Que meleca fez este juiz!

No jogo contra o Emelec, a arbitragem fez a maior meleca. O árbitro José BuESTRAGO só faltou vestir o uniforme azul, pegar a bola e fazer o gol. Inverteu faltas, inventou faltas contra nós e faltas a nosso favor só marcou as do campo de defesa. Só para exemplificar, o Émerson apanhou o jogo inteiro e ele só marcou na 7ª falta que ele sofreu. Quando íamos para o ataque, sempre arrumava uma falta mandraque pra parar a jogada. Tanto fez que deixou todo mundo nervoso. 
Amarelou meio time e expulsou o Jorge Henrique. Em apenas 90 minutos, José Buitrago advertiu os brasileiros mais vezes do que os seis árbitros juntos, em toda a primeira fase da competição sul-americana. Nas seis partidas da fase de grupos, com um total de 540 minutos, foram apenas sete cartões amarelos. Ou seja, uma advertência a cada 77 minutos.
Na noite de quarta-feira em Guayaquil, ao dar sete cartões amarelos e um vermelho, o colombiano cravou uma média de uma advertência a cada 11 minutos. Leandro Castán, Chicão, Danilo, Willian, Émerson e Edenílson levaram amarelo, enquanto Jorge Henrique foi advertido com amarelo e, posteriormente, vermelho.
Desembarque e entrevistas
Palavras do Presidente
Palavras do jogador
A situação foi tão vergonhosa, a arbitragem foi tão caseira e tendenciosa que todos saíram do jogo irritados e reclamando muito. Tite, os jogadores e até o presidente Mário Gobbi, vieram a público protestar contra as arbitrariedades cometidas contra o Timão. O técnico, de tão nervoso, pediu um tempo para dar entrevista, mas, mesmo assim, não conseguiu segurar a revolta e a indignação. Bastante alterado, em meio a palavrões, declarou-se profissionalmente envergonhado com a arbitragem. Mas, ao mesmo tempo em que criticou veementemente a atuação do colombiano Jose Buitrago, Tite pediu concentração aos seus jogadores para a partida de volta, na próxima quarta-feira, no estádio do Pacaembu, São Paulo. 
Estatísticas
Mas, embora a atuação do árbitro tenha sido vergonhosa, o empate sem gols não pode ser debitado apenas na conta de José BuESTRAGO. Quando li que Tite havia armado o time pra jogar no contra ataque já senti um frio na barriga, prevendo encrenca. Jogando como time pequeno, valorizamos o adversário e corremos sérios riscos, ainda mais com o técnico deles declarando que não iria nos deixar ficar com a bola. Só não disse que iria ser na base da pancada e com a conivência da arbitragem. Mesmo no 1º tempo, com o time completo, priorizamos a marcação  e esquecemos da criação. A bola pouco chegava, William ficou isolado e, quando a bola chegava, errávamos os chutes. Durante todo o jogo só finalizamos 7 vezes e apenas uma certa. Mas, o pior de tudo foi o descontrole emocional dos jogadores, que entraram pra jogar futebol e não estavam preparados para lutar MMA. Com exceção do Cássio iceberg, os atletas entraram na pilha dos equatorianos e das lambaças do árbitro, passaram a revidar as agressões não penalizadas, reclamaram muito e, sem perceber, deram munição para o adversário. Resultado, muitos passes errados, bolas perdidas, meio time amarelado e expulsão do Jorge Henrique, que, emocionalmente, nem parecia um jogador de 30 anos, maduro e experiente, mas um adolescente juvenil. Aliás, o time se desestruturou de tal forma que, de tão nervoso, mais parecia um grupo de colegiais que não estudou a matéria, em dia de prova. Até jogadores que tem feito a diferença, como Danilo e Paulinho, pouco produziram. Depois da expulsão, o jogo virou ataque contra defesa, não nos restando outra saída, que  não fosse segurar o empate, o que conseguimos, principalmente, pela bela atuação do goleiro Cássio.
O goleiro foi o nome do jogo. Frio, calmo, seguro e tranquilo, fez belas e difíceis defesas, saindo-se muito bem, não só nas bolas altas, mas também nas bolas rasteiras. E demonstrou muita segurança na saídas do gol e, batendo tiro de meta, iniciou vários contra ataques, a maioria abortados por faltas inventadas pela arbitragem. Cássio, chamado de cadeado pelos jornais equatorianos por ter fechado o gol, foi muito mais que isso. Pela segurança apresentada, foi o segredo do cofre.

Fiação do estádio
As condições de jogo para a equipe visitante foram péssimas. Impedido de fazer o treino de reconhecimento do gramado, agredidos pela torcida adversária durante o aquecimento com gás pimenta, jogando num estádio péssimo e num gramado que mais parecia um pasto, os jogadores continuaram sofrendo dentro de campo com as pancadas e provocações dos equatorianos e com as trapalhadas de um árbitro caseiro, incompetente, tendencioso e parcial. Diante de tanta arbitrariedade todos se revoltaram e o presidente do Corinthians até declarou que a organização do torneio é uma várzea, o que, pessoalmente, acho uma grande ofensa para a várzea, cujos campeonatos são mais organizados, sérios e honestos do que temos visto na Libertadores, onde os desmandos não atingem apenas o Corinthians, mas os demais times brasileiros. Mas, aproveitando a deixa, faço um apelo ao presidente:
Sr Mário Gobbi, já que o torneio é uma várzea, porque não cobrar ingressos com preços de várzea?
O próximo jogo, dia 9 de maio, no Pacaembu, será nossa prova final e decisiva. É o grande desafio. Para permanecermos no campeonato precisamos vencer o Emelec. Temos condições para isso, desde que consigamos manter o equilíbrio emocional e jogarmos o que sabemos, pois o adversário é fraco e um time de uma única jogada. Mas isso é assunto para um próximo post.

Ficha técnica - Emelec (Equador) 0 X 0 Corinthians 
Local: Estádio George Capwell, em Guaiaquil (Equador)
Data: 2 de maio de 2012, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: José Hernando Buitrago (COL)
Assistentes: Abraham González e Wilson Berrío (ambos da COL)
Cartões Amarelos: Leandro Castán, Jorge Henrique, Emerson, Danilo, Edenílson, Chicão (Corinthians); Gaibor, Achilier (Emelec) 
Cartão Vermelho: Jorge Henrique (Corinthians) 
Emelec-Equador: Dreer; Carlos Quiñonez, José Quiñónez, Achilier e Baguí; Pedro Quiñónez, Gaibor (Mera), Giménez (Mena) e Valencia; Mondaini (De Jesús) e Figueroa. Técnico: Marcelo Fleitas 
Corinthians-Brasil: Cássio; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Alessandro); Emerson (Elton), Willian (Alex) e Jorge Henrique. Técnico: Tite
Bastidores do jogo



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