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Mostrando postagens de junho, 2017

Mais altitude que atitude

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No pior jogo do ano, quase o Corinthians sucumbiu no estádio La Independência na cidade de Tunja, na Colômbia. Tomando sustos e levando sufoco, o misto frio do Timão jogou como timinho e só empatou nos acréscimos, mais por mérito pessoal do Balbuena do que do time. Aliás, louva-se o empenho da dupla paraguaia, Romero e Balbuena, os que mais correram, mais lutaram, mais se esforçaram e menos sentiram a altitude de 2800 metros.  Se os paraguaios não sentiram, a maioria da equipe sofreu a ressaca do jogo desgastante de domingo e da viagem de Porto Alegre à Colombia, estranhou o gramado fofo e as dimensões do campo, sentiu a altitude, a falta de ritmo de jogo e o desentrosamento dos reservas no mistão alvinegro. Nossos jogadores apanharam da bola, erraram passes, falharam na marcação, o meio campo nada criou, o ataque foi inoperante e o resultado só não foi pior pelas defesas de Cássio e pela boa atuação da zaga, que apesar de algumas falhas, fez o gol que o ataque não conseguiu faz

Quebrando tabus

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A magnífica vitória corinthiana em Porto Alegre não representou só três pontos e a manutenção da liderança. Ela foi, também responsável pela primeira vitória corinthiana na Arena Grêmio, pela quebra da invencibilidade do Grêmio em sua casa na temporada de 2017, pela quebra da invencibilidade da defesa gremista, que, neste Brasileirão ainda não tinham tomado gol em casa e pela vitória sobre o melhor ataque e o melhor mandante do campeonato. Mas tabus existem para serem quebrados e o Corinthians não se intimidou na casa do adversário, diante de mais de 54 mil torcedores, a maioria gremista. Foi lá, saboreou o churrasco e entornou o chimarrão do rival.  O Grêmio, com mais posse de bola partiu para cima, exercendo grande pressão sobre o visitante. Mas o Timão, com boa organização ofensiva, marcação compacta, segura e precisa e saindo no contra ataque foi quem levou a melhor.  Gol O gol do Corinthians saiu aos seis minutos da etapa final, numa bela jogada de Paulo Roberto. O vo

Apimentamos o vatapá e acertamos três acarajés

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Foi um jogo disputado e até um pouco sofrido. Os baianos tiveram mais posse de bola, (53%), atacaram mais, nós erramos muitos passes e algumas finalizações, mas eles não conseguiram furar o bloqueio corinthiano. Mesmo com dificuldades, fomos mais precisos no ataque. Colocamos pimenta no vatapá e com três acarajés certeiros vencemos mais um jogo no Brasileirão.  Gols O primeiro gol saiu aos 24 minutos do 1º tempo. Numa jogada individual, Fagner encontrou Jô em ótima posição, o centro avante driblou o goleiro Jean e mandou a bola para o fundo da rede. Aos 34 minutos do 2º tempo, Fagner cobrou escanteio, Romero desviou para Balbuena ampliar o placar. E aos 37 minutos, Marquinhos Gabriel roubou a bola na entrada da área e marcou um belo gol por cobertura.  O ponto negativo do jogo foi a ocorrência das expulsões de Gabriel, do Corinthians e de René Júnior, do Bahia, ambas em faltas duvidosas, deixando os times com 10 jogadores de cada lado.  Entrevista do Carille Apesar

Dois pontos roubados - Cartão vermelho para a arbitragem

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Foi um jogo equilibrado e o empate teria sido justo, não fosse o erro descarado da arbitragem que anulou um gol legítimo do Jô, roubando-nos dois preciosos pontos, que podem nos custar a liderança do campeonato. Infelizmente, o Corinthians não jogou tudo o que sabe e o que pode. Os jogadores sentiram o novo horário, Fagner e Rodriguinho sentiram o fuso horário, Marquinhos Gabriel sentiu a coxa e Clayson continua sentindo o peso da camisa do Corinthians. E todos sentimos muito a emboscada que nossa torcida foi vítima quando se dirigia para o estádio. Parece que a polícia paranaense só é eficiente para reprimir professores em suas manifestações.  Como donos da casa, o time paranaense iniciou agredindo mais, mas o Corinthians conseguiu sustar seu ímpeto com uma defesa segura e precisa. Nosso maior problema no jogo foi a criação, com nossos meias tendo dificuldades, principalmente após a saída do Marquinhos Gabriel. Jô ficou muito isolado no ataque e quando conseguiu chutar a bola tev

Vencendo a retranca e superando o Professor

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Foi um jogo duro, o mais difícil do campeonato. A turma do pão de queijo veio na maior retranca e só conseguimos marcar o gol num lance de bola parada. E na etapa final corremos riscos e tomamos sufoco. Mas nossos guerreiros foram valentes, seguraram o rojão e conseguimos a vitória, os três pontos e manter a liderança. Carille não foi mano do Mano e superou seu Professor. Mais calmo e tranquilo que o antigo Mestre, conseguiu controlar o jogo e manter o resultado, apesar das investidas do time mineiro. E assim, caçamos a Raposa e devoramos o pão de queijo.  O gol corinthiano saiu aos 42 minutos. Jadson cobrou escanteio e Balbuena subiu para cabecear com precisão e abrir o placar.  Após o gol, Mano abandonou a retranca e seus comandados partiram para o ataque, o que permitiu, também que o Timão tivesse mais chances de atacar. Se não fosse a marcação de um impedimento inexistente do Jô e as boas defesas do Fábio, poderíamos ter ampliado o placar. Mas os visitantes não deram trégua,

Freguês bom volta sempre

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Era um, eram dois, eram três... Um gol para cada zagueiro do São Paulo. E com o Lucão Delivery em campo, a entrega está garantida. E ainda tiveram gol impedido e bola no braço ignorados pela arbitragem. Quero saber para que tanto árbitro no campo se ninguém enxerga nada. Mesmo assim a vitória foi garantida e a freguesia foi mantida. Com exceção dos minutos finais, em que tomamos sufoco, o Corinthians controlou o jogo, teve mais posse de bola e foi mais agressivo. Pelo que jogaram os dois times, três a dois ficou barato.  O gol do Gilberto, impedido, resultou de uma falta duvidosa e o do Wellington Nem de uma desconcentração de nossa defesa. Infelizmente Pablo anda meio aéreo. Será devido a sua compra ainda estar indefinida? Falhou nos dois últimos jogos, mas tem crédito. Só precisa estar mais atento e focado.  Com mais posse de bola (52%), boa troca de passes, com boa marcação e desarmes, triangulações, construção de jogadas e bom entrosamento, apesar dos desfalques, o Timão p

Afundando a caravela em São JÔnuário

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Após um primeiro tempo vencendo por dois a zero, o Corinthians voltou do vestiário desconcentrado e em dois minutos levou dois gols de bola parada e viu tudo igual no placar. Mesmo em posição duvidosa de Luiz Fabiano no primeiro gol e da bola no braço no segundo, não dá para vacilar e tomar gols por bobeira. Pablo falhou feio e um jogo que estava controlado, quase se tornou dramático. Com o empate os vascaínos se animaram, mas faltou qualidade para virar o placar, qualidade que sobrou para o Timão que soube manter a tranquilidade, continuar jogando e desempatar com Maycon.  Gols O primeiro gol corinthiano aconteceu aos três minutos de jogo. Clayson passou a bola para Guilherme Arana, que cruzou para o meio da área. Marquinhos Gabriel apareceu com um foguete para abrir o placar em São Januário. Aos 38 minutos Marquinhos Gabriel passou a bola para Jô nas costas de Paulão, que driblou Martín Silva e mandou para o fundo das redes. Aos 12 minutos do segundo tempo, Clayson lançou a

Na festa JÔnina, a atração principal foi a pescaria

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Um jogo com dois tempos bem diferentes. O primeiro, onde o Santos teve mais posse de bola e algumas chances de abrir o placar. O segundo onde o Corinthians dominou e não deixou o Santos jogar. Até por isso, na impossibilidade de validar gol irregular, só restou ao apitador anular gols do Timão, o segundo deles, de forma muito duvidosa. Mesmo assim, desta vez Doronco não conseguiu comprometer o resultado, como já fizera nos três últimos jogos que apitou contra o Corinthians.  De fato, o mar de Itaquera não estava pra Peixe e o resultado do jogo foi uma festa JÔnina, onde a atração principal foi a Barraca da Pesca e ainda teve caneta de brinde. Carille conseguiu acertar o time no vestiário, que voltou para a etapa final com uma nova postura, com mais agilidade e boa movimentação, atuando com maturidade, sem afobação, com marcação segura e boa organização tática.  Gols Romero e Jô marcaram os gols corinthianos. Aos 24 minutos da etapa final, Fagner lançou a bola na área, Jô