Uma profecia auto realizada



No post anterior afirmei que o Corinthians, salvo honrosas exceções, vence os times da parte inferior da tabela e perde daqueles que se encontram nas primeiras posições. Isso não ocorre apenas devido às ações do técnico, quando ele escala e substitui mal ou quando toma decisões equivocadas, engessando Fagner na marcação ou colocando Gabriel para armar o jogo. Acontece também devido às limitações do elenco e à precariedade do preparo físico dos jogadores do time, que quase sempre "morre" no segundo tempo.

Contra o Atlético-MG a profecia também se auto realizou. Num bom e equilibrado primeiro tempo, o Corinthians, saiu na frente, iludindo o seu torcedor. Mas, cansado e extenuado, não conseguiu manter o ritmo e no segundo tempo levou a virada, com dois gols do Hulk. Jô, que poderia ter mudado o resultado, perdeu dois gols imperdíveis, evidenciando que não precisamos de um reserva para ele, mas sim de um centro avante para ser titular. Aliás, a etapa final, como em jogos anteriores, evidenciou toda a fragilidade física, técnica e tática do time, reforçando não só a necessidade de reforços, mas também de um treinamento mais efetivo. Fisicamente, os jogadores caem de rendimento no segundo tempo. Tecnicamente, muitos não dominam nem sequer os fundamentos básicos, como demonstram os erros de passes, de cruzamentos e de finalizações. E, taticamente, o Corinthians é muito previsível. É só não deixar o Mosquito pegar na bola e chegar na área, como fez o Fortaleza, que nada acontece.

O time parece ser mal treinado, não tem uma variação de jogada e não aproveita as bolas paradas. E quanto mais tempo tem para treinar, pior é o resultado. Sylvinho mostrou ser um bom auxiliar, tanto no Timão quanto na seleção, mas como técnico não engrenou, nem aqui nem no Lion. Escala mal, substitui pior ainda e toma decisões equivocadas. Embora tenha conseguido organizar o time, taticamente quase nada lhe acrescentou. E, para piorar, engessou o Fagner na marcação. Apesar do elenco limitado, ele ainda não conseguiu tirar o máximo de cada jogador, inclusive sub utilizando aqueles que possuem um maior potencial.

Gustavo Mosquito, Cantillo e Cássio foram os destaques positivos do time. Ao contrário, Gabriel, Jô, Roni, Vitinho e Vital foram muito mal. Gabriel, estabanado, mais prejudicou o time que ajudou. Jô, que só está jogando com o nome, não passa de ex jogador em atividade, perdendo gol até com o goleiro já dominado, Roni e Vitinho nem deveriam jogar no Timão e Vital, oscilando como sempre. 

Essa foi a terceira derrota em casa no Campeonato Brasileiro. Em 6 jogos na Neo Química Arena, o Corinthians teve apenas uma vitória, dois empates e três derrotas. 

Com 14 pontos, 3 vitórias, 5 empates, 4 derrotas e 39% de aproveitamento, o Timão ocupa o 12º lugar na tabela de classificação do Brasileirão. O Atlético-MG com 25 pontos, 8 vitórias, 1 empate, 3 derrotas e 69% de aproveitamento é o vice líder do Campeonato. 

O próximo compromisso do Corinthians será contra o Cuiabá na segunda feira, 26/07, às 20:00 horas, em Cuiabá, no Estado de Mato Grosso. O Atlético-MG enfrentará o Boca Júniors pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores na terça feira, 20/07, às 19:15 horas no Estádio Mineirão em Belo Horizonte-MG. E, pelo Campeonato Brasileiro, receberá o Bahia no domingo, 25/07, também no Mineirão, às 11:00 horas. 

Crédito e fonte de imagem 
placar.uol.com.br 



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