"Quando surge o alviverde impotente..." dá até para poupar futebol e ganhar jogando em ritmo de treino.

Melhores momentos
Se analisarmos a técnica e a tática concluímos que não foi um jogo bonito de se ver. Em alguns momentos até deu raiva. O Corinthians não jogou tudo o que sabe, nem fez tudo o que poderia. Diante de um adversário descontrolado, afobado e desnorteado daria até pra ter goleado. Mas, o Timão preferiu se poupar e não se arriscou. Ficou esperando o erro dos palmeirenses e quando fez o resultado, apenas administrou.
Com maior posse de bola, (54%) eles finalizaram mais. No entanto, nervosos e descontrolados, erraram muito. E, quando não erraram, o Cássio defendeu. Também, correram mais, mas como não era maratona e sim jogo de futebol, a correria nada adiantou. Tanta afobação deu em nada. O Corinthians ficou na espreita e, em duas roubadas de bola, liquidou a partida. Aparentemente, o time da Barra Funda tinha mais raça, correu mais e brigou mais. Mas, como o que vale é bola na rede, de nada adiantou tanta correria e vontade. Faltou equilíbrio. E competência.
Vandalismo da torcida do Palmeiras



Aliás, briga é que não faltou. Brigaram com nossos jogadores, brigaram com o árbitro, a torcida brigou entre si, depredaram parte do Pacaembu, atiraram objetos no gramado, inclusive parte de uma cadeira, torcedores verdes tentaram invadir a área vip para agredir os dirigentes, os seguranças, na saída, brigaram com nossos seguranças. E, como acharam pouco, palmeirenses invadiram e depredaram o restaurante do vice presidente do clube, que, na ocasião jantava com o presidente e para se livrarem de uma pior, tiveram que se esconder. Mas, não ficou por aí. De manhã, a loja oficial do clube amanheceu pichada com ameaças aos jogadores. E ainda dizem que a Fiel é a torcida violenta.
Com as ausências de Alessandro e Chicão, a defesa corinthiana estava meio desentrosada, apresentando uma certa fragilidade no seu lado direito, o que de início foi explorado pelo adversário. Mas, Tite, muito tranquilo, ajustou a marcação para compensar as dificuldades do novato Guilherme Andrade e a postura menos técnica do Wallace, em relação ao ausente Chicão. Como eu já previa no pré jogo, Ralf e Paulinho tiveram mais trabalho, mas como no Corinthians todos têm que marcar, a fatura foi dividida.
No ataque, Danilo, embora posicionado como centro avante, invertia a posição com os demais atacantes, confundindo muito a já desorientada defesa palmeirense.
Enquanto o timão era só tranquilidade, tranquilo demais para nós torcedores, que queríamos ver um time com a faca nos dentes e sangue nos zóios indo pra cima da porcada e vencendo de goleada, o Palmeiras era só desespero e desequilíbrio. Valdívia, quando joga contra nós é sempre o mesmo. Mais preocupado em caçar encrenca do que em armar as jogadas do seu time, não ficou só nas reclamações como lascou um tapa na cara do Ralf. Talvez não tenha superado ainda o chega pra lá que levou do Chicão, e como o Xerife está dodói, sobrou pro nosso Pitbull. 
Barcos, peitou Wallace depois de um pisão e enquanto ele reclamava, a defesa do seu time bobeava. Juninho perdeu a bola e o carrasco do Palmeiras não deixou barato e abriu o placar no Pacaembu.
Gol do Romarinho

O destempero de Luan
Há 7 jogos sem marcar, Romarinho só quis comemorar e saiu correndo batendo no peito e nem se lembrou que não era a Fiel que estava nas cadeiras amarelas. Seu gesto quase desencadeou a 3ª guerra mundial. Luan veio como louco pra cima do nosso atacante, que para não apanhar foi protegido pelos companheiros e o juiz bananão, apenas advertiu verbalmente o atacante palmeirense, que já tinha um amarelo por simulação de pênalti, e deu cartão amarelo pro Romarinho. Muito estranho, porque a comemoração do Romarinho não foi acintosa, ele não fez nenhum gesto agredindo ou tripudiando a torcida adversária e apenas bateu no peito e mostrou o escudo. 
E ocorreu no mesmo lugar onde o Luiz Fabiano, imitando o Bolt, provocou a torcida do Corinthians, comemorando acintosamente seu gol no Pacaembu. Romarinho, menino simples e educado, pediu desculpas no intervalo, mas mesmo assim foi duramente recriminado pelos porcos e Marcos Assunção incitou a torcida contra ele, ao afirmar que ele corre sérios riscos de, na rua, ser agredido por torcedores palmeirenses. Tal era o desequilíbrio de Luan, que enquanto Narciso, percebendo os riscos que ele corria de levar o 2º cartão, preparava Maikon Leite para substitui-lo, ele tomou o 2º amarelo por dar uma entrada forte no Guilherme Andrade. Com um a mais e vencendo o jogo, o Timão relaxou, dando brecha ao Palmeiras, que partiu desesperado para o ataque, chegou a ter algumas chances, mas, devido ao descontrole emocional dos seu jogadores, desperdiçou suas oportunidades. 
Gol do Paulinho
No 2º tempo, o time voltou mais atento e melhor posicionado, preenchendo todos os espaços e ficou à espera dos erros do adversário, que, certamente viriam. Jorge Henrique substituiu Martínez, que já havia sido amarelado e não fazia uma boa partida. Com a mudança, Paulinho ficou mais livre e, numa falha individual de João Vítor, Douglas fez um lançamento perfeito para o volante mandar de cabeça para o fundo das redes.
Narciso, procurando dar mais força ao ataque, mexeu no time, colocando Obina no lugar do baleado Marcos Assunção e Tiago Real para substituir Correia. Apesar de algumas investidas individuais, as mudanças não surtiram o efeito esperado. O descontrole emocional dos jogadores, mais preocupados em reclamar e provocar, ocasionaram a perda de gols imperdíveis, além da boa performance de Cássio.
Tite também mexeu no time, substituindo Romarinho e Douglas por Edenilson e Giovanni. Aos 43 minutos, Obina fez falta em Paulo André, o árbitro auxiliar bandeirou, a defesa do Corinthians parou, Valdívia continuou a jogada e pro fundo da rede a bola mandou. O árbitro, de início, o gol validou, mas depois, com o auxiliar confabulou, repensou e o gol anulou. O time verde chiou, o Tite bronqueou e logo depois, o jogo acabou.
Lances e comentários
Eventos

E, mais uma vez a arbitragem estragou o espetáculo, invertendo faltas, distribuindo cartões quando deveria advertir verbalmente, só conversando quando deveria mostrar cartão, ora o árbitro sendo bananão, ora atuando com rigor excessivo. A arbitragem perdeu o controle da partida e depois resolveu mostrar autoridade distribuindo cartões a esmo. Desagradou os dois times e quase apanhou dos palmeirenses.
As torcidas tiveram comportamentos muito diferentes.
Torcidas antes do jogo
Clima da torcida do Palmeiras
O clima da torcida mandante era tenso, embora tentassem demonstrar esperança e confiança. E o barril de pólvora camuflado explodiu logo após o time levar o 1º gol. Tão ou mais desequilibrado que o próprio time, a torcida promoveu cenas de lamentáveis de vandalismo, que ultrapassaram os limites do Pacaembu.
Marcos e César Sampaio, em clima de velório, não conseguiram esconder a angústia e a decepção. E, na saída, Marcos ainda foi assediado e cobrado pela torcida. 
É Marcos, então o terror da Gambazada voltou? Não temos medo de assombração e sabemos exorcizar espíritos... de porco.
 Dá-lhe Romarinho! Dá-lhe Paulinho!

Torcida do Corinthians
Na torcida do Corinthians, o clima era de festa. Esbanjando confiança, embora em minoria, partiram para a provocação. A partir do 1º gol, os palmeirenses, desesperados e descontrolados partiram para o xingamento e pro quebra quebra, enquanto os corinthianos faziam a festa. Com o gol do Paulinho, a Fiel explodiu de alegria e a porcada explodiu de raiva.
O Corinthians venceu o jogo no descontrole do rival e teve no equilíbrio, na confiança e na tranquilidade dos seus jogadores a sua arma letal. E os jogadores nem precisaram se empenhar muito e suar a camisa porque "... quando surge o alviverde impotente..." dá até para poupar futebol e ganhar jogando em ritmo de treino. E, na "...defesa que ninguém passa..." Paulinho e Romarinho passam com a maior facilidade. 
Dessa vez Valdívia nem tentou dar o chute no vácuo, talvez por saber que seria difícil chutar a própria cabeça. Os corinthianos, tranquilos, deixaram a bola com eles e ficaram só esperando os erros dos adversários. Parecia gato esperando o rato cansar, para depois dar o bote e devorá-lo. Se o Timão tivesse se empenhado mais poderia ter goleado, mas, como estamos em ritmo de treino pro Mundial, 2 a 0 ficou de bom tamanho.
Mesmo assim, mais uma vez afundamos o Barcos, que só pode ser Pirata. Ou seria uma canoa furada? E constatamos que o mago Valdívia, diante do time do Corinthians, não consegue nem ser um mágico de cirquinho mambembe.
Ficha Técnica - Palmeiras 0 X 2 Corinthians
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) 
Data: 16 de setembro de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília) 
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP) 
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse e Rogério Pablos Zanardo (ambos de SP) 
Assistentes adicionais: Raphael Claus e Antonio Rogério Batista do Prado (ambos de SP) 
Cartões amarelos: Artur, Obina, Barcos (Palmeiras). Fábio Santos, Cássio, Ralf, Romarinho, Martínez, Danilo (Corinthians) 
Cartões vermelhos: Luan (Palmeiras) 
Gols: Corinthians: Romarinho, aos 22 minutos do primeiro tempo. Paulinho, aos 8 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Bruno; Artur, Mauricio Ramos, Henrique e Juninho; Correa (Tiago Real), Marcos Assunção (Obina), João Vitor (Márcio Araújo) e Valdívia; Luan e Barcos. Técnico: Narciso
Corinthians: Cássio; Guilherme Andrade, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Douglas (Edenilson) e Danilo; Martínez (Jorge Henrique) e Romarinho (Giovanni). Técnico: Tite

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