Vitória do Carille

Contra os prognósticos da imprensa, dos palpites dos jornalistas e dos "entendidos" de futebol, o Corinthians, mais uma vez, venceu seu arqui rival. Não só venceu, mas convenceu. Foi uma aula de futebol e o jogo só não foi perfeito porque o Jadson cobrou mal e perdeu um pênalti. Carille foi corajoso, mudou o esquema tático, escalou o Maycon na lateral esquerda, colocou dois volantes e dois meias, povoando o meio campo, e dois atacantes pelas pontas. Assim procedendo, confundiu a zaga adversária e deu liberdade para o Rodriguinho avançar. O time teve paciência para trabalhar a bola, não se afobou e encurralou a porcada, levando-a para o abate.
O gol do Rodriguinho foi construído com inteligência, paciência e muito toque de bola. E arrematado com belo drible, que deixou dois porquinhos sentados, para melhor assistirem o golaço corinthiano. Se Jadson vacilou, Clayson foi competente e não desperdiçou o pênalti que cobrou. 
Sobre a choradeira do rival, considero que de fato o árbitro errou. Errou ao demorar para assinalar o pênalti do Jaílson no Renê Júnior e errou ao não dar o segundo cartão amarelo ao Dudu, no pênalti no Rodriguinho. E errou, também, ao antecipar o término da partida interrompendo o olé e a festa corinthiana. 
Sobre a entrada criminosa do Jaílson, as imagens mostram claramente que a choradeira do goleiro não passa de mi mi mi. Para as reclamações do Dudu, lembro ao eterno chorão, que o ano passado, quando ficamos com um a menos, ao invés de chorar, continuamos jogando e vencemos o jogo. 
Na realidade, toda essa choradeira da porcada não passou de uma desculpa para encobrir o fraco desempenho do time no jogo. Carille deu um nó tático no Roger Machado e, seus jogadores, perdidos em campo, não souberam jogar nem quando estavam com 11. Isso prova que um elenco caro e cheio de estrelas não basta para formar um bom time. Para isso é preciso inteligência e competência aliada à capacidade de administrar o grupo. E tudo isso o Carille demonstrou e provou ter. 
Com um elenco sem estrelas e considerado inferior ao do rival pelos analistas de plantão, nosso técnico conseguiu tirar o melhor de cada um, harmonizar o conjunto e fazer as individualidades emergirem no coletivo. Ao contrário, o técnico rival não conseguiu que suas estrelas brilhassem e o seu time obscureceu sob a luz emanada da equipe alvinegra. 
Venceu o time que foi melhor, que demonstrou equilíbrio e determinação, que se apresentou com melhor tática e atuação coletiva. Foi a vitória da integração, da garra, da vontade, da disciplina tática, da superação dos próprios limites, do esforço, da luta, da entrega, do empenho e do profissionalismo. Mas foi, primordialmente, a vitória da inteligência, da responsabilidade e da competência de uma equipe que, nos momentos cruciais, sabe honrar a camisa que veste. 
Melhores momentos

Créditos e fontes de imagens e vídeo  
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Djalma Vassão/Gazeta Press/gazetaesportiva.com-Reprodução TV/Premiere/globo.com/esporte.uol.com.br 
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