Uma nau desgovernada e à deriva
Apesar das limitações, poderíamos ter ganho o jogo e o campeonato se tivéssemos jogado como Corinthians. Após desperdiçar as vantagens do jogo do Pacaembu, o time foi para a decisão final sem ter corrigido os erros do 1º jogo e apresentando um futebol com menos qualidade em relação ao jogo anterior. Fez um péssimo 1º tempo, sendo que após levar o gol aos 19 minutos, descontrolou-se totalmente, como vem ocorrendo desde o final do Campeonato Brasileiro. No 2º tempo, até que tentou uma reação, abortada pelo 2º gol do adversário.
Desconcentração, esquema tático confuso, zaga nervosa, insegura e desatenta, goleiro, também, nervoso e inseguro, meio campo desorganizado, inoperante e embolado, ausência de criação, atacantes isolados e encaixotados pelos zagueiros adversários, erros de passes e pouquíssimos chutes a gol. O nervosismo e o descontrole foram tantos que até o experiente Chicão, capitão do time, acabou levando cartão numa falta boba e desnecessária.
Liedson, totalmente isolado e fortemente marcado, buscava a bola no meio campo, pois os meias nada criavam. O 1º gol saiu numa falha do Castan, que sentiu o peso da decisão e do caldeirão da Vila, apresentando um rendimento muito inferior ao de jogos anteriores. Pelas laterais, Alessandro, com a raça de sempre, fez a sua parte, enquanto pela esquerda pouco avançamos.
Liedson, totalmente isolado e fortemente marcado, buscava a bola no meio campo, pois os meias nada criavam. O 1º gol saiu numa falha do Castan, que sentiu o peso da decisão e do caldeirão da Vila, apresentando um rendimento muito inferior ao de jogos anteriores. Pelas laterais, Alessandro, com a raça de sempre, fez a sua parte, enquanto pela esquerda pouco avançamos.
![]() |
Adicionar legenda |
No 2º tempo o time voltou mais ligado e, até tentou, na pura raça, reverter o resultado. Os jogadores foram para cima, mas, desorganizadamente, pois com um esquema tático nulo, foi apenas uma correria sem objetividade, na base do improviso e do “salve-se quem puder”. O 2º gol, num lance infeliz em que o Júlio César não conseguiu segurar a bola molhada, acabou com as poucas chances que ainda tínhamos de levar o jogo para os pênaltis. Mas, eis que Morais consegue fazer um gol e reacende as esperanças. Numa correria desenfreada o time vai pra cima, mas sem técnica e sem precisão tática, com o campo molhado e sob a marcação precisa dos jogadores adversários, acabamos perdendo o jogo e o campeonato. E, como estávamos no porto, ficamos a ver navios... e o Santos levantar a taça de campeão.
Final mais melancólico. Nadamos, nadamos e, literalmente, morremos na praia, afogados pelos nossos próprios erros.
Pudera! Com um comandante que deixou o barco à deriva, só poderíamos mesmo naufragar.
Mas, pensando bem, com todas as limitações que temos, até fomos longe demais. E, se chegamos à final, foi pela raça e pelo esforço individual de jogadores que foram verdadeiros guerreiros em campo. A esses, os parabéns e o reconhecimento da Fiel.
Crédito das imagens
canelada.com.br
futebolmix.com
esporte.ig.com.br
portalpaulinia.com.br
esporte.ig.com.br
meadd.com
Crédito das imagens
canelada.com.br
futebolmix.com
esporte.ig.com.br
portalpaulinia.com.br
esporte.ig.com.br
meadd.com
Comentários
Postar um comentário