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Mostrando postagens de maio, 2018

Mau desempenho e bom resultado - Valeram os três pontos

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Não foi um jogo bonito. Pelo contrário. Teve momentos que foram um horror. O Corinthians começou bem, atacando e nos deixou otimistas, mas o América-MG equilibrou o jogo e até chegou a assustar, fazendo o Walter trabalhar. Mas, aos poucos o Timão retomou o controle, sem, no entanto, ameaçar. No primeiro tempo chegou a ter 68% de posse de bola, mas, sem criatividade, não conseguiu furar a compacta e bem postada defesa americana. Um verdadeiro latifúndio improdutivo.  Gol Na etapa final, logo aos quatro minutos, numa jogada que envolveu Matheus Vital, Gabriel e Jadson, saiu o gol Corinthiano, para o alívio da Fiel, dos jogadores e, principalmente do técnico Osmar Loss. Mas, a partir do gol, o Timão recuou, dando espaço para o adversário, e só fomos salvos do empate e de uma possível virada pela excelente atuação do Walter, o melhor jogador em campo. E quando o goleiro é o melhor, é sinal que fomos muito ameaçados. Apesar da vitória, foi um jogo muito sofrido. Com dois volant

Sem desespero

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Um gol logo aos quatro minutos numa jogada bem trabalhada deu a impressão de que voltaríamos de Porto Alegre com a vitória e os três pontos na bagagem. Mas não tivemos fôlego para manter o resultado, levamos o empate numa bobeada da zaga e tomamos a virada num lance infeliz decorrente de uma escorregada do Mantuan, que perdeu a bola na área do Internacional e Rossi mandou para o gol vazio, pois Walter já havia saído. Mantuan, desolado, foi consolado até pelos adversários.  Diante do resultado adverso e inesperado, já tem gente crucificando o Mantuan e pedindo a cabeça do Osmar Loss. Creio que não há razão para isso. Jogadores mais experientes já cometeram erros que resultaram em derrotas, inclusive Fagner e Balbuena, jogadores de seleção. Mantuan é jovem, jogador ainda em formação e é volante, jogando improvisado na lateral. Apesar de não ser seu primeiro erro, tem feito bons jogos na ausência do Fagner. Erro maior é a diretoria não ter contratado um lateral direito, obrigan

Bom desempenho - Mau resultado

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O jogo não foi o que esperávamos. Não pelo desempenho, mas pelo resultado. O Millonarios jogou por uma bola e a achou. Finalizou 5 vezes, apenas duas certas, e fez o gol, num chute de longa distância de Carrillo, indefensável para o Walter. O Corinthians finalizou 20 vezes, 7 certas, mas parou nas boas defesas do goleiro colombiano e na falta de efetividade no arremate final.  O resultado não mostra o que foi o jogo. Com 60% de posse de bola, o Timão, com maior volume de jogo, teve o controle técnico e tático da partida, mas faltou efetividade nas finalizações e, quando acertava o alvo, parava nas defesas do goleiro Farinez, que estava numa noite inspirada. E ainda teve um gol legítimo anulado por um falso impedimento de Sidcley.  Mesmo sufocando o adversário e criando boas oportunidades de gol, o Corinthians errou muitos passes (60), cruzamentos (16), lançamentos (16) e sofreu 24 desarmes. Com lentidão na composição defensiva e até com alguns buracos entre a zaga e os volante

Adeus Carille - Boas-vindas Osmar Loss

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No post anterior afirmei haver a possibilidade da saída do Carille por dois caminhões de dinheiro e que uma proposta poderia chegar a qualquer momento, com o agravante de poder desfalcar a comissão técnica. Só não sabia que a proposta não só havia chegado como já havia sido aceita. Tudo indica que Carille já estava negociando com o Al-Wehda da Arábia Saudita, dada a rapidez com que a proposta foi aceita e já divulgada no site do clube árabe. Diante disso, considero inexplicável seu destempero verbal na coletiva de domingo em relação à imprensa e o seu pedido para que a torcida confiasse nele, pois muito do que foi vazado pela mídia, se confirmou. Embora a contratação tenha se concretizado por outro time árabe, e não pelo que estava sendo cogitado, Carille levará consigo o auxiliar técnico Leandro da Silva, o Cuca, o preparador físico Walmir Cruz e o observador técnico Mauro da Silva, tal como havia sido noticiado. Assim, mais do que a perda do técnico, haverá um mini desmanche da

Carille

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Carille pegou pesado com a imprensa?  A imprensa mentiu sobre a possível transferência de Carille para a Arábia?  O pai do Carille mentiu ou foi envolvido pela imprensa?  Carille é mercenário ou está certo em querer assegurar financeiramente o seu futuro?  Eis algumas questões que dominaram recentemente o mundo esportivo corinthiano e anti corinthiano e pautaram a imprensa esportiva brasileira.  O que teria levado o Carille a subir o tom em sua última entrevista e depois admitir que exagerou e se desculpar?  Seria ver seus pais, pessoas simples e ingênuas, terem sido envolvidos pela imprensa e terem tornado público detalhes de conversas familiares diante da possibilidade da contratação milionária?  Seria terem vazado detalhes da "contratação" com possível desmanche da comissão técnica alvinegra e da saída da estrela do time para o "futuro" time do treinador?  Ou seria a frustração da possível marcha a ré dos dois caminhões de dinheiro, aparentemen

A liderança escapou

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O mistão alvinegro não foi capaz de caçar o Leão e ficou apenas no empate com o Sport de Recife. Embora organizado, o Corinthians, com sete mudanças em relação ao time que goleou o Deportivo Lara, sentiu a falta de entrosamento bem como a falta de qualidade técnica de alguns jogadores reservas. Mesmo abrindo o placar, aos 9 minutos do segundo tempo, com um gol de Roger após a cobrança de escanteio de Matheus Vital, o Timão não conseguiu segurar o resultado e, aos 18 minutos, num vacilo de Juninho Capixaba, Carlos Henrique deixou tudo igual na Arena Pernambuco. E assim, perdemos a oportunidade de liderar o Brasileirão.  Com 55% de posse de bola e jogando no esquema 4-2-3-1, o Corinthians teve dificuldades na criação, errou muitos passes, (39), perdeu a bola com facilidade, (sofreu 17 desarmes), errou 23 cruzamentos e acertou apenas 4, além de finalizar pouco, apenas 6 vezes (3 certas e 3 erradas) contra 16 finalizações do Sport (5 certas e 11 erradas).  Se o Corinthians dominou o

Sete gols, fora o baile e o show

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Uma semana decisiva e decidida. Classificar para a Copa do Brasil, vencer o derby e classificar para a Copa Libertadores, eis as tarefas realizadas. Missão cumprida com louvor e desafios vencidos com primor.  O último obstáculo foi eliminado com requintes de crueldade. O Deportivo Lara, que já havia vencido em casa o Independiente e o Millonarios, estava esperançoso de repetir a dose e encaminhar a classificação para as oitavas de final. Só se esqueceu de um detalhe: Aqui é Corinthians e não tem arrego. Mesmo vindo para cima, não conseguiu assustar o Timão que, nos contra ataques foi mortal. O resultado foi 7 a 2, mas até poderia ter sido mais, não fossem alguns gols perdidos e chutes defendidos.  Com 50% de posse de bola e jogando no erro dos venezuelanos, o Corinthians deitou e rolou no jogo. Finalizou 19 vezes, 13 certas e 7 gols, contra 16 do adversário, 4 certas e 12 erradas. Gols Com desarmes certeiros (14) o time não teve dificuldades para dominar a partida, ta

Show em Itaquera

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O que vimos domingo em Itaquera foi um Corinthians valente, calculista, organizado, taticamente disciplinado, com bom toque de bola, compactado no meio campo, com marcação firme e inteligentes investidas ofensivas.  Também se fez presente uma certa dose de atrevimento, produto da ginga, da velocidade e da qualidade técnica de nossos atletas. Atrevimento fruto da ousadia e da alegria, tão escasso no burocrático futebol moderno. Ousadia que fez o garoto Pedrinho deixar para trás dois volantes porquinhos e armar a jogada do gol do Rodriguinho, além de distribuir chapéu e caneta. Ousadia que fez o Romero matar a bola no peito e fazer embaixadinha com a cabeça, para o delírio da Fiel e irritação da porcada. E ainda tirar sarro da imprensa que tanto o critica. Ousadia que tenta resgatar o futebol arte, o futebol lúdico como um contraponto ao futebol burocrático, de reclamações e simulações, de choro e mi mi mi. Seguro na defesa e estratégico no ataque, o resultado de 1 a 0 não tra

Venceu e convenceu

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Foi um jogaço. Com 59% de posse de bola, o Corinthians teve o controle do jogo e mereceu a vitória e a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Foi também um jogo de paciência diante da retranca do Vitória que veio para fechar a área e jogar no contra ataque. Mas os corinthianos souberam controlar a bola e anular as poucas investidas da equipe baiana. Após o primeiro gol alvinegro, o adversário, que parecia contentar-se com o empate e levar o jogo para os pênaltis, foi obrigado a sair para o jogo, oportunizando a ampliação do placar pelo time da casa. E assim, saíram mais dois gols, mas poderiam ser mais, não fossem a defesas do goleiro Caique. Com os pés mais calibrados, das 11 finalizações corinthianas, 10 foram certas e apenas uma errada, contra duas certas e 5 erradas do Vitória.  Gols Aos 38 minutos do primeiro tempo, Mantuan cobrou lateral para Gabriel que cruzou rasteiro. O goleiro Caíque deu um tapa na bola, que sobrou para Maycon empurrar para o gol.

A volta do Robin Hood e dois pontos perdidos em Itaquera

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Um resultado inesperado. Perder em Itaquera para o Ceará, um time na zona de rebaixamento e que ainda não havia marcado gol no campeonato, foi uma desagradável surpresa. Um jogo que parecia ser fácil se complicou com um gol logo aos oito minutos. Após o gol, o Ceará se fechou e o Timão só conseguiu empatar aos 39 minutos da etapa final, com um gol do Henrique, após cobrança de escanteio. E lá se foram dois preciosos pontos diante de mais de 40 mil torcedores na Arena.  Precisando rodar o elenco, Carille colocou Danilo na armação, não atentando para o fato do horário inadequado para um jogador de mais idade e pesado, que acabou substituído aos 37 minutos de jogo, pelo Jadson. Marquinho Gabriel foi outra falácia. Ele errou tudo o que tentou e acabou saindo para a entrada de Matheus Vital. Pedrinho, o melhor em campo, com muita movimentação e dribles, não aguentou os 90 minutos, sendo substituído pelo Sheik no final do segundo tempo.  Com 62% de posse de bola, o time errou 39 passe

Sinal de alerta

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Mais que uma análise do jogo, é preciso refletir sobre o atual momento do Corinthians na temporada e o que é possível fazer para não degringolar de vez. No entanto, não podemos ignorar o que aconteceu ontem em Itaquera por representar um sintoma claro do atual momento alvinegro. O que vimos em campo foi um Corinthians completamente diferente do que estamos acostumados a ver. Vimos um time desatento, desorganizado, desconcentrado, apático e pouco ligado. Tanto que, logo no início tomou o gol e não teve forças para reverter o placar. Às característica acima elencadas, juntou-se o desequilíbrio emocional dos jogadores e, numa cobrança de escanteio, Romero se atrapalhou e ampliou o placar para o adversário. Depois se redimiu, dando assistência para o Jadson marcar o gol, mas o estrago já estava feito.  Carille tentou mudar o time, que voltou do intervalo com Marquinhos Gabriel no lugar de Matheus Vital, e depois tirou Sidcley e colocou Pedrinho, que deu outro gás no jogo, deixando o C