A festa foi linda - Já o futebol...

Melhores momentos
Mais festa do que futebol no Pacaembu. Mas, não foi surpresa. Com cinco desfalques era previsto um certo desentrosamento. Só não era esperada tanta afobação e erros de finalização.
Mais focado no Mundial do que no jogo, Tite teve seu dia de Professor Pardal e mesmo tendo Guilherme à disposição, resolveu improvisar o zagueiro Ânderson Polga de 1º volante, mesmo com o jogador fora de ritmo. E deu a lógica. Em vez de um cabeça de área, ficamos com uma área sem cabeça. E, numa vacilada da defesa, o Ânderson deles foi mais rápido e tomamos o gol.
Como o improviso não conseguiu emPOLGAr ninguém, Tite recuperou a razão e colocou o Guilherme para restabelecer a ordem das coisas. 
Sem Chicão, Fábio Santos, Ralf, Paulinho e Douglas, os corinthianos, embora com vontade e disposição, não conseguiram manter a qualidade dos jogos anteriores. Embora, com maior posse de bola, erravam passes, perdiam a bola e, depois do gol do Santos, ficaram muito ansiosos e afobados. Aliás, com desfalques na defesa, no meio campo e com Guerrero e Émerson iniciando seu 1º jogo juntos, não dava mesmo para ter um time muito articulado. 
A ausência de Douglas sobrecarregou Danilo, prejudicando a criação e, sem Ralf na proteção da zaga, Edenílson, também ficou sobrecarregado, mas, mesmo assim, foi o homem de ligação na transição do meio campo com o ataque. Com a entrada do Guilherme, ele ficou mais livre para avançar. 
Mas, quando a bola chegava pouco adiantava, pois no gol, ninguém acertava. Gols perdidos até com o goleiro vencido. E a torcida, firme e forte, apoiando sempre, pedia a entrada de um velho conhecido que estava no banco, gritando o nome de Jorge Henrique.
 
Gols
Tite atendeu e foi numa cobrança de falta que ele colocou a bola na área para Wallace, de cabeça, empatar a partida e aliviar a tensão do time, que a partir do gol passou a pressionar mais o adversário, que se fechou totalmente para impedir a virada. 
Entrevista do Guerrero
Entrevista do Tite
Os jogadores e o treinador minimizaram os erros e consideraram que a atuação foi importante para o preparo para o Mundial do Japão. 
Eventos
Ficha Técnica - Corinthians 1 X 1 Santos 
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) 
Data: 24 de novembro de 2012, sábado 
Horário: 19:30 horas (de Brasília) 
Árbitro: Raphael Claus (SP) 
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP) 
Público: 34.171 pagantes (total de 36.482) 
Renda: R$ 1.157.591,00 
Cartões amarelos: Romarinho e Guilherme (Corinthians); Victor Andrade e André (Santos) 
Gols: Corinthians: Wallace, aos 34 minutos do segundo tempo; Santos: Felipe Anderson, aos 35 minutos do primeiro tempo 
Corinthians: Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Guilherme Andrade (Jorge Henrique); Anderson Polga (Guilherme), Edenílson e Danilo; Emerson, Guerrero e Romarinho. Técnico: Tite 
Santos: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Henrique, Arouca, Felipe Anderson (Gerson Magrão) e Patito Rodríguez (Adriano); Victor Andrade e André. Técnico: Muricy Ramalho 
Se dentro de campo o jogo não foi brilhante, do lado de fora nada poderia ter sido mais cintilante. O Corinthians preparou uma grande festa e o Pacaembu foi decorado com diversas referências à cultura do Japão, onde será disputado o Mundial de Clubes em dezembro, e virou palco de homenagens para Emerson Sheik (eleito o melhor jogador da última Copa Libertadores da América) e para alguns dos campeões mundiais de 2000.. 
Antes da partida, por ter sido eleito o melhor jogador da competição neste ano, o atacante recebeu da patrocinadora da Libertadores o prêmio de 20 mil dólares. 
Ainda no clima do Mundial de Clubes, o Corinthians prestou uma homenagem aos jogadores que conquistaram o primeiro título do torneio, em 2000, vencendo o Vasco da Gama, em final única disputada no Rio de Janeiro. 
No intervalo os jogadores deram uma volta olímpica ao redor do gramado carregando o troféu conquistado naquela ocasião. Simultaneamente, o grupo "Cantores de Okinawa" fez uma apresentação musical utilizando o taikô, tradicional tambor japonês. 
Estiveram presentes os jogadores Marcelinho Carioca, Índio, Adilson Batista, Edilson, Luisão, Edu Gaspar (atual gerente de futebol do clube), Márcio Costa, Yamada, Fábio Luciano, Ricardinho, Gilmar Fubá e Fernando Baiano, entre outros.
Se o futebol não foi dos melhores, pelas próprias circunstâncias do jogo, que acarretaram muitos desfalques, a festa foi sensacional. O clima foi de magia, compartilhado por torcedores que vieram de todos os cantos do país, trazendo as mais positivas vibrações e os votos de sucesso no torneio do Japão. No campo, os jogadores superaram o resultado adverso, buscando o empate com muita garra e disposição. Antes do Mundial, teremos mais um jogo treino, com um time que deve vir completo. Embora no Pacaembu, o mando é do adversário e vamos jogar sob forte pressão. Ótima oportunidade para os ajustes finais na equipe, que deve atuar completa. Tite tem a semana para corrigir o que for necessário e, apesar dos problemas extra campo, todos precisam estar totalmente focados nos dois jogos do Japão. E assim será, para a felicidade geral da Nação, porque

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