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Mostrando postagens de 2017

O que esperar em 2018?

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Espero e desejo um 2018 tão bom para o Corinthians como foi 2017, com muitas vitórias e conquistas. Mas estou ciente que isso dependerá de reforços, pois muitos serão os desafios e estamos defasados em todos os setores. Perdemos jogadores importantes e ainda não tivemos reposições do mesmo nível. Se no ano anterior já tivemos jogos sem zagueiro no banco, com a saída de Pablo, a situação ficou ainda mais complicada. Henrique, do Fluminense, parece ser a bola da vez, mas ainda depende de resolver sua situação com o time carioca. Para substituir Guilherme Arana, temos muita especulação e intermináveis negociações. De concreto, apenas a volta de Guilherme Romão, que em 2017 esteve emprestado ao Oeste de Itápolis. No meio campo, chega mais um volante, Renê Júnior, quando nossa maior necessidade é um meia armador. A negociação com o Scarpa parece estar encantada e complicada. E para o ataque chegou Júnior Dutra e perdemos o Jô, o artilheiro e o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. E a

Parabéns Carille

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Chegou desacreditado por muitos, como última opção da diretoria corinthiana. Chegou humilde, sem alarde, prometendo "apenas" muito trabalho e um time organizado. E, com inteligência, soube usar a aprendizagem adquirida como auxiliar dos técnicos Mano Menezes e Tite, cumprindo o prometido, conquistando os títulos paulista e brasileiro e calando a boca dos críticos e daqueles que desdenharam sua capacidade de dirigir uma equipe do quilate do Corinthians.  Melhor técnico dos campeonatos Paulista e Brasileiro, recebeu vários prêmios e teve seu trabalho reconhecido até por aqueles que o criticaram. Foi capaz de fazer render um time sem grandes estrelas, recuperou jogadores desacreditados, conseguiu tirar o máximo de cada um, conquistou a torcida e revelou-se um excelente gestor do grupo. Superando as melhores expectativas, manteve-se humilde e fiel aos seus princípios e, sem soberba, já planeja o trabalho árduo que o espera no próximo ano. Com várias competições pela frente,

Para que participar da Florida Cup?

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Eu ainda tenho dúvidas sobre os benefícios do Corinthians participar da Flórida Cup. A justificativa da internacionalização da marca não me convence. O futebol norte americano não tem tanta visibilidade como o Europeu e o Timão tem muito mais prestígio individual que o conjunto dos clubes da América do Norte. Se fosse um torneio na Europa poderia sim trazer visibilidade ao clube do Parque São Jorge e colocá-lo na vitrine mundial. Suponho que apenas ganhos financeiros possam explicar a participação alvinegra nesse evento.  Será que isso justifica o desgaste do time nesse ano em que, devido à Copa do Mundo, a pré temporada é mais curta com os campeonatos regionais iniciando prematuramente?  Ao se apresentar em 03/01/2018, o elenco ainda não deverá estar completo e a saída e a entrada de jogadores, natural na janela de transferências, resultará num time ainda defasado, totalmente desentrosado e sem ritmo de jogo. E será esse esboço de time que, com alguns poucos dias de treinamen

Jô é o cara

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Após passar por problemas extra campo, mas com repercussão negativa em seu desempenho, e ficar seis meses sem jogar, Jô chegou ao Corinthians desacreditado pela imprensa e por parte da torcida. Foi até objeto de gozação dos adversários que tinham no elenco atacantes badalados. Poucos foram os que acreditaram que ele ainda tinha cacife para bancar o seu futebol e o jogo da sua vida. Mas o jogador sabia do que era capaz e, com muito trabalho e apoio da família, encontrou forças para resgatar o talento que não estava morto, mas apenas adormecido. Treinou forte e já no início do Paulistão mostrou que ainda tinha muita lenha para queimar, tornando-se um dos principais líderes do elenco. E acabou ganhando a bola de prata e sendo eleito o melhor jogador co Campeonato Paulista.  No Brasileirão, experiente e habilidoso, foi autor de gols importantes e decisivos e um referencial para os jogadores mais novos. Sua aplicação nos gramados foi fundamental para a conquista do Hepta Campeonato,

A culpa não é do empresário

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Tem muita gente responsabilizando o empresário do Pablo pelo não acerto do jogador com o Corinthians com base no fato dele sempre ter declarado o desejo de permanecer no clube. Diante da malograda negociação, a única conclusão possível é que o amor pelo dinheiro sobrepujou o declarado desejo de continuar defendendo o Timão. Convém lembrar que quem contrata o empresário é o jogador, e não o contrário, portanto, a última palavra é do contratante e não do contratado. Assim, Pablo é o único responsável pela sua decisão de não permanecer no Corinthians e passar tal responsabilidade para seu empresário seria destituí-lo de seu livre arbítrio e da condução de seu destino.  É óbvio que ele tem o direito de escolher o que acha ser melhor para ele. Mas não foi nada elegante permitir que seu empresário sondasse outros times, num verdadeiro leilão do jogador, enquanto declarava que queria permanecer, prolongando a negociação para ganhar tempo até aparecer uma proposta financeiramente melhor.

Nunca foi FAX

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Nunca foi FAX, foi sempre na bola, no jogo jogado, no corpo suado, sempre na raça. Assim, conquistamos mais um título sem nenhum favor da cbf, sem arranjos e sem trapaças. Título conquistado no campo por um time de operários abraçado pela sua Fiel Torcida. Título resultante do futebol jogado com garra, com determinação e com muita paixão. Paixão que é marca do corinthianismo que brota no coração de mais de trinta milhões de loucos espalhados pelo mundo e irmanados pelo mesmo sentimento nos maus e nos bons momentos.  Sete vezes campeão do Brasileirão, títulos autênticos sem asteriscos, sem penduricalhos, marcados pela entrega e pela dedicação. Dedicação que transparece no futebol jogado, no gol comemorado, no grito da torcida, no empenho da comissão técnica, no zelo do funcionário anônimo que não aparece, mas que cria as condições para que o espetáculo possa acontecer.  A todos vocês, nosso reconhecimento e nossa gratidão. Sabemos que se nunca foi FAX, também nunca foi fácil.

Expectativas e especulações

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Após a conquista do Campeonato Brasileiro, as preocupações corinthianas voltam-se para a formação da equipe que defenderá o time em 2018. Quem fica, quem sai e quem chega ocupam as mentes alvinegras e desafiam o clube que, com pouco dinheiro, não tem como contratar grandes estrelas e tem que se contentar com jogadores baratos e de preferência não vinculados a nenhum clube. Se isso restringe as opções de mercado, por outro lado elimina a possibilidade da chegada de estrelas que poderiam por em risco a harmonia do grupo. A história do Corinthians nos mostra que times de operários têm dado conta do recado, enquanto em outros times, equipes caras e recheadas de astros têm fracassado.  A realidade é que, por maior que seja o esforço da diretoria, perderemos alguns jogadores para times estrangeiros. Por outro lado, teremos de volta jogadores emprestados, alguns com bom desempenho nos times que atuaram em 2017. Em tempo de vacas magras e de dinheiro curto, o bom senso manda aproveitar aqu

De ressaca

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A ressaca foi tão grande que o Corinthians só chegou para o jogo no segundo tempo. Antes disso, a equipe parecia um bando de zumbis andando no gramado. O que vimos em campo foi um time desfigurado, desorganizado, desentrosado, desconcentrado, confuso, sonolento e sem um mínimo de criatividade. Se para o campeonato o jogo não valia nada, era a oportunidade para ganhar do único time que faltava vencer e o momento dos jogadores que pouco atuaram na temporada mostrarem que podem ser úteis em 2018. Infelizmente, eles não aproveitaram a oportunidade e o Corinthians foi derrotado  no Rio de Janeiro. A derrota desenhou-se na etapa inicial com o Corinthians mal escalado, batendo cabeça e apresentando um futebol confuso e ineficiente. Erro do Carille, ao escalar um time sem nenhum meia de criação e falha dos jogadores pela falta de atenção e de concentração.  Alguns jogadores sentiram a falta de ritmo de jogo, como Léo Príncipe e Marciel, e o time padeceu com o desentrosamento decorrente da

Título do Carille

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Visto com desconfiança pela torcida e desacreditado pela mídia, Fábio Carille, contrariando os mais terríveis prognósticos, levou o Corinthians à conquista dos campeonatos Paulista e Brasileiro, dando o maior cala boca nos "entendidos" do futebol. Jornalistas, inclusive corinthianos, duvidaram de sua capacidade de gerir um time com a grandeza do Corinthians e, numa análise superficial, decretaram sua falência como técnico de futebol, sem ao menos dar-lhe o tempo necessário para mostrar seu trabalho.  Obviamente que ninguém poderia cravar seu sucesso, mas foi bastante leviana a postura daqueles que, prematuramente e sem nenhum dado objetivo, lhe atiraram pedras, mesmo antes do início do seu trabalho.  Aqueles que desdenharam a efetivação do Carille ignoraram indícios importantes a favor do técnico: o fato de ter trabalhado como auxiliar do Mano e do Tite, o que lhe proporcionou uma grande aprendizagem, e seu conhecimento do Corinthians e do corinthianismo. Sabemos que

Que JÔgo!!!

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Pintando o 7 em Itaquera, o Corinthians se sagrou o maior campeão dos pontos corridos do Brasileirão com dois gols do camisa 7, numa virada espetacular, após estar perdendo de 1 a 0 para o Fluminense. Na bola e sem fax, liderando o campeonato desde a quinta rodada, mesmo com uma recaída no segundo turno, manteve a liderança e conquistou o título. Um título que veio coroar o bom trabalho da comissão técnica e a raça de um elenco que foi capaz de superar seus próprios limites e vencer os desafios de um campeonato longo em que a regularidade é essencial para a conquista.  Hepta na bola, hepta na raça, hepta sem fax, assim a chamada quarta força calou a boca da anticorinthianada e dos abutres da imprensa. Num jogo eletrizante, em que o adversário abriu o placar no primeiro minuto de jogo numa cobrança de escanteio, o Corinthians não se apavorou e continuou lutando até que nos três primeiros minutos da etapa final, Jô, com a assistência de Clayson, marcou os gols do empate e da virad

A alma de um time não tem preço, tem valor

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Nem o mais apaixonado corinthiano apostava em títulos no início da temporada. Time sem dinheiro, contratações de pouco impacto, garotos da base para compor o time titular, técnico novo e sem muita confiança da torcida e diretoria totalmente desprestigiada devido aos seus erros e omissões. Se o ambiente não era de terra arrasada, também não era favorável, havendo, inclusive entre torcedores, o receio de que no Campeonato Brasileiro, lutaríamos para não cair. Alguns temerosos, muitos ressabiados, alguns esperançosos, mas poucos cravando que seria um ano de vitórias e conquistas. E assim, entre desconfianças e esperanças, teve início uma temporada que desafiou a pretensa lógica de que altos investimentos financeiros sempre garantem títulos aos times endinheirados.  Com um elenco enxuto e limitado, sem jogadores badalados e com um técnico visto com desconfiança, o Corinthians desafiou a lógica do mercado bem como o pessimismo dos que o classificaram como a quarta força do Estado, sagr

No olho do Furacão

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O atual momento do Corinthians e a retomada das vitórias renovam nossas esperanças na conquista do título. Concordamos que no Paraná o time não foi brilhante, que Clayson e Maycon ficaram devendo, que cornetamos a entrada de Giovanni Augusto e queimamos a língua, que sofremos com o pênalti marcado, que vibramos com a defesa do Walter, que ficamos tensos durante cada escanteio do time paranaense, que sentimos a contusão do Walter e que só relaxamos após o apito final. Por isso, comemoramos muito os três pontos e uma rodada quase perfeita em que abrimos oito pontos à frente do Grêmio, o novo vice líder do campeonato. E assim, de olho no futuro, voltamos ao passado, com a mesma diferença que encerramos o primeiro turno do Brasileirão.  Eu estou entre os(as) que reclamaram da entrada do Giovanni Augusto, mas, ao queimar a língua, comemorei muito e espero que ele tenha voltado definitivamente para o mundo do futebol.  Após um derby eletrizante, era previsível uma queda da adrenalin

O Coringão voltou

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Voltou o futebol, voltou a garra, voltou a raça. Voltou a ser Corinthians.  E para isso, muito contribuiu a ação da torcida que, no momento decisivo, participou ativamente desse processo de ressurreição, fazendo renascer o futebol do Todo Poderoso Timão. Dessa torcida dona do time que, como mãe zelosa, não ignora os problemas, mas os aponta para serem resolvidos. Dessa torcida que é enérgica quando se faz necessário, mas que sabe exatamente distinguir o momento de criticar do momento de afagar, Dessa torcida que não passa pano, mas que não abandona, que enxerga os erros, que dá sugestões e que pede coragem para mudar. Dessa torcida que, mesmo tardiamente, foi atendida e que viu as mudanças que pedia produzirem o efeito desejado, com um time mais antenado, com boa movimentação, com um bom desempenho e um bom resultado. Dessa torcida que colocou num treino mais torcedores do que o público de muitos clássicos. Torcedores que foram à Arena Corinthians dar o seu apoio e pedir garra no

Coragem para mudar

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Se em time que está ganhando não se mexe, quando o time está perdendo, é hora de mudar. De mudar o esquema tático, mudar jogadores e mudar a postura em campo. Não adianta continuar na mesmice nem tentar recuperar jogador que já desistiu de recuperar seu futebol. E o segundo turno está mostrando que alguns jogadores estão apresentando comportamentos análogos àquele que em engenharia é conhecido como fadiga de material. Será que adianta insistir com eles ou está na hora de ter coragem para mudar.  Nos últimos jogos o time tem apresentado falhas em todos os fundamentos, sofrido com a marcação e perdido até para times da parte de baixo da tabela, além de, com raras exceções, ter se mostrado desconcentrado e displicente. Nos aspectos físico e técnico, o time continua devendo e muito, errando todos os fundamentos, perdendo nas divididas, sem conseguir acompanhar o pique do adversário, sem explosão e com pouca movimentação. Tem jogadores que andam em campo e se escondem da bola. Taticame

E no entanto é preciso cobrar

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Nesta quarta feira, 25/10, oito integrantes da torcida organizada Gaviões da Fiel, estiveram no CT Dr Joaquim Grava para uma reunião com representantes da diretoria e dos jogadores do Timão. Participaram da reunião o presidente Roberto de Andrade, o diretor de futebol, Flávio Adauto, o gerente de futebol, Alessandro e os jogadores Cássio, Balbuena, Jô e Gabriel. Na ocasião os torcedores questionaram o mau momento do time, pediram explicações para a queda de rendimento e prometeram apoio nessa reta final do Brasileirão. Segundo informações do presidente e do Jô, em entrevista coletiva após o treino, a reunião ocorreu num clima pacífico e cordial.  Como dona do time, a torcida tem o dever de apoiar, mas também o direito de cobrar. Neste momento de queda de produção os torcedores, organizados e não organizados, precisam mostrar seu descontentamento com o fraco desempenho, bem como exigir dos jogadores maior comprometimento e mais profissionalismo. Se eles não estão preocupados com o

Derretendo a gordura

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Mais um tropeço. Mais uma vacilada. Mesmo com o pênalti não assinalado pelo árbitro, que pode ter interferido diretamente no resultado do jogo, não podemos ignorar que o Corinthians, também nessa partida, ficou devendo um bom futebol. Apesar de ter maior posse de bola, o time não foi efetivo. Errou muitos passes, (36), acertou apenas dois cruzamentos, (errou 17), finalizou menos que o adversário, com 4 finalizações certas e 4 erradas, contra 7 finalizações certas e 7 erradas do Botafogo, falhou na marcação, pouco criou e acabou tomando dois gols de escanteio em vaciladas da sua defesa.  Faltou qualidade técnica, faltou atenção e precisão. Alguns jogadores, Fagner, Arana, Maycon, Jadson e Rodriguinho, com desempenhos abaixo da média, continuam prejudicando muito o setor ofensivo, mas continuam intocáveis no time. Jô também caiu de produção, mas tem sido atrapalhado pela falta de criatividade do meio campo e pela pouca chegada dos laterais ao ataque. Romero começou no banco, mas ent

Parabéns campeãs

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Ao vencer o Colo Colo nos pênaltis, e a arbitragem, o Audax/Corinthians  conquistou, de maneira invicta, a Copa Sul Americana de Futebol Feminino. Após derrotar as equipes do Sportivo Limpeño, do Paraguai, atual campeão, por 2 a 0, Deportivo Ita, da Bolívia, por 6 a 1, Santa Fé, da Colômbia, por 2 a 1, e Cerro Porteño, do Paraguai, por 3 a 0, as brasileiras enfrentaram o Colo Colo, do Chile, no jogo final, disputado no estádio Arseno Erico, em Assunção, no Paraguai.  Apesar de ter dominado a partida no tempo normal, o Audax/Corinthians não conseguiu abrir o placar e a decisão foi para os pênaltis. Mesmo saindo na frente nas cobranças, a equipe chilena foi derrotada por 5 a 4. Nossa goleira Lelê defendeu duas cobranças e foi a heroína da noite.  Lamentável foi a atuação da arbitragem venezuelana, que ignorou dois toques de mão dentro da área, deixando de assinalar dois pênaltis a favor das brasileiras, além de expulsar injustamente a corinthiana Raquel.  Apesar do assalto da

E no entanto é preciso ganhar

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Acabou a rodada e, pelos desígnios dos deuses do futebol, continuamos na liderança e com nove pontos na frente. A diferença é que agora temos não mais um, mas três times nos perseguindo com 50 pontos: Grêmio, Palmeiras e Santos. E, apesar da diferença, se não retomarmos as vitórias, corremos o sério risco de sermos ultrapassados. Nossa performance no segundo turno não é nada animadora e está exigindo providências urgentes da comissão técnica e uma nova postura do time. É preciso buscar as causas dessa queda brusca de rendimento para poder saná-las. E parar de passar a mão na cabeça dos jogadores, justificando suas falhas. Ninguém desaprende jogar bola de uma hora para a outra e é preciso descobrir os motivos do mau desempenho dos jogadores nessa fase do campeonato.  No último jogo, contra o vice líder, enquanto a defesa apresentou uma boa atuação, o setor ofensivo ficou devendo, e muito. Faltou criatividade no meio campo, Jadson e Rodriguinho pouco criaram, a bola não chegou para

Corinthians, cadê você?

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O que está acontecendo? Cadê o Corinthians? Fugiu? Desapareceu? Foi sequestrado?  Por onde anda aquele time guerreiro, altaneiro, valente, limitado, mas cheio de brio e de vontade, superando suas limitações com muita garra e comprometimento?  Por onde andam aqueles jogadores que suavam a camisa, que jogavam com raça, concentrados e atentos? Que não perdiam o foco, que honravam a camisa alvinegra, que se doavam em campo? Desertaram? Foram abduzidos?  Há tempos o time perdeu o foco e a força. Está avoado, desconcentrado, e desequilibrado. Perdeu seu futebol, que se não era nenhuma maravilha, dava para o gasto e, com ele, ganhamos o Campeonato Paulista e assumimos a liderança do Brasileiro. Infelizmente, após o início do segundo turno, o time perdeu-se na falta de atenção e na queda do rendimento de jogadores até então fundamentais, deixando os bons resultados pelo caminho. Amargamos no segundo turno um rendimento de time na zona de rebaixamento, estamos queimando as gorduras acu

UFA! Vencemos

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Parece que o Corinthians me atendeu e está voltando a jogar bola. Se ainda não apresentou o futebol do primeiro turno, pelo menos voltou a vencer. O time até que começou bem, mas, após abrir o placar, parou de jogar bola e, numa bobeada conjunta da nossa defesa, o Coritiba empatou, passamos o maior sufoco e se não fossem as boas defesas do Cássio teríamos levado a virada. Na etapa final, a entrada de Clayson mudou o jogo e conseguimos vencer por 3 a 1.  Se valeu o resultado, o mesmo não podemos dizer do desempenho. Os reservas sentiram a falta de ritmo de jogo, Balbuena sentiu a viagem de volta ao Brasil e a desclassificação do Paraguai, Arana disse que sentiu a lesão, e Jadson, apesar da assistência para o gol do Jô, assim como o Rodriguinho, continua devendo futebol.  Faltou entrosamento, faltou jogo coletivo e a vitória resultou mais da raça do que da técnica e da tática.  Há de se ressaltar as defesas do Cássio, o Jô de volta e fazendo gol e o surgimento do novo Talismã. C