Sinal de Alerta

Aconteceu o imprevisível, o impensável e o indesejado pela Nação Corinthiana. O Corinthians amargou sua segunda derrota no Campeonato Brasileiro para um time na zona de rebaixamento. O que está acontecendo? Depois de um primeiro turno impecável, no segundo turno, de nove pontos, obteve apenas três e na bacia das almas. Mesmo com os desfalques, é uma queda brusca e surpreendente para um time que fechou o primeiro turno sem nenhuma derrota. 
Sobre o jogo, embora com mais posse de bola, (62%), o Corinthians não soube aproveitá-la e foi incapaz de furar a retranca goianense. Quando não falhou ao finalizar, (22 finalizações erradas segundo dados do Footstats), a bola foi defendida pelo goleiro Marcos. Na tentativa de fazer chegar a bola na área pelo alto foram 15 cruzamentos certos e 38 errados. O gol do Atlético, numa cobrança de escanteio em que o Kazim falhou, desestabilizou os jogadores alvinegros que, afobados e atrapalhados partiram sem objetividade em busca do empate. Faltou concentração, sobrou desorganização e, assim, amargamos mais uma derrota, com o agravante de ser em casa e para o lanterna do campeonato. 
A defesa quase não teve trabalho, Cássio não teve culpa do gol, Fagner e Jadson (enquanto aguentou) foram os mais lúcidos em campo. Moisés e principalmente Kazim foram os piores da partida, (o atacante errou tudo o que tentou), provando que não estão capacitados para atuar num time de primeira divisão. Kazim pode ser carismático, boa praça, divertido, gringo da favela, bom de grupo, mas não é jogador de futebol. Ansioso e estabanado, ele nada produziu. Talvez pudesse ser aproveitado como animador de torcida. 
Embora com um banco limitado, o grande erro do Carille foi não ter substituído o Kazim durante o jogo. Qualquer um que entrasse teria sido uma opção melhor do que a permanência do atacante,
Na tentativa de entender o motivo dessa queda de produção do time, percebo que a equipe parece ter perdido o foco e a concentração. Talvez tenha trocado as sandálias da humildade pelo salto alto, subestimando os adversários da parte inferior da tabela. Arana a Jô não têm substitutos pelo menos medianos. A possível volta do Marciel e um melhor aproveitamento do Carlinhos constituem uma esperança de melhora na lateral esquerda e no ataque. Mas, enquanto isso não se concretizar vamos continuar sofrendo com as ausências dos titulares, pois temos um time, mas, para algumas posições, não temos reservas de qualidade. 
Se quiser salvar o campeonato, é urgente voltar a levá-lo a sério, retomando o foco, a concentração e a humildade. Sem desculpismos, sem passar pano para o time, Carille precisa usar sua autoridade, chamando os jogadores na chincha para que assumam suas responsabilidades e voltem a jogar o futebol apresentado no primeiro turno. 

Créditos e fontes de imagens
vozdooeste.com.br-globoesporte.globo.com 

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