O choro é livre, mas a desculpa é obrigatória

Foi um jogo tenso como qualquer clássico. Foi uma verdadeira guerra, declarada pelo adversário desde o momento em que foram definidos os times das semifinais. Acusações, calúnias, críticas, boatos e insinuações maldosas pipocaram em cima do Corinthians e da arbitragem. Nunca vi tanto chororó... Como se diz na gíria, botaram pilha para nos fazer explodir, para nos desgastar, para nos intimidar. E a mídia anti corinthiana aproveitou o embalo e a semana inteira tratou de por mais lenha na fogueira, alimentando a chama da vaidade adversária e municiando a fofoca News. 
No dia do jogo as provocações continuaram, o ônibus dos nossos torcedores foi cercado e agredido com paus e pedras, o nosso time, ao chegar ao Pacaembu, foi recepcionado com os gritos de Tolima e com palavras agressivas. Pela 2ª vez seus torcedores vieram para o jogo empunhando a bandeira e vestindo a camisa do Tolima, e mais uma vez, saíram derrotados. Será que eles não aprendem? Além de porcos são, também, burros?

Iniciado o jogo, ou melhor, a batalha campal, novas provocações e agressões, agora, também físicas. Faltas e mais faltas, descontrole total do adversário, até que num lance bizarro do dito mago deles, vimos o feitiço virar contra o feiticeiro. No lance batizado de chute no vácuo, usado frequentemente, para confundir e humilhar o adversário, eis que da cartola do mágico, ao invés de um coelho, sai uma fisgada na coxa, naquela mesma que anda meio bichada... A mágica falhou e o feiticeiro saiu MAGOado. Ah coitado!... Não contaram para ele que não existe vazio no Universo, que todo espaço está preenchido por vibrações e pensamentos e que lá no Pacaembu tudo está preenchido com a energia da Fiel. Imaginou chutar o vácuo, mas seu chute foi de encontro com uma verdadeira muralha energética formada pela força do pensamento de 30 milhões de loucos.  Aí sua frágil perninha não aguentou. Vácuo, só se for na cabeça dele e de todos os que nos provocaram durante toda a semana... Mago, nem em cirquinho mambembe...
Mas o circo dos horrores continuou com seu espetáculo e o zagueiro brucutu deles, aquele  mesmo que já foi punido por racismo, numa entrada maldosa só não quebrou a perna do Liedson porque o Levezinho pulou a tempo. Pelo seu ato criminoso foi mais cedo para o chuveiro, para total descontrole do técnico deles que passou a urrar, espernear, xingar e vociferar adoidado, a provocar o Tite e o nosso banco. Nosso técnico foi muito macho, respondeu à altura, o outro se enervou ainda mais, fez um gesto característico chamando o árbitro de ladrão, o 4º árbitro viu e o chefe dos porquinhos foi expulso... Continuou provocando na tentativa de cavar a expulsão do Tite, não conseguiu e saiu campo com escolta policial.
No campo, entre chutes e caneladas, a guerra continuava. Não soubemos aproveitar nossa superioridade numérica e tomamos um gol de bola parada. Tite acordou, mexeu no time, extraiu o improdutivo Dentinho cariado, implantou o talismã William que fez o gol do empate e levou a decisão para os pênaltis. E o final todos já sabemos.


Na 6ª cobrança Júlio César defende e Cachito encaixa o gol. Aí é só festa, é correr para o abraço. É nois na final, é nois na fita, mano...
Com a leitoa assada é só esperar (e se preparar) para a peixada. Mas, isso é assunto para outro post.
Agora vão dizer que árbitro roubou, que nosso gol não valeu, que o Liedson fez falta, que o Tite deveria ter sido expulso, que o CAIkleber apanhou, que jogaram com 10, que foram injustiçados...
Eliminados, terão que esperar mais um ano pelo título paulista. Mas, temos que reconhecer. Eles deixaram o Pacaembu verde. Verde de raiva, de tanta bílis derramada... 

Reduziram nossa torcida para pouco mais de dois mil torcedores no Pacaembu, mas, se esqueceram que temos mais de 30 milhões de Fiéis espalhados pelo Universo, vibrando, torcendo e festejando. Durante toda a semana acenderam o fogo em que eles próprios acabaram sendo queimados. Mas, já que o fogo estava aceso, aproveitamos para assar o porco. Agora não adianta reclamar. Estamos classificados e eles eliminados.

Há mais de dois mil anos um gênio da humanidade já afirmou que “a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.” Semearam o ódio e a discórdia e colheram contusões, expulsões e a eliminação.
E eu digo que o choro, também, é livre, mas a desculpa é obrigatória. Para os derrotados.

Crédito das fotos: Site Notícias do Corinthians.

Comentários

  1. "Tivemos um fim de semana tipico de Disney: o principe casou com a plebeia, o lobo mau morreu, os bambis voltaram pra floresta e a casa dos porquinhos caiu!"

    ResponderExcluir
  2. Agora só falta o belo adormecido acordar, extrair o Dentinho cariado e implantar o William no Time.
    Aí entramos na série do Maurício, sai a Mônica dentuça e entra o Cebolinha.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Vai Corinthians!

Depenando o urubu

Que decepção!!!