Pré jogo

Aproxima-se a última batalha. Agora é tudo ou nada.É a hora da mobilização, da concentração total, da técnica e da raça, de suar a camisa, de entrar com sangue nos “zóios”...
Raça não vai faltar, pois o time sempre cresce e se supera nas decisões. Mas, não podemos esperar tudo da raça e da proteção do Santo. São Jorge é o padroeiro, o protetor, mas está desencarnado e precisa da ação dos jogadores e do técnico para poder ajudar. Deus e os Espíritos conhecidos por santos não fazem as coisas por nós, mas sim, através de nós. Para sermos campeões, precisamos fazer a nossa parte, os jogadores, a comissão técnica, a diretoria e a torcida.

O êxito no jogo e a conquista do campeonato começa pela escalação do time. É necessário que estejam em campo os jogadores que apresentarem melhores condições, físicas, técnicas e emocionais. Nosso técnico, em passado recente, ao colocar Morais no lugar do Bruno César afirmou que futebol é momento e que por isso BC ficaria no banco. E, no final do Brasileirão, deixou de convocar o Jucilei pelo fato dele estar em negociação com o futebol russo, o que atrapalharia sua concentração no jogo. Assim, se o Tite for coerente, William deverá ser o companheiro de Liedson no ataque, pois, no momento, ele está em melhores condições  físicas e técnicas e Dentinho está em processo de negociação com o futebol da Ucrânia, o que não deixa de ser um fator de desconcentração e de desestabilização emocional. Mantido o esquema 4 4 2, seria mais seguro jogar com dois meias de ofício, BC e Cachito (ou Morais), pois, Jorge Henrique, improvisado, não vem tendo bom rendimento na posição.
Com a volta de Alessandro, pelo menos pela direita, teremos maior possibilidade de avançar para a linha de fundo. Não dá para o Liedson ter que voltar para desarmar o Neymar nem vir buscar a bola na defesa, passar para alguém na lateral e correr para recebê-la na área, como ocorreu no Pacaembu.  Tite precisa acertar o meio campo e deixar os atacantes mais fixos na área para receber a bola, sem tanta correria. Vale lembrar que a bola deve correr mais que o jogador.
Não errar passes, não perder a bola, aproveitar as bolas paradas e acertar as finalizações. No último jogo fomos deficitários nesses fundamentos, o que nos impediu de sair com a vitória. Além disso, se um jogador não estiver bem, não esperar que ele proporcione três contra ataques para o adversário para ser substituído.

Estaremos com o time completo e com menos desgaste que o adversário. Precisamos saber usar isso a nosso favor, indo para cima e não, simplesmente, ficarmos a espera de um contra ataque. Marcar e anular o Neymar será “meio caminho andado”. Uma chegada de surpresa do Paulinho na área, um escanteio bem batido, um chute de fora da área, uma falta bem cobrada, a habilidade do William e, principalmente, a bola chegar ao Liedson, serão essenciais para decidir o jogo e o campeonato. 
Se o adversário tem alguns talentos individuais que podem desequilibrar, nós também temos algumas cartas na manga: o artilheiro do campeonato, melhor defesa que a deles, o monstro Ralf, o peso da camisa, a garra e a raça corinthiana, a maior torcida, cuja vibração ultrapassa as barreiras físicas do estádio e a capacidade de superação em jogos decisivos. 

Vamos em busca da vitória e do título. Irmanados na garra e na raça, na fé e na vontade, sob as bênçãos e a proteção do Santo guerreiro, façamos a nossa parte, sendo no campo tão guerreiros quanto o Santo. 

Créditos de imagens 
gandaiabr.net
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lancenet.com.br
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yuyu-esportes.blogspot.com
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