Corinthians paga o Pato e fica com o Mico

Estamos vivenciando o maior desastre em contratações da Nação Corinthiana, um desastre que acarretou prejuízos financeiros, prejuízos em campo, no marketing, no elenco, nos resultados e na imagem do Sport Club Corinthians Paulistas. Mais de quarenta milhões pela compra, com doação de 40% dos direitos econômicos a titulo de luvas ao jogador, e mais salários de R$ 800 000,00 por mês, o que causou mau estar no elenco. E ainda pagamos metade do salário quando ele foi emprestado para um rival. Em campo, muita displicência, pouca aplicação, alguns gols, a maioria contra times sem expressão, e uma eliminação. No marketing, além de não trazer ganhos, não vender camisas, pôs a nu a incompetência da diretoria na gestão da instituição.
Se numa empresa maus funcionários podem ser demitidos por justa causa e maus gestores podem ser responsabilizados civil e criminalmente, e obrigados a ressarcir os danos morais e materiais, isso não acontece no mundo esportivo, onde no máximo se admite, como admitiu o atual presidente corinthiano, que a contratação foi um mau negócio, uma infelicidade e que deu errado, como outras deram certo. 
Bastaria um pouco de atenção para saber que o Pato não daria certo no Corinthians. Saiu do Brasil muito jovem, com o status de grande promessa, mas não se destacou em nenhum time europeu. No Milan, seu último time antes de ser vendido, destacou-se mais pelas contusões e seu maior sucesso foi namorar Bárbara Berlusconi, a filha do dono do clube e ex primeiro ministro italiano. Será que não perceberam que se o Pato estivesse bem em campo ele não seria vendido pelo então sogro, com o aval da namorada, que ocupava um alto cargo no Milan. E seu último empréstimo ao Chelsea, com devolução imediata ao fim do contrato, só veio confirmar o equívoco corinthiano. 
Se para o Timão, Pato só serviu para dar prejuízo, para o jogador foi um ótimo negócio, pois além das luvas que recebeu, dos salários sem o respectivo retorno, ele foi curado pelo Departamento Médico do Corinthians dos seus graves problemas físicos e ficou livre das recorrentes lesões e contusões. Esse jogador, que parece viver num universo paralelo, que parece se importar mais com as baladas e com a vida social do que com sua própria atuação em campo, que está mais para a revista Caras do que para a imprensa esportiva, está de volta ao Timão. E chegou risonho, como se não fosse o maior mico da história alvinegra, como se voltar ao Corinthians, mesmo tendo mostrado maior apreço pelo rival que ao Timão, e mesmo após ter depreciado o clube que o contratou a peso de ouro, fosse a coisa mais natural do mundo. Ou ele, realmente vive num universo paralelo ou é muito mau caráter e dissimulado. 
E nesse imbróglio, nesse lamentável festival de incompetência do grupo que o contratou, dos que avalizaram sua compra, dos que o emprestaram pagando metade de seus salários e dos que não conseguiram negociá-lo, o torcedor corinthiano, que paga caro para ver seu time jogar, foi mais uma vez desrespeitado. 
O resultado de tanta incompetência dessa lamentável contratação é desastrosa.
O Corinthians paga o Pato e fica com o Mico

Crédito e fonte de imagem 
Diego Ribeiro/globoesporte.globo.com 

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