Não queremos um time bipolar

Duas semanas só de treino. Tempo suficiente para corrigir as falhas, aprimorar os fundamentos, integrar os recém chegados, melhorar as condições técnicas, aperfeiçoar a tática e melhorar o rendimento em campo. 
Afinal, para isso temos um CT de 1º mundo com equipamentos ultramodernos e uma equipe de profissionais experientes. Este é o momento oportuno para resolver os problemas que o time vem apresentando.
Um dos maiores problemas do Corinthians em campo tem sido a perda de qualidade no desempenho do time na etapa final.  Assistimos um 1º tempo vibrante, com um início arrasador, com um time aguerrido, movimentando-se bem e buscando o jogo. A torcida se anima e vislumbra uma possível goleada. Mas, o time volta arriado, desanimado, recuado e retrancado. Alguns jogadores “morrem” e se arrastam em campo, mais parecendo uns zumbis.
O que acontece no vestiário para o time voltar tão apagado, correndo, o risco de levar uma virada? Será que tomam algum calmante? Será uma orientação técnica para segurar o resultado? Ou serão problemas na preparação física?
Sinceramente, não aguentamos mais esse comportamento bipolar que põe em risco o resultado e, neste ano, já nos fez perder pontos preciosos. 
Jogar apenas uma vez por semana e treinar apenas em um período está fazendo a boleirada cansar muito cedo e perder o fôlego antes da hora. 
Será muito sacrifício treinar em dois períodos? Se for pela ausência de restaurante no CT, para quem não quiser almoçar no Bar da Linguiça é só pegar o carro e ir até Guarulhos que encontrará bons restaurantes. Por que não malhar num período e treinar com bola no outro? O que não pode é o time continuar “morrendo” no 2º tempo.


Atenção preparadores físicos! Vamos utilizar melhor o tempo e os recursos que vocês têm à disposição?
Mas, se o problema não estiver só na preparação física? E se for, também, um recuo tático para segurar o resultado, que nem sempre conseguimos segurar?
Eu me arrepio só de pensar que o apagão da etapa final possa não ser um apagão, mas, sim fruto de uma orientação... Que no vestiário o time, ao invés de água, toma uma boa dose de retrancol e volta orientado para segurar o resultado...
Essa postura é de tão de alto risco que não quero admiti-la nem por hipótese. Ela não condiz com a nossa tradição mosqueteira, além de revelar uma covardia tática inadmissível para um time com a nossa grandeza. Mas, infelizmente, há momentos em que parece que o time não quer mais fazer gol.
Os intervalos tem sido um divisor de águas nos jogos do Timão. A volta para o 2º tempo é sempre um momento de apreensão e, até de um certo temor. Temor de vermos o time se encolher, murchar, “morrer” e se apequenar. Do gigante virar anão, do Timão voltar um timinho e do Gavião virar um frágil passarinho...
Esperamos e desejamos que a comissão técnica seja capaz de reverter essa situação, pois nós não queremos um time bipolar.
Queremos o Timão aguerrido e valente nos dois tempos e não só na etapa inicial. Queremos sempre aquele  Timão raçudo, cheio de garra, com muita gana, com sangue nos zóios... Queremos de volta aquele Timão que não para de lutar.


Créditos de imagens
esporte.ig.com.br
globoesporte.com
Portal do Vale Tudo
beer-rock-fest.blogspot.com
amargos.net
fotolog.com

Comentários

  1. Precisamos encontrar um remédio urgentemente para o nosso treinador,que seja realmente eficaz contra a dor de barriga dele,no segundo tempo dos jogos,podemos até estar montando um bom time,mas precisamos tambem um bom técnico,ou que pelo menos seja contido nessas questões intestinais,Maria.
    Matador da fiel.

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