Churrasco com chimarrão? Não. Paçoca de carne seca com café

Melhores momentos
Se pensaram que iam comer churrasco com chimarrão em nossa casa, os gaúchos se enganaram. E tiveram que engolir uma paçoca de carne seca e um bom cafezinho. 
Afinal, agora a Arena é nossa, saiu a FIFA e com ela as energias deletérias e os miasmas intrínsecos aos seus procedimentos, não muito louváveis. Agora a energia é a da Fiel, com seu alto grau de entusiasmo, de positividade, de esperança e de incentivo. Agora, aqui é Corinthians, apesar do preço extorsivo dos ingressos e do desrespeito da diretoria com o maior patrimônio do clube, a sua torcida.
Quanto ao jogo, o Corinthians começou avassalador e aos 9 minutos do 1º tempo já vencia por 2 a 0. Poderia até ter goleado. Mas, não sei se por opção técnica ou por falta de fôlego, passou a administrar o jogo e, aos 45 minutos da etapa final, após inúmeras investidas, os colorados conseguiram fazer um gol.
Em desvantagem no placar, o time do Internacional veio pra cima feito vaca louca, com alguns lances de MMA, muita reclamação e com muita dificuldade pra furar a defesa alvinegra, enquanto o Timão aguardava para sair no contra ataque.
Procurando o gol a qualquer custo, os gaúchos finalizaram 12 vezes, contra 7 do Corinthians, mas só no finalzinho do jogo conseguiu seu gol de honra, num chute de cabeça de Cláudio Winck. Antes disso, teve dois chutes bloqueados, (Alan Patrick e Cláudio Winck), três defendidos, (Rafael Moura, Alan Patrick e Valdívia) e seis para fora, (Juan, Rafael Moura, Fabrício, D'Alessandro, Cláudio Winck e João Afonso). Das finalizações do Timão, duas foram gol, (Guerrero e Fagner), uma foi bloqueada, (Jadson), uma defendida, (Fagner), e duas para fora, (Jadson e Elias).
Gols
O 1º gol do Corinthians saiu de um passe preciso de Jadson para Guerrero, indefensável para o Dida. No 2º, Luciano disparou pela esquerda e inverteu o jogo para a direita, onde Fagner, sozinho, esperava para finalizar.
Obviamente que o Corinthians evoluiu após a inter temporada, principalmente no aspecto tático, mas ainda tem necessidade de corrigir alguns erros e de melhorar tecnicamente. 
Embora mais focado, Cleber continua devendo e, também temos dificuldade de marcação nas laterais, principalmente na esquerda, onde a Avenida Fábio Santos continua com trânsito livre. No meio campo, Elias ainda carece de falta de ritmo de jogo e de melhor entrosamento com seus companheiros e no ataque, contra times pequenos, Luciano some e a entrada de Romarinho no jogo nada acrescentou. 
Não soubemos explorar devidamente os contra ataques, uma das razões de não termos conseguido ampliar o placar e evitar o sufoco no final do jogo.
Com a chegada de novos reforços, Mano terá novas opções e poderá, inclusive variar a forma de jogar, dependendo das características do adversário. 
Mas, o destaque mais negativo do jogo não esteve dentro do campo e sim no 5º andar da Rua São Jorge, nº 777, cuja diretoria está desrespeitando a torcida, seu maior patrimônio, ao vender ingressos com preços abusivos e exorbitantes.
E, como não poderia deixar de ser, o jogo e a vitória foram para o inesquecível Dr Osmar de Oliveira, que em companhia de Sócrates e do Vicente Mateus, deve ter torcido e comemorado muito na arquibancada do Além.
Ficha Técnica - Corinthians 2 X 1 Internacional
Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Data: 17 de julho de 2014, quinta-feira
Horário: 19:30 horas (de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Paulo Cesar Silva Faria (MT) e Lincoln Ribeiro Taques (MT)
Público: 32.644 pagantes
Renda: R$ 2.556.385,50
Cartões amarelos: Gil, Guerrero e Elias (Corinthians); João Afonso, Wellington Silva, Willians e Paulão (Internacional)
Gols: Corinthians: Guerrero, aos seis minutos do primeiro tempo, e Fagner, aos nove minutos do primeiro tempo; Internacional: Cláudio Winck, aos 45 minutos do segundo tempo
Corinthians: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias (Bruno Henrique), Petros e Jadson; Luciano (Romarinho) e Guerrero (Romero); Técnico: Mano Menezes
Internacional: Dida; Wellington Silva, Paulão, Juan e Fabrício; João Afonso (Cláudio Winck) e Willians (Wellington Paulista); Jorge Henrique (Valdivia), D’Alessandro e Alan Patrick; Rafael Moura; Técnico: Abel Braga

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