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Mostrando postagens de outubro, 2017

Coragem para mudar

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Se em time que está ganhando não se mexe, quando o time está perdendo, é hora de mudar. De mudar o esquema tático, mudar jogadores e mudar a postura em campo. Não adianta continuar na mesmice nem tentar recuperar jogador que já desistiu de recuperar seu futebol. E o segundo turno está mostrando que alguns jogadores estão apresentando comportamentos análogos àquele que em engenharia é conhecido como fadiga de material. Será que adianta insistir com eles ou está na hora de ter coragem para mudar.  Nos últimos jogos o time tem apresentado falhas em todos os fundamentos, sofrido com a marcação e perdido até para times da parte de baixo da tabela, além de, com raras exceções, ter se mostrado desconcentrado e displicente. Nos aspectos físico e técnico, o time continua devendo e muito, errando todos os fundamentos, perdendo nas divididas, sem conseguir acompanhar o pique do adversário, sem explosão e com pouca movimentação. Tem jogadores que andam em campo e se escondem da bola. Taticame

E no entanto é preciso cobrar

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Nesta quarta feira, 25/10, oito integrantes da torcida organizada Gaviões da Fiel, estiveram no CT Dr Joaquim Grava para uma reunião com representantes da diretoria e dos jogadores do Timão. Participaram da reunião o presidente Roberto de Andrade, o diretor de futebol, Flávio Adauto, o gerente de futebol, Alessandro e os jogadores Cássio, Balbuena, Jô e Gabriel. Na ocasião os torcedores questionaram o mau momento do time, pediram explicações para a queda de rendimento e prometeram apoio nessa reta final do Brasileirão. Segundo informações do presidente e do Jô, em entrevista coletiva após o treino, a reunião ocorreu num clima pacífico e cordial.  Como dona do time, a torcida tem o dever de apoiar, mas também o direito de cobrar. Neste momento de queda de produção os torcedores, organizados e não organizados, precisam mostrar seu descontentamento com o fraco desempenho, bem como exigir dos jogadores maior comprometimento e mais profissionalismo. Se eles não estão preocupados com o

Derretendo a gordura

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Mais um tropeço. Mais uma vacilada. Mesmo com o pênalti não assinalado pelo árbitro, que pode ter interferido diretamente no resultado do jogo, não podemos ignorar que o Corinthians, também nessa partida, ficou devendo um bom futebol. Apesar de ter maior posse de bola, o time não foi efetivo. Errou muitos passes, (36), acertou apenas dois cruzamentos, (errou 17), finalizou menos que o adversário, com 4 finalizações certas e 4 erradas, contra 7 finalizações certas e 7 erradas do Botafogo, falhou na marcação, pouco criou e acabou tomando dois gols de escanteio em vaciladas da sua defesa.  Faltou qualidade técnica, faltou atenção e precisão. Alguns jogadores, Fagner, Arana, Maycon, Jadson e Rodriguinho, com desempenhos abaixo da média, continuam prejudicando muito o setor ofensivo, mas continuam intocáveis no time. Jô também caiu de produção, mas tem sido atrapalhado pela falta de criatividade do meio campo e pela pouca chegada dos laterais ao ataque. Romero começou no banco, mas ent

Parabéns campeãs

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Ao vencer o Colo Colo nos pênaltis, e a arbitragem, o Audax/Corinthians  conquistou, de maneira invicta, a Copa Sul Americana de Futebol Feminino. Após derrotar as equipes do Sportivo Limpeño, do Paraguai, atual campeão, por 2 a 0, Deportivo Ita, da Bolívia, por 6 a 1, Santa Fé, da Colômbia, por 2 a 1, e Cerro Porteño, do Paraguai, por 3 a 0, as brasileiras enfrentaram o Colo Colo, do Chile, no jogo final, disputado no estádio Arseno Erico, em Assunção, no Paraguai.  Apesar de ter dominado a partida no tempo normal, o Audax/Corinthians não conseguiu abrir o placar e a decisão foi para os pênaltis. Mesmo saindo na frente nas cobranças, a equipe chilena foi derrotada por 5 a 4. Nossa goleira Lelê defendeu duas cobranças e foi a heroína da noite.  Lamentável foi a atuação da arbitragem venezuelana, que ignorou dois toques de mão dentro da área, deixando de assinalar dois pênaltis a favor das brasileiras, além de expulsar injustamente a corinthiana Raquel.  Apesar do assalto da

E no entanto é preciso ganhar

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Acabou a rodada e, pelos desígnios dos deuses do futebol, continuamos na liderança e com nove pontos na frente. A diferença é que agora temos não mais um, mas três times nos perseguindo com 50 pontos: Grêmio, Palmeiras e Santos. E, apesar da diferença, se não retomarmos as vitórias, corremos o sério risco de sermos ultrapassados. Nossa performance no segundo turno não é nada animadora e está exigindo providências urgentes da comissão técnica e uma nova postura do time. É preciso buscar as causas dessa queda brusca de rendimento para poder saná-las. E parar de passar a mão na cabeça dos jogadores, justificando suas falhas. Ninguém desaprende jogar bola de uma hora para a outra e é preciso descobrir os motivos do mau desempenho dos jogadores nessa fase do campeonato.  No último jogo, contra o vice líder, enquanto a defesa apresentou uma boa atuação, o setor ofensivo ficou devendo, e muito. Faltou criatividade no meio campo, Jadson e Rodriguinho pouco criaram, a bola não chegou para

Corinthians, cadê você?

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O que está acontecendo? Cadê o Corinthians? Fugiu? Desapareceu? Foi sequestrado?  Por onde anda aquele time guerreiro, altaneiro, valente, limitado, mas cheio de brio e de vontade, superando suas limitações com muita garra e comprometimento?  Por onde andam aqueles jogadores que suavam a camisa, que jogavam com raça, concentrados e atentos? Que não perdiam o foco, que honravam a camisa alvinegra, que se doavam em campo? Desertaram? Foram abduzidos?  Há tempos o time perdeu o foco e a força. Está avoado, desconcentrado, e desequilibrado. Perdeu seu futebol, que se não era nenhuma maravilha, dava para o gasto e, com ele, ganhamos o Campeonato Paulista e assumimos a liderança do Brasileiro. Infelizmente, após o início do segundo turno, o time perdeu-se na falta de atenção e na queda do rendimento de jogadores até então fundamentais, deixando os bons resultados pelo caminho. Amargamos no segundo turno um rendimento de time na zona de rebaixamento, estamos queimando as gorduras acu

UFA! Vencemos

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Parece que o Corinthians me atendeu e está voltando a jogar bola. Se ainda não apresentou o futebol do primeiro turno, pelo menos voltou a vencer. O time até que começou bem, mas, após abrir o placar, parou de jogar bola e, numa bobeada conjunta da nossa defesa, o Coritiba empatou, passamos o maior sufoco e se não fossem as boas defesas do Cássio teríamos levado a virada. Na etapa final, a entrada de Clayson mudou o jogo e conseguimos vencer por 3 a 1.  Se valeu o resultado, o mesmo não podemos dizer do desempenho. Os reservas sentiram a falta de ritmo de jogo, Balbuena sentiu a viagem de volta ao Brasil e a desclassificação do Paraguai, Arana disse que sentiu a lesão, e Jadson, apesar da assistência para o gol do Jô, assim como o Rodriguinho, continua devendo futebol.  Faltou entrosamento, faltou jogo coletivo e a vitória resultou mais da raça do que da técnica e da tática.  Há de se ressaltar as defesas do Cássio, o Jô de volta e fazendo gol e o surgimento do novo Talismã. C

Porque hoje é preciso vencer

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Hoje, contra o Coritiba, não há outra opção. É preciso vencer para retomar a confiança e reentrar no Brasileirão. A conquista do heptacampeonato exige uma reação imediata e a retomada do bom futebol perdido no segundo turno. A defesa precisa parar de tomar gols decorrentes da sua má atenção e falta de concentração. O meio campo precisa voltar a criar e o ataque voltar a ser eficiente. E o time, como um todo precisa retomar a atenção, a garra e a atuar com mais responsabilidade.  Para isso, é fundamental que alguns jogadores retomem a eficiência perdida e voltem a jogar bola, especialmente Arana, Jadson e Rodriguinho. O primeiro marcou bobeira no gol do Cruzeiro, Rodriguinho parece que esqueceu seu futebol na seleção e Jadson anda na maior tiriça. Se esse trio não voltar a jogar, a bola não vai chegar ao ataque e Jô pouco poderá fazer, pois a atuação do atacante depende da criação do meio campo e da chegada dos laterais.  O Corinthians vai precisar, também, superar as ausências d

É preciso sair da zona de conforto

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O Corinthians está muito manjado. Não tem uma variação de jogada, não faz nada diferente para surpreender o adversário, não tem um jogador que chame a responsabilidade para si e decida a partida. E para piorar a situação, jogadores que já foram decisivos estão numa péssima fase, andando em campo, errando os fundamentos elementares do futebol e comprometendo o rendimento do time. A dupla Jadriguinho, que nos encantou no primeiro turno, não se entende em campo, deixou de criar e parece desmotivada. Consequentemente, a bola chega quadrada para os atacantes, obrigando-os a buscá-la no meio campo. Romero, cada vez mais afobado e descontrolado, mais reclama do que joga. Briga mais com a bola do que pela bola, erra passes e finalizações e pouco produz. Arana anda desatento, parece estar desconcentrado e não é nem sombra do jogador que brilhou no primeiro turno. Fagner não acerta um cruzamento, além de estar nervosinho e estabanado. Maycon é outro que teve queda de produtividade. Do time cons