A volta da minha seleção

Não sou muito ligada em Copa do Mundo, embora aprecie bons jogos e a atuação de bons jogadores em campo. Quando tenho tempo, até assisto bons jogos do campeonato europeu e vi alguns jogos desta Copa, como fiz nas anteriores. Mas, o que me fascina, me empolga e me alucina é ver o Corinthians em campo. Desde a entrada nos gramados, até o apito final, não tenho olhos pra mais nada, a magia me envolve, isolo-me do mundo, não atendo telefone, não dou atenção pra visitas e nem mesmo para a família. É um momento meu, momento de êxtase, de satisfação, de emoção. Se joga mal, critico. Se joga bem, aplaudo. Mas, em qualquer situação, estou junto do meu Coringão.
Por isso, não lamentei o final da Copa nem me desesperei com o desastre da seleção. Aliás, o que lamentei mesmo foi ficar tanto tempo longe do meu Timão. É por isso que, aliviada, afirmo:
Graças a Deus, acabou a Copa!
Até entrei na onda e torci pra seleção do Brasil, quando percebi que seu sucesso faria a maioria dos brasileiros felizes.
Mas, vibrei mesmo foi para que fosse a Copa das Copas, para que não houvesse violência e que os visitantes fossem recebidos com hospitalidade.
Foi um tormento ficar sem ver o Corinthians tanto tempo e, confesso, teve momentos em que tive raiva da Copa. Deve ter sido consequência da crise de abstinência.
Mas, apesar da festa e de termos feito "A Copa da Copas", achei lamentável, durante o evento, ver tanto ódio e xingamento.
Ofender um amigo, xingá-lo. agredi-lo só porque vai torcer pela seleção A ou B, além de imaturidade, revela falta de educação e de capacidade de conviver com a diversidade.
Agredir, xingar e ofender, além de confundir patriotismo com torcida pela seleção, pátria com seleção só pode ser fruto de confusão mental. O que demonstra amor à pátria é ser honesto, não lesar o país nem seu semelhante, respeitar o próximo... Já futebol e seleção não passam de esporte, de jogo e, consequentemente, decorre de preferência por tática, estilo, condições técnicas. 
Torci para o Brasil, mas nem por isso me considero mais patriota nem mais brasileira que ninguém. E, pelo futebol jogado pela seleção, pela ineficácia e má qualidade de sua comissão técnica, pressentia que só uma zebra poderia nos dar o título.
Acompanhando, um pouco, o futebol mundial, achava (só achava), que o título ficaria entre Alemanha e Holanda, com a Argentina correndo por fora. Pena que ninguém me ofereceu um bolão.
E, diante de tanto ódio distilado contra quem torcia para os adversários, optei por não me estressar e ficar quieta, embora, em alguns momentos tenha acabado me manifestando.
A vida segue e o importante é vivê-la com respeito e amor ao próximo.
E torcendo pro meu Corinthians, minha única paixão.
Felizmente, a Copa acabou e 5ª feira entra em campo minha ÚNICA e VERDADEIRA Seleção, meu querido Coringão.
Bora voltar a ser feliz!
Volta Brasileirão! 
Volta Copa do Brasil! 
Volta meu Coringão, minha única e verdadeira seleção!


Créditos e fontes de imagens
Marcelo Braga/globoesporte.globo.com/MAON
facebook.com/Corinthians-AMOR-Eterno

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