Lei de ação e reação - Os "deuses" do futebol castigam a incompetência e a omissão

Melhores momentos
Agora um pouco menos irritada, já posso escrever sobre o fiasco e o vexame do Corinthians no Mineirão. Se tivesse escrito antes, com certeza, o post seria impublicável. Sim, nem o corinthiano mais pessimista imaginaria que seríamos vergonhosamente eliminados, pois tínhamos uma boa vantagem conquistada no jogo de ida e apesar dos tropeços anteriores, confiávamos na existência de um mínimo de competência para segurar o resultado, bem como no respeito à camisa do Corinthians. 
E até começamos bem, com o gol do Guerrero e quando acreditávamos que estaríamos classificados e que seria impossível o adversário fazer 4 gols, apesar da nossa desorganização em campo, a raça e a competência atleticana foi mais forte e sucumbimos graças aos nossos próprios erros e à falta de empenho e de compromisso e respeito da maioria dos jogadores, com a camisa do Timão. E aconteceu o inesperado e o indesejado. Um, dois, três, quatro gols e o Galo cocoricou. E o Corinthians eliminou.
Obviamente, numa situação como a vivida quarta feira, a primeira reação é de ira e de raiva. Mas, também de dor e de vergonha, não só pela perda de um jogo e pela desclassificação, pois, perder e ganhar fazem parte do jogo. Mas, sim pela forma como as coisas ocorreram. Dor e vergonha por constatar que expropriaram nosso Corinthians e transformaram o time num bando de zumbis se arrastando em campo, num time burocrático e sem alma, num time onde a maioria dos seus jogadores carecem de garra, de raça e de respeito à camisa. 
É doloroso e vergonhoso ver nosso querido Corinthians ser dirigido por pessoas omissas e incompetentes e treinado por um técnico fracassado, de padrão de Série B, que até hoje se mostrou incapaz de dar ao time um padrão tático definido, que foi um fracasso na seleção brasileira, que afundou o Flamengo, que na sua passagem anterior pelo Corinthians só conquistou o título da Série B, pois a Copa do Brasil e o Paulista de 2009 quem ganhou foi o Ronaldo, que na prática era quem mandava no time, e que na sua volta foi vergonhosamente eliminado do Paulista e da Copa do Brasil e que no Brasileirão foi derrotado pelos piores times do campeonato. Por um técnico que do alto de sua arrogância jamais assume a responsabilidade nas derrotas, atribuindo-as ao gramado, à arbitragem, ao calendário, às viagens, ao calor e sempre aos fatores externos e estranhos, mas jamais às táticas equivocadas, aos maus treinamentos, às substituições erradas e à sua própria incompetência como treinador.
Também é dolorido e vergonhoso ter em nosso elenco, com poucas exceções, jogadores mercenários, frouxos e que não têm um pingo de respeito pela camisa do clube que paga os seus salários. Nem estou cobrando amor à camisa como tiveram Vladimir e Zé Maria, pois ninguém consegue dar o que não tem, mas apenas responsabilidade e profissionalismo. Mas, dói e dá vergonha ver jogadores andando em campo, jogadores displicentes e que na hora que o clube precisa, em momentos decisivos, não joga porque estão cansados. 
Analisando mais friamente o último jogo e situando-o no contexto mais amplo do desempenho do Corinthians na temporada, constatamos que somente nos surpreendemos com seu resultado devido ao nosso coração corinthiano. Sim, o nosso amor pelo Corinthians nos cegou ao ponto de confundirmos nossos desejos com a realidade e não percebermos que, pela lei de ação e reação, a eliminação no Campeonato Paulista, as perdas de pontos e de jogos no Brasileirão e a eliminação na Copa do Brasil são consequências naturais de dirigentes omissos e incompetentes, que administram mal o SCCP, que estão onerando financeiramente o clube, pagando jogadores para reforçarem os adversários, que contratam e vendem jogadores sem atentarem para a qualidade dos mesmos e para as necessidades do clube e de uma comissão técnica, igualmente incompetente e que, apesar de 3 períodos só para treinar o time, (pré temporada, período sem jogos devido à eliminação do Paulistão, e parada para a Copa do Mundo), não foi capaz de definir um padrão tático para a equipe e nem de garantir um mínimo de condições físicas e técnicas aos jogadores. Pelo contrário, alguns até regrediram em suas capacidades individuais, por serem mau treinados e escalados fora das posições em que apresentam um melhor rendimento.
No fiasco do Mineirão, enquanto nosso time, com raríssimas exceções, se arrastava, os atleticanos voavam em campo. Enquanto eles vinham pra cima, nossos marcadores deixavam livre seus articuladores e só faziam bobagens, permitindo-lhes total liberdade para chutar fora da área, errando nos lances de bola parada e inclusive atrapalhando as defesas do Cássio. O meio campo errava na marcação e nada criava, exigindo um esforço descomunal do Guerrero para conseguir a bola pra finalizar.
Enquanto Diego Tardelli, prontamente se dispôs a iniciar jogando e se doou muito em campo, Gil e Elias, que participaram com ele da excursão da Seleção, estavam cansadinhos e ficaram no banco. Elias entrou no 2º tempo e nada acrescentou e o Gil, além de não entrar pra ajudar o time, mesmo com Felipe fazendo besteiras e, com sua incompetência, doando gols aos adversários, ainda protagonizou um episódio lamentável, provocando o árbitro e tomando cartão vermelho após o término da partida, o que prejudicará o Corinthians no Campeonato Brasileiro.
 
Não vou fazer análise tática do jogo, pois não quero reviver a angústia e o sofrimento que passei na noite de 4ª feira. Mas, por dever de justiça, louvo a postura aguerrida e a raça do Guerrero, o único jogador de linha que atuou com garra e se doou totalmente, respeitando e honrando a camisa do Timão. 
Cássio, apesar dos 4 gols do Galo, não pode ser responsabilizado pela derrota, devido às falhas gritantes de nossa defesa e do cabeça de área, Guilherme Andrade. E o garoto Malcom, apesar de ter feito sua pior partida na temporada, devido à sua pouca idade e à sua inexperiência, não pode ser crucificado nem responsabilizado pelo fracasso no Mineirão. Os mais velhos e experientes falharam ainda mais, foram displicentes, andaram em campo e, portanto, são os grandes responsáveis pela eliminação, juntamente com o técnico, que além de não preparar devidamente o time para o desafio, orientou mal seus pupilos durante o jogo e fez as substituições erradas. E ainda foi irônico e arrogante na entrevista coletiva.
Depois de tantos fracassos na temporada, de duas eliminações em campeonatos e do fraco desempenho no Brasileirão, onde perdeu de times que estavam na zona de degola, o técnico Mano Menezes, se tivesse um mínimo de ombridade, teria pedido demissão na entrevista coletiva. Mas, pela foto após ao jogo, percebemos que ele não está nem aí com a derrota. Quem sofreu com a eliminação, além do Cássio e do Guerrero, foi o torcedor corinthiano. Ao desabafo de Cássio no final do jogo, afirmando que "...tem gente que não está preparada para jogar no Corinthians", eu acrescento: nem para dirigir o clube, nem para treinar o time.


Créditos e fontes de imagens e vídeo
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