Muito prazer, Corinthians...

Expectativas, ansiedade, esperança, confiança e muita fé dominaram o universo da Nação Corinthiana desde o dia quatro de julho de 2012. Neste período, milhões de loucos foram afetados por uma forte TPM, uma Tensão Pré Mundial. E para aumentar a tensão, dos antis vinham as gozações e dos abutres da mídia, críticas, notícias inventadas e esculhambação. Nesse clima de ansiedade, mais de 30 milhões de loucos revesaram-se nos papéis de técnicos e comentaristas, analisando, questionando, criticando, reclamando, opinando e escalando o time para a batalha final.
Todos almejavam o título, todos sonhavam com a vitória e com a conquista de mais um título internacional. E quando o time foi pro Japão, a Fiel foi junto, pois, mesmo quem ficou no Brasil, despachou para o oriente, seu coração e sua mente.
Acompanhamos passo a passo a viagem, os deslocamentos, os passeios aos shoppings e os treinamentos. Quem teve condições voou para o Japão. Mas, quem não foi, nem por isso esteve ausente e em Espírito se fez presente. Muitos, embora no Brasil, seguiram o fuso horário do Japão, criando em suas rotinas diárias a maior confusão. Foi essa a solução encontrada para não perder nada e poder estar junto do futuro campeão. 
Apesar da mobilização da turma do Fiel Secador e da azucrinação de parte da mídia, o Corinthians não se abateu, a Fiel não se calou e, na final, contra um time europeu o Timão não acovardou. Jogou de igual pra igual, marcou tão forte que fez o Chelsea perder o norte, defendeu e atacou como um escalão mosqueteiro e venceu a partida, com um belo gol do Guerrero.
Em toda essa luta, a Fiel não foi apenas coadjuvante. Foi parceira e, na conquista da taça, teve um papel importante. Nas ruas e nos estádios do Japão, só dava brasileiro, só dava maloqueiro... Milhares de loucos do bando consumaram a grande invasão, obrigando até jornalistas antis publicarem notícias em seu jornais e portais e exibirem imagens na televisão.
Num jogo equilibrado e pegado, onde não faltaram raça e aplicação, o Timão mostrou para o mundo sua garra, sua coragem e sua determinação. Nada de medo, nada de lambança. Mostrou o tempo todo que estava a fim de jogo e que não foi pro Japão pra pedir autógrafo pra craque nem pra trazer camisa de lembrança. Foi valente, foi guerreiro. Não recuou, não se acovardou, não se intimidou... Foi eficiente e persistente. Da força do coletivo emergiram as individualidades, criando o cenário perfeito para sobressaírem as defesas milagrosas do Cássio, a solidez da defesa, a segurança e a tranquilidade do Danilo, a velocidade do Jorge Henrique, a precisão da dupla de volantes e do Émerson, sem surpresa, muita esperteza.
Se o Chelsea achou que o jogo seria um passeio, fez um papel muito feio. Entrando de salto alto e se sentindo um time superior, acabou se desequilibrando e tropeçando. Reprovado no exame, deu o maior vexame e no final do jogo, em clima de velório, o que se via em cada rosto era um um traço de dor, um grande desgosto, um semblante de general deposto.
Se pra eles foi uma decepção, para nós foi só alegria e vibração. Mais que uma conquista, mais que uma vitória esse título mundial foi um grande cala boca, uma grande resposta, uma superação. 
Depois de calar o Boca e muitas bocas, calamos os preconceituosos, os maledicentes, os invejosos. Transplantando o Pacaembu para o Oriente, quebramos vários tabus e vencendo esse Mundial resgatamos parte do prestígio do futebol nacional.
Se o Boca Júniors na Libertadores e o Chelsea no Mundial não conheciam o Corinthians, a eles nos apresentamos com toda a pompa e galhardia. E com muita alegria.
Se eles se vestem com a cor do sangue azul da nobreza, nossa força vem da miscigenação das raças e do amor pelo nosso Corinthians, um time preto e branco, sem preconceito de cor... Se eles têm várias estrelas, nós temos um constelação de operários da bola e de guerreiros, que são reabastecidos fervorosamente pela energia de favelados e maloqueiros, de pessoas forjadas na luta e no trabalho, de uma torcida fiel, apaixonada, dedicada, invejada...
Para quem dizia não nos conhecer, nos apresentamos:
- Somos o Corinthians, mais que um time, mais que uma torcida...
- Somos uma Nação 
- Somos do mundo, o novo bi campeão.
E para aqueles que desmereceram nosso 1º mundial, fica a lição. 
No inverno ou no verão, Corinthians campeão

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Fernando Roberto/lancenet.com.br
Sérgio Barsaghi/Gazeta Press/gazetaesportiva.net
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