível, sem criatividade e jogando fechadinho para não tomar gol, o Corinthians iniciou o jogo contra o Bahia com um futebol feio, morno. sonolento, burocrático e sem brilho. Melhorou na etapa final, mas não ao ponto de vencer a partida e avançar na tabela de classificação.  Foi um jogo tecnicamente fraco, apesar do bom desempenho da dupla de zaga e da boa exploração dos laterais. O time teve muita dificuldade na criação e o ataque foi muito ruim, com poucos chutes ao gol. Mesmo com mais oportunidades que o adversário, faltou capricho para concluir as jogadas. Apesar de apresentar uma boa organização e controle de bola, o time errou muito no arremate final. Com boa atuação defensiva, a equipe ressente da falta de intensidade e criatividade do meio campo para a frente. Fagner, Cantillo e Cássio foram os melhores em campo. Roni, Araos, Jô e Cauê não tiveram um bom desempenho e ficaram devendo futebol.  O Corinthians teve 48% de posse de bola, 10 finalizaçõ

Acorda Duílio, antes que seja tarde demais

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O que é preciso fazer para a diretoria do Corinthians reforçar o time e fazer dele uma equipe competitiva e vencedora? Que o elenco é limitado e não tem pernas para jogar 90 minutos todos já sabem. Então por que não tomam as providências necessárias? Se a eliminação em dois campeonatos e o mau desempenho no único que lhe restou não é suficiente para o time acordar, o que resta fazer? Uma visitinha da torcida ao CT ou ao quinto andar do Parque São Jorge resolveria os problemas que o time vem enfrentando nessa temporada? Ou terminaria na clássica resposta de que o time está sem dinheiro?  Já está mais do que visível de que o problema não é o técnico. Se nenhum dos que passaram pelo clube na temporada conseguiu um bom desempenho da equipe, é óbvio que existe algo mais a ser cobrado da diretoria corinthiana. E o diagnóstico já está claro e visível. O elenco é limitado e o Corinthians ainda é um time em formação, portanto ainda não consolidado. Quando pensamos que o time vai engrenar, um no

Tudo igual no derby

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Um derby é sempre um campeonato a parte. E o Corinthians, sob o comando do Sylvinho, fez jus a esse conceito jogando de igual para igual contra o time da Barra Funda. Embora com um time com grande defasagem técnica, o Timão não se deixou abater contra o rival. Mesmo tomando gol no início da partida, o time buscou o empate e lutou pela vitória que infelizmente não veio.  Sendo o Palmeiras um time já consolidado e o Corinthians um time em construção e com um técnico que assumiu o comando recentemente, o Timão, com muita garra e vontade, foi capaz de superar as dificuldades técnicas e poderia até ter vencido o jogo. Com uma boa defesa, mas com o setor ofensivo ainda em construção, conseguiu marcar o adversário no seu campo e mostrou-se um time seguro e organizado. Foi um a equipe incansável e veloz e, indubitavelmente, essa foi a melhor atuação corinthiana sob o comando do Sylvinho. Gustavo Silva, Gabriel, Cantillo e Fábio Santos foram os melhores em campo. Ao contrário, João Victor, Luan

Resta um

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Após ser eliminado da Copa Sul Americana e da Copa do Brasil, restou ao Corinthians apenas a participação no Campeonato Brasileiro. Sua participação  em apenas uma competição, com mais tempo para treinar, aumenta-lhe a responsabilidade de fazer uma uma boa campanha no torneio nacional bem como as expectativas  quanto ao trabalho do Sylvinho na recuperação da equipe. Mas, exigir um bom desempenho de um elenco tão limitado é algo que beira a crença num milagre pelos deuses do futebol. Para que isso aconteça, é imprescindível reforçar o elenco, prioritariamente no setor ofensivo.  Com uma boa organização defensiva, o Timão empatou por 0 a 0 com o Atlético-GO, mas como precisava vencer por três pontos de diferença, foi eliminado da Copa do Brasil. Apesar do time ter demonstrado muita vontade em campo, as limitações técnicas do setor ofensivo inviabilizaram um melhor resultado e a classificação para a próxima fase. Com problemas na criação e construção das jogadas, com os laterais presos na

Paciência é uma virtude...

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Após duas derrotas sob o comando de Sylvinho, o Corinthians obteve sua primeira vitória com o novo técnico num jogo convincente, objetivo e consciente. Vimos em campo um time mais organizado, compacto, seguro e com boa atuação defensiva. Com certeza essa vitória deu tranquilidade para o Sylvinho desenvolver o seu trabalho além de contribuir para a auto estima da equipe.  Com uma nova postura, mais organizado defensivamente, com jogadas mais trabalhadas, principalmente no primeiro tempo, e com boa proteção defensiva, o trio de volantes fez 8 desarmes, 5 interceptações e também foi responsável por 2 chutes travados. Na etapa final, o Corinthians não conseguiu manter o mesmo pique, mas o América-MG não conseguiu aproveitar a situação. Na organização do time, Sylvinho priorizou a defesa e assim tivemos no jogo uma solidez defensiva e uma pobreza ofensiva, tanto que o gol que deu a vitória corinthiana resultou de um pênalti magistralmente cobrado pelo Fábio Santos.  Sylvinho demorou para su