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Mostrando postagens de maio, 2017

Avançando na tabela

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Não foi o jogo de encher os olhos, mas o time bateu a meta e trouxe os três pontos almejados. Mas diante de um fraco adversário, perdeu a oportunidade de fazer saldo de gols e ainda pode perder a liderança para o Chapecoense. Dominou o jogo, teve equilíbrio, padrão tático, triangulou, criou, mas errou ao finalizar. Além das boas defesas do goleiro adversário, Jô perdeu um gol imperdível e Clayson, talvez querendo se consagrar na estreia, foi fominha, não passou a bola para Rodriguinho, chutou fraco e perdeu o gol. Ânsia de bezerro novo, como diria minha mãe.  Com bom controle de jogo no primeiro tempo, o time recuou depois do gol e, na etapa final, voltou mais lento e assumiu a perigosa estratégia de administrar o resultado. Devido a má qualidade do adversário, o Timão só tomou um susto nos acréscimos, quando Cássio defendeu uma perigosa cabeçada do Viçosa.  Gol O gol do Corinthians saiu aos 26 minutos da etapa final. Arana, após tabelar com Romero, correu para a área e de

Valeu o resultado - Já o jogo...

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Gol Valeu o resultado que garantiu os três pontos para o Timão. Já o jogo foi apenas sofrível. Após um primeiro tempo de dar sono até em energético, o time voltou do vestiário acordado e mais antenado. O Corinthians, que tinha dificuldades na transição, melhorou com as mexidas do Carille, que fez uma leitura correta do jogo, ao trocar o volante Maycon pelo meia atacante Marquinhos Gabriel e ao alterar o posicionamento do Jadson e do Rodriguinho, o que deu mais força ofensiva à equipe. Logo no seu primeiro lance, Marquinhos Gabriel roubou a bola no campo defensivo, tabelou com Jadson e deu o passe para Jô abrir o placar na Fonte Nova. Tomara que seja sua volta por cima, após não ter rendido o que dele se esperava. Qualidade técnica ele tem, faltava maior comprometimento. Com esse gol, Jô, com nove gols, assume a artilharia da temporada, seguido por Rodriguinho, com oito gols.  Além da soneca da etapa inicial, a lesão do Balbuena, foi outro destaque negativo da partida. Embora a

A maratona pesou

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Cinco jogos decisivos, viagem para o Chile, mudança de clima e um vírus foram suficientes para deixar o time baleado. É natural uma baixada da adrenalina após grandes emoções, o campeonato está só no início e o empate não é motivo para desespero nem para achar que, por isso, o time é ruim. É o mesmo time que venceu o Paulista e deu uma aula de futebol na Universidad de Chile. Oscilações são comuns e ainda precisamos de algumas peças de reposição. Pesou o cansaço, pesou a queda da adrenalina após cinco jogos desgastantes, pesaram as pernas dos jogadores, que não conseguiram manter o ritmo na etapa final e deixaram o Chapecoense empatar o jogo.  Após um bom primeiro tempo, a queda de rendimento foi nítida. Depois do intervalo, o Corinthians não conseguiu manter o ritmo e sucumbiu à marcação do Chape. O cansaço era visível e a maratona de jogos decisivos cobrou o seu preço. Após o gol que empatou a partida, os jogadores descontrolaram-se e, afobados, não mantiveram o equilíbrio e a c

Uma aula para a Universidad

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Sim. Foi uma aula de futebol em que os operários de Carille foram aprovados e os universitários do Chile foram reprovados. E eliminados. Com um primeiro tempo impecável, o Corinthians, que já trazia uma boa vantagem de Itaquera, garantiu sua classificação tranquilamente e sem susto. Com 2 a 0 no jogo de ida e podendo até perder o jogo por um gol de diferença, o time não se acomodou e segurou a pressão, mesmo com o time chileno vindo pra cima no início da partida. Cássio, preciso e seguro, fechou o gol, Rodriguinho e Jadson marcaram para o Timão, acabando com a esperança dos chilenos reverterem o resultado. No placar agregado 4 a 1 para o Corinthians e a volta para o Brasil com a classificação na bagagem.  Mesmo com dois desfalques importantes na defesa, Fagner e Pablo, os corinthianos conseguiram segurar o ímpeto inicial do time da Universidad de Chile. Infelizmente, Léo Príncipe, que fazia uma boa partida, sentiu dores na coxa e precisou ser substituído. Em seu lugar entrou o v

Conquista na raça - É campeão

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Ao empatar com a Ponte Preta por 1 a 1 no domingo, em sua Arena em Itaquera, (placar agregado 4 a 1) o Corinthians comemorou dignamente os 40 anos do Campeonato Paulista de 1977 e conquistou seu 28º título estadual. Descreditado pela imprensa, pelos adversários e até por alguns torcedores no início da temporada, o Timão superou as melhores expectativas e queimou a língua de muitos. De quarta força a campeão paulista, foi um trajeto de muita raça, comprometimento, entrega e superação. Carille, o grande comandante, soube tirar o melhor de cada jogador e levantar o ânimo do combalido elenco de 2016. Sem recursos financeiros e sem grandes contratações, soube se virar com o que tinha disponível e montar uma equipe organizada, com um padrão tático definido, aguerrida e disciplinada. E os jogadores, compactuando com a seriedade e a proposta do técnico, contribuíram com muita entrega e disciplina tática para a existência de um time capaz de almejar algo mais que a figuração no campeonato.