Porco no rolete ou leitão à pururuca?

Vencemos o 1º clássico e o 1º derby na Arena por 2 a 0, mas poderia ter sido de mais, pois o goleiro deles defendeu 6 finalizações corinthianas, duas do Romero, uma do Ralf, uma do Elias, uma do Guerrero e uma do Petros, mandamos duas bolas pra fora, (Renato Augusto e Gil)  e tivemos um chute do Renato Augusto bloqueado. Finalizamos 11 vezes e eles sete, dos quais 4 foram para fora, duas bloqueadas e  uma defendida. Embora sem termos sido brilhantes, fomos muito superiores. Eles jogaram como time pequeno, só se defendendo e sem nos ameaçar.
Com mais recursos técnicos, o Timão, apesar de um 1º tempo truncado, foi superior durante todo a partida. No intervalo, Mano conseguiu arrumar o time e o gol de Guerrero, logo no início da etapa final fez jus à superioridade alvinegra. 
 
Elias, autor das duas assistências que originaram os gols corintianos, foi o nome do jogo. Com um drible de corpo, tirou Tobio da jogada e colocou a bola nos pés do Guerrero, que só teve o trabalho de empurrá-la pro fundo da rede e abrir o placar.
A torcida foi ao delírio, o time rival sentiu o golpe, tentou reagir, mas desordenado e sem um jogador que fizesse a diferença, teve suas tentativas frustradas. O Corinthians dominou o jogo, dando trabalho ao Fábio e aos 46 minutos, Elias entrou pelo meio e tocou para Petros, que bateu cruzado, da direita. A bola bateu na trave, nas costas de Fábio, entrou e Petros, o maior ladrão de bola do campeonato, foi premiado com um merecido gol. Elegantemente, ofereceu o gol à torcida e partiu para o abraço.
O meio campo do Corinthians foi o diferencial da partida, Revesando na marcação, Ralf e Elias, alternadamente, vieram para o ataque. Roubando bolas e avançando, Petros revesava na criação com Renato Augusto, o substituto do suspenso Jadson. Mas, o comandante do meio campo foi o Elias que marcou, driblou, avançou pra linha de fundo e deu assistência para os dois gols.
O clássico evidenciou a diferença técnica entre as duas equipes. Embora Gareca tente organizar taticamente o Palmeiras, seus jogadores apresentam deficiências técnicas e não tem ninguém no time que possa assumir a responsabilidade nos momentos difíceis e mudar o panorama do jogo. Quando levou o primeiro gol, o time não soube reagir, embora do banco, Gareca tenha proposto soluções, abrindo seus atacantes.
Do lado alvinegro, Mano tem alguns jogadores talentosos à sua disposição e, Elias, em  duas jogadas individuais, conseguiu matar o jogo.
Apesar de não termos tido um espetáculo de futebol, o jogo deixou todos satisfeitos, não só pelo resultado, mas pelo bom desempenho do meio campo, comandado por Elias e com boas atuações de Petros, Ralf e Renato Augusto, pela precisão da defesa e pela boa transição da bola para o ataque.
Com uma boa sequência de jogos na Arena, em plena evolução técnica e física e com progressos visíveis no entrosamento dos jogadores, além de retomar a marca de defesa menos vazada do Brasileirão e encostar no líder, o Corinthians tem possibilidades de brigar pelo hexacampeonato.
A vitória no derby, celebrada por todos os corinthianos, é um estímulo para o bom desempenho na sequência da temporada, além de representar uma conquista com sabor de um campeonato a parte.
Sobre o rival, o mau desempenho não se restringiu aos gramados. Sua torcida, que deveria ser transportada ao estádio de ônibus fretados, depois de uma queda de braços com a Polícia, acabou indo à Arena de trem da CPTM. Desceram na Estação Dom Bosco e  andaram quatro quilômetros para chegarem à Meca do futebol. E tentaram chegar chegando, utilizando máscaras e entoando gritos de guerra agressivos e provocativos.
Aprovei e aplaudi a iniciativa deles chegarem de máscaras, por várias razões.
Com o mau desempenho do time em campo, têm mais é que esconderem a cara mesmo, para não passarem muita vergonha.
Além disso, mostraram respeito, evitando transmitir a gripe e a peste suína para a Fiel.
Mas, pensando bem, acho que as razões podem ser outras. Eles são preconceituosos e, embora habitem o chiqueiro, não querem sentir o cheiro do povo de um bairro popular. Além disso, eles nos invejam e diante de nossa grandeza, diante se suas parcas e porcas convicções palmeirenses, temeram voltar pra casa torcendo pro Timão e colocaram máscaras para não correrem o risco de contraírem lokospirose.
Adentraram à Arena entoando cantos de provocação, pois, pelo esquema de proteção policial, chegaram antes da Fiel. Só não contavam com nosso serviço de som abafando seus grunhidos. 
Mas, a baixaria não parou por aí. Logo de início, quebraram algumas cadeiras e continuaram a depredação durante e ao final da partida. Danificaram 258 cadeiras e um secador de mão, cujos custos serão ressarcidos pelo time da Turiassu. Além da falta de educação, do comportamento de criança invejosa que quebra o brinquedo do colega, quando não tem um igual ou melhor, acredito haver outras explicações. Porcos vivem na lama e não estão acostumados com o uso de cadeiras nem de secador de mão, pois gostam de sujeira. Sugiro que no próximo derby na Arena, seja colocada lama nas cadeiras e no vestiário dos visitantes, para que os porcos possam sentir-se mais à vontade. 
Mas, não percamos tempo com os derrotados. Vamos celebrar a vitória e a evolução do Timão. Ainda temos muito que melhorar, mas creio que já encontramos o caminho. Agora só nos cabe continuar a caminhada.
Ficha Técnica 
Corinthians 2 X 0 Palmeiras
 
Melhores momentos
Gols
Local: Arena Corinthians, Itaquera, São Paulo (SP)
Data: 27 de julho de 2014, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)
Assistentes: Émerson Augusto de Carvalho (SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Público: 31.031 pagantes
Renda: R$ 2.206.184,00
Cartões amarelos: Guerrero (Corinthians); Henrique e Wendel (Palmeiras)
Gols: Guerrero, aos cinco minutos do segundo tempo, e Petros, aos 45 minutos do segundo tempo
Corinthians: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Petros e Renato Augusto (Danilo); Romero (Romarinho) e Guerrero (Luciano); Técnico: Mano Menezes
Palmeiras: Fábio; Wendel, Tobio, Marcelo Oliveira e Victor Luís; Renato e Wesley; Mouche, Mendieta (Leandro) e Felipe Menezes; Henrique (Erik); Técnico: Ricardo Gareca

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