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Mostrando postagens de abril, 2019

Um mau começo

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Desconcentrado e errando muito, o Corinthians foi derrotado por 3 a 2 pelo Bahia na sua estreia no Campeonato Brasileiro no último domingo em Salvador. Com a mesma escalação que venceu a Chapecoense na Copa do Brasil, mas com uma postura diferente, o time sucumbiu diante de um Bahia bem postado e voluntarioso, que soube explorar as falhas alvinegras. Os gols dos baianos resultaram de erros da equipe corinthiana.  Errando muitos passes, com falhas na marcação, lento na transição da defesa para o ataque, com o meio campo pouco criativo e com uma posse de bola inútil e enganosa, o time não conseguiu pressionar o adversário. Para que serve ter mais posse de bola, se ela não sai do campo da defesa?  Pedrinho abriu o placar nos acréscimos do primeiro tempo, mas nem deu tempo para comemorar, pois o Bahia empatou logo a seguir.  O empate animou os donos da casa, que voltaram do vestiário ainda mais aguerridos na busca da vitória. Com a troca de Pedrinho, por Vagner Love, o Corinthians

Sem susto e sem sufoco

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Três dias após sagrar-se tri campeão paulista e precisando reverter um resultado adverso, o Corinthians classificou-se para as oitavas de final da Copa do Brasil ao vencer a Chapecoense por 2 a 0 em sua Arena em Itaquera. Mesmo com quatro desfalques do time considerado titular - Henrique, Danilo Avelar, Júnior Urso e Gustavo - o Timão  teve o controle da partida e  fez o seu melhor jogo do ano.  Com a defesa bem postada e com marcação alta, com precisão nos passes, bom toque de bola, triangulações, infiltrações e muita disposição dos jogadores, o time teve posse de bola, velocidade e foi efetivo na armação, atuando com muita intensidade.  Boselli abriu o placar aos 15 minutos do primeiro tempo, após lançamento perfeito do Ralf, e Matheus Vital ampliou aos 24 minutos da etapa final, garantindo a classificação para a próxima fase. Gols Carille foi ousado e feliz nas substituições. Precisando vencer por dois gols de diferença, trocou Ramiro por Vagner Love e o cansado Pedri

Parabéns Corinthians! TRInta vezes campeão do Paulistão

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Ao vencer o São Paulo no domingo por 2 a 1 em sua Arena em Itaquera, o Corinthians sagrou-se campeão do Campeonato Paulista de 2019. E manteve o tabu de não perder  em Itaquera  do time do Jardim Leonor, o eterno freguês.  Embora os dois times se esforçassem para alcançar a vitória, o Timão foi mais incisivo, errou menos e buscou mais o jogo, com triangulações e infiltrações, com mais chutes a gol e com a defesa melhor postada, marcando a saída de bola tricolor e fechando o meio campo. Com mais posse de bola (51,3%), o Corinthians liderou totalmente  as estatísticas do jogo. Finalizou 10 vezes, cinco certas, contra 8 do adversário, com apenas uma vez na meta. Acertou 328 passes e errou 46, enquanto o São Paulo acertou 255 e errou 47, fez 18 desarmes contra 17 do São Paulo e cometeu 9 faltas contra 11 do Tricolor Paulista.  Gols Com gols de Danilo Avelar e Antony no primeiro tempo, e de Vagner Love na etapa final, o Corinthians, sob o comando de Fábio Carille, conquistou o

Correndo atrás do prejuízo

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Pelo jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil, o Corinthians, com um time misto e recheado de reservas, foi derrotado pela Chapecoense por 1 a 0 na Arena Condá em Chapecó. O Timão teve mais posse de bola, (60,4%), mas os jogadores não sabiam o que fazer com ela. Lento, com dificuldades na transição ofensiva e errando muitos passes (40), o time não conseguia passar do meio campo e finalizou apenas 3 vezes contra 13 finalizações do adversário. O que vimos em campo foi um time desconexo, sem entrosamento, sem criatividade e cometendo muitos erros. E, se não fossem as defesas do goleiro Valter, teríamos um resultado ainda pior.  Embora tenha melhorado na etapa final com as substituições de Ramiro por Ralf e de Jadson por Clayson, o Timão não conseguiu reverter o resultado desfavorável. O meio campo continuou com dificuldades na criação, obrigando os atacantes, principalmente Clayson e Boselli, a buscarem a bola na intermediária, mas a bem postada defesa da Chapecoense travava as i

Decisão em Itaquera

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Após um empate sem gols no Morumbi no jogo de ida da final do Campeonato Paulista, a decisão ficou para o jogo de volta na Arena Corinthians em Itaquera. Embora com mais posse de bola e finalizações, o time mandante não conseguiu passar pela bem postada defesa corinthiana, e, mais uma vez, Cássio fez a diferença, com defesas espetaculares.  Mas, se a defesa foi irrepreensível, o setor ofensivo poderia ter rendido mais se o meio campo tivesse sido mais criativo. Bem na marcação, o Corinthians falhou na criação e, se a bola não chega ao ataque, fica difícil sair o gol. A contusão do Júnior Urso aos 27 minutos de jogo prejudicou muito a transição ofensiva alvinegra. Richard, de características mais de marcação, não conseguiu fazer a transição com a mesma qualidade. Jadson, apagado no jogo, pouco ajudou na criação.  Cássio e Clayson foram os melhores em campo. Também merece destaque a atuação do lateral esquerdo Carlos Augusto que, mesmo sem ritmo de jogo, foi muito bem na marcação

Cássio coloca o Corinthians na final

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Embora jogando mal na partida de volta da semifinal do Paulistão, o Corinthians está classificado para a final e disputará o título com o São Paulo, que eliminou o Palmeiras, também nos pênaltis, na outra semifinal. Reconhecer que o Timão não fez uma boa partida não significa admitir que não mereceu a classificação, pois se os alvinegros paulistas foram mal no Pacaembu, o mesmo aconteceu com os santistas no jogo de ida quando perderam para o Corinthians. Assim, com uma vitória e um jogo bom para cada lado, a disputa foi para os pênaltis e o Timão levou a melhor, vencendo por 7 a 6.  No tempo normal de jogo, o Corinthians, desconcentrado e afobado, foi mal, não conseguiu segurar a bola, errou muitos passes, pouco finalizou e somente se defendeu. A bola pouco chegou ao ataque e o time desperdiçou seus poucos contra ataques.  Com 68% de posse de bola e 22 finalizações, contra apenas três do Corinthians, o Santos teve o controle do jogo. Se na Arena Corinthians o goleiro Vanderlei e

Copa do Brasil - Classificado no sufoco

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Após vencer o Ceará por 3 a 1, fora de casa, no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, o Corinthians quase se complicou no jogo de volta em sua Arena em Itaquera. Com uma postura apática e até um tanto displicente, o Timão não apresentou o mesmo empenho do jogo em Fortaleza e atuou muito aquém da sua capacidade. Com a vantagem obtida no jogo de ida e, talvez com a cabeça na semifinal do Paulistão, o time parecia estar acomodado e desconcentrado.  Foi um jogo lento, sonolento e difícil de assistir, sem criatividade, pouco objetivo, sem triangulações e infiltrações, lento na transição da defesa para o ataque e com erros ao finalizar.  Mesmo sem ser eficiente, pela superioridade técnica em relação ao adversário, o Corinthians manteve o controle do jogo e parecia contentar-se com o empate. Mas a situação mudou após a expulsão do Cássio que, após o erro do Ralf ao recuar uma bola para o Henrique, para evitar o gol do Ceará, defendeu o chute de Ricardo Bueno com as mãos, fora

Vencendo e convencendo

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No jogo de ida da fase semifinal do Campeonato Paulista, o Corinthians venceu o Santos, sem susto e sem sufoco. O Peixe teve maior posse de bola (61,1%), mas não sabia o que fazer com ela. O Timão teve o controle do jogo e o placar só não foi maior devido às defesas do goleiro santista.  Carille fez a leitura correta do jogo e o Timão,  m ais criativo e veloz, conseguiu neutralizar a estratégia santista e transformar a superioridade da posse de bola do adversário num verdadeiro latifúndio improdutivo.   Dos 8 chutes a gol do Corinthians, 5 foram certos, enquanto dos 7 chutes do Peixe, apenas 1 foi certo, o do gol. E só foi gol devido ao erro do Cássio, que espalmou a bola na cabeça do Derlis Gonzáles, que a cabeceou direto para o gol.  Gols Os gols corinthianos foram marcados pelo Manoel, com assistência do Sornoza, e pelo Clayson que, numa jogada espetacular, colocou o Corinthians, novamente, na frente do placar.  Individualmente, merecem destaque as atuações de Clayson,