Expectativas e especulações

Após a conquista do Campeonato Brasileiro, as preocupações corinthianas voltam-se para a formação da equipe que defenderá o time em 2018. Quem fica, quem sai e quem chega ocupam as mentes alvinegras e desafiam o clube que, com pouco dinheiro, não tem como contratar grandes estrelas e tem que se contentar com jogadores baratos e de preferência não vinculados a nenhum clube. Se isso restringe as opções de mercado, por outro lado elimina a possibilidade da chegada de estrelas que poderiam por em risco a harmonia do grupo. A história do Corinthians nos mostra que times de operários têm dado conta do recado, enquanto em outros times, equipes caras e recheadas de astros têm fracassado. 
A realidade é que, por maior que seja o esforço da diretoria, perderemos alguns jogadores para times estrangeiros. Por outro lado, teremos de volta jogadores emprestados, alguns com bom desempenho nos times que atuaram em 2017. Em tempo de vacas magras e de dinheiro curto, o bom senso manda aproveitar aqueles que tiveram bom desempenho, dar mais oportunidade aos que vieram da base e só ir ao mercado para qualificar o time. Se for para trazer atletas com a mesma qualidade, que não se jogue dinheiro fora e valorize o que já temos. Lucca, Jean, Mendonza e Douglas fizeram uma boa temporada e Carlinhos e Pedrinho merecem maiores chances. 
No entanto, pela demanda de campeonatos a serem disputados no próximo ano, inclusive a Copa Libertadores, o Corinthians precisa de alguns jogadores experientes e cascudos. Será que os que estão sendo especulados possuem as qualidades necessárias ou estão no mesmo nível daqueles que já são nossos. Se, como disse Carille, não vem nenhuma cereja, que pelo menos venham alguns que, como fermento, consigam levedar a massa e fazê-la crescer. E que a diretoria ouça o Carille, para não fazer as besteiras de anos anteriores quando contratou jogadores que se revelaram inúteis e sem a mínima condição de jogar no Corinthians. Jogadores que, às custas do Corinthians, que continua pagando seus salários, defenderam outros times, a maioria na Série B. 
Diante dos desafios que teremos em 2018: Paulista, Brasileiro e Libertadores, muitas são as expectativas e as especulações. Que a diretoria e a comissão técnica tenham a inteligência e o bom senso para qualificar o time, atendendo as necessidades reais do Corinthians e não os interesses escusos de empresários mau intencionados. 

Crédito e fonte de imagem
sinsempreredencao.blogspot.com

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