Adeus Carille - Boas-vindas Osmar Loss

No post anterior afirmei haver a possibilidade da saída do Carille por dois caminhões de dinheiro e que uma proposta poderia chegar a qualquer momento, com o agravante de poder desfalcar a comissão técnica. Só não sabia que a proposta não só havia chegado como já havia sido aceita. Tudo indica que Carille já estava negociando com o Al-Wehda da Arábia Saudita, dada a rapidez com que a proposta foi aceita e já divulgada no site do clube árabe. Diante disso, considero inexplicável seu destempero verbal na coletiva de domingo em relação à imprensa e o seu pedido para que a torcida confiasse nele, pois muito do que foi vazado pela mídia, se confirmou. Embora a contratação tenha se concretizado por outro time árabe, e não pelo que estava sendo cogitado, Carille levará consigo o auxiliar técnico Leandro da Silva, o Cuca, o preparador físico Walmir Cruz e o observador técnico Mauro da Silva, tal como havia sido noticiado. Assim, mais do que a perda do técnico, haverá um mini desmanche da comissão técnica alvinegra. 
Se o Carille fez um bom negócio, do ponto de vista de sua carreira, só saberemos no futuro. Treinando um time recém promovido para a divisão principal num país tão diferente, fica difícil fazer qualquer previsão. Mas financeiramente o negócio foi vantajoso para ele. Tudo indica que, para um acerto tão rápido, os dois caminhões de dinheiro devem ter estacionado em sua porta. 
Diante do fato consumado, não adianta lamentar nem criticar a postura do ex treinador. Quando qualquer profissional não quer permanecer no seu posto, insistir para que fique é perda de tempo, pois não mais existirá a motivação e o entusiasmo necessário para o trabalho. E tudo indica que sua prioridade no momento é fazer um pé de meia bastante robusto. Diz a Bíblia, "onde está o seu tesouro, aí estará o seu coração". Se o tesouro do Carille está na grana que vai receber, seu coração está mais próximo da Arábia Saudita do que do Corinthians. Portanto, não adiantava insistir nem adianta lamentar, pois diretores, comissão técnica, jogadores e demais profissionais passam, mas o Corinthians fica. E o Corinthians é maior que todos. 
Osmar Loss, que assume o time já no próximo jogo contra o Millonarios em Itaquera, vai ter um grande desafio pela frente, principalmente por assumir com uma comissão técnica desfalcada em funções importantes. Mas, conhecendo sua capacidade e sua vivência no clube, considero ser ele o profissional mais adequado para comandar o time. Ele já sabe o que é o Corinthians, conhece os jogadores e não terá dificuldades para manter o padrão de jogo. 
É um momento de transição em que as palavras chaves deverão ser serenidade e paciência. Isso não significa que a diretoria não deva ser cobrada para repor com urgência os profissionais que saíram, pois é impossível realizar um bom trabalho com defasagem de pessoal. Para a continuidade do trabalho, é preciso recompor a comissão técnica com profissionais qualificados. Que isso ocorra com certa urgência, mas sem precipitação, pois qualquer vacilo poderá comprometer o trabalho realizado. 
Temos pela frente desafios importantes, mas confio que o Corinthians saberá enfrentá-los e superar as novas dificuldades decorrentes das mudanças que ocorreram e irão ocorrer. Confio também na capacidade e no comprometimento daqueles que permaneceram. Confio, especialmente, na seriedade e no profissionalismo do novo comandante e dou as boas vindas ao técnico Osmar Loss. 

A FÉ NUNCA FALHA

Crédito e fonte de imagens 
twitter.com/@Teleco1910 

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