EDU CONSEGUIRÁ EXERCER O CARGO DE GERENTE?

Quando o William foi contratado como gerente de futebol, comentei em vários blogs, que ele teria mais o papel de pelego para amortecer e aliviar os embates entre o elenco, diretoria e torcida, que o Andrés não iria abrir mão de continuar gerenciando o futebol e que o William não tinha a experiência nem o perfil e a malícia para lidar com a malandragem que reina no meio futebolístico, (empresários, comissões etc…) Assim, acalmados os ânimos com a volta das vitórias, o William, acreditando que era gerente, partiu para o trabalho de reposição do elenco, não percebendo que não tinha autonomia nem lhe fora delegada autoridade para tal. Observe-se que os diretores de futebol sempre foram submissos ao Andrés, que após a saída do Antonio Carlos, deitou e rolou no setor. Percebendo que não existiam condições para ser, de fato, o gerente, William, com toda razão, recusou-se a ser bombeiro nas horas de crise e “raínha da Inglaterra” nos momentos de paz. Caiu na real e caiu fora. Rapaz educado, um  verdadeiro gentleman, saiu sem atirar, sem jogar farofa no ventilador, sem expor o Timão à mídia anti corinthiana e evitando ser o pivô de uma suposta crise.  Com a elegância costumeira, mostrou seu respeito ao Corinthians, apesar das divergências com a diretoria.
Edu, também ex jogador e rapaz de fino trato, assume o cargo de gerente de futebol, afirmando que conhece o Corinthians, seus problemas, que se dá bem com todos e que vai atuar com paciência e inteligência. E óbvio que o William conhecia o Corinthians, de cujo time foi capitão por três anos, melhor que o Edu que, embora criado nas categorias de base, passou muito tempo na Europa e voltou para o time mais recentemente. É óbvio também que o William tinha um bom relacinamento com todos, caso contrário nem teria sido contratado.  Será que faltaram a William a inteligência e a paciência? Ou será que, apesar de sua bela aparência, ele se recusou a ser apenas uma figura decorativa?
A diretoria, a comissão técnica e os jogadores são os mesmos e os problemas permanecem. Reforços para algumas posições tornam-se cada vez mais urgentes; para ambas as laterais, um 1º volante à altura de substuir o Ralf nos seus impedimentos e um bom goleiro reserva, pelo menos. E a novela Adriano...  São assuntos para serem resolvidos com inteligência, mas, que já está fazendo-nos perder a paciência.
Edu, com certeza, sabe desses problemas. Será que vai ter autonomia para encaminhá-los? Terá algum poder de decisão? Será que o Andrés, ocupado com o estádio, negociações com as redes de TV, ampliação do CT e outras atividades, irá passar a bola para o gerente? Será que o vice de futebol e seu adjunto, que ainda não mostrararam a que vieram, irão permitir que o Edu haja com autonomia?  Uma coisa é se omitir e deixar tudo para o Andrés decidir, outra é dar o passe para o ex jogador que virou gerente. E a relação do técnico com seu ex jogador pouco utilizado será tranquila?
Edu, ao afirmar que sabe o que o espera acredita que as coisas com ele serão diferentes do que ocorreu com o William ou vai aceitar ser a "rainha da Inglaterra" do Parque São Jorge?
Edu conseguirá exercer o cargo de gerente?
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