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SOS - Cansei
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Só um desabafo - Depois eu volto ao normal
Cansei de tanta previsibilidade e bipolaridade, da falta de uma jogada ensaiada, de tanta afobação e descontrole, da desatenção da defesa, de tanta bola nas costas, da correria sem objetividade, da falta de garra de um time que diz querer ser campeão.
Cansei da falta de um técnico competente, capaz de estudar o adversário para poder vencê-lo e de definir o esquema tático adequado para o momento, de fazer substituições inteligentes, de variar as jogadas e de treinar jogadas ensaiadas. Cansei de ver o técnico perdendo tanto tempo treinando rachão e de ter sido incapaz de aproveitar o potencial dos garotos da base, mas, na hora do sufoco, colocar os meninos de bucha de canhão.
Cansei da falta de liderança dentro de campo e de um capitão raçudo, capaz de organizar e inflamar o time, capaz de comandar uma reação, de reverter um resultado adverso e que seja, dentro e fora de campo, um exemplo de garra, disciplina, competência e determinação.
Cansei da falta de garra e de corinthianismo deste time morno e sem atitude, incapaz de reverter um resultado diante de um time, apenas arrumadinho, e incapaz de absorver, por falta de sintonia vibratória, toda energia emanada pela Fiel que sempre lota o Pacaembu.
Cansei da incompetência da Diretoria no planejamento do futebol, que nos deixou sem reservas para laterais e volantes e emprestou e vendeu jogadores para posições que estamos deficitários e conservou outros que pouco ou nada nos acrescentam.
Cansei de ter que secar os adversários e torcer para que consigam ser mais incompetentes do que nós.
De tão desanimada, nem consegui fazer o post da nossa última vergonhosa derrota no Pacaembu. Preferi reviver o 13 de outubro de 1977. Isto me assusta, pois quando o passado torna-se mais interessante que o presente, é sinal de que estamos envelhecendo. E eu ainda sou muito jovem para ficar velha. Afinal, eu só tenho 70 anos.
Mas, ainda presa ao passado, resolvi ouvir, de novo, o querido Osmar Santos narrando o gol do Basílio. Novamente, me arrepiei. Mais uma vez, a emoção me invadiu e senti meu corinthianismo a flor da pele, brotando do íntimo do meu coração. Do meu coração apaixonado, sofrido, mas temperado na luta de 23 anos a espera do título redentor.
Reabastecida pela mesma alegria e felicidade sentidas na época, percebi que preciso acreditar que tudo pode melhorar e que, como corinthiana, preciso e vou resistir, pois, comissão técnica, jogadores e diretoria são passageiros e uma hora tudo pode mudar, inclusive a postura dos que hoje lá se encontram.
Para quem esperou quase 23 anos para poder gritar é campeão, uma derrota, um time, previsível, bipolar, afobado, mal treinado, com um banco deficitário e com uma Diretoria que descuida do seu futebol não pode ser um fator de desânimo. Tudo isso é passageiro, enquanto o Corinthians é eterno em nossos corações. E apesar de todos os problemas e mazelas do presente, o Timão será, no futuro, ainda mais forte, porque o Corinthians é maior que tudo isso.
Eu tenho a mania de ver gols antigos do Corinthians no "iutubi". Engraçado é rever jogadores não tão habilidosos assim fazendo aquilo que a Fiel gosta: jogando com raça e marcando gols. Geraldão, Mirandinha, Zé Roberto- tidos como perebas em suas épocas (até o Rui Rei que ontem foi na rádio Coringão)faziam o que hoje jogadores contratados a peso de ouro e super-valorizados não conseguem. Ruço e Basílio nunca chegaram a uma seleção brasileira, mas o Ralf e o Paulinho tem que correr uma maratona no mínimo para chegar aos pés dos primeiros. O Alex contratado como craque ainda não comprovou a fama com que chegou, enquanto o Palhinha -o jogador mais caro do futebol brasileiro na época (custou a "bagatela" de 7 milhões) de imediato vestiu a camisa em todos os sentidos. Mas quem sabe amanhã, o pessoal acorda para a vida e percebe que é possivel ganhar este campeonato. (Múcio Rodolfo)
Vai Corinthians pra mais uma batalha em busca de mais uma conquista. Vai Corinthians em busca de mais uma vitória. Vai Corinthians em busca de mais um título internacional. E atrás do Corinthians vão milhares de loucos, de alucinados, de torcedores apaixonados para se juntarem àqueles que já se encontram no Japão. Se o jogo não é no Pacaembu, o Pacaembu foi transplantado para o país do Sol nascente, com tudo o que o Corinthians está acostumado e merece. Faixas, bandeirões, batucada, cantos e aquela coreografia, que só a Fiel é capaz de realizar, estarão presentes nos estádios do Japão, para expressar a emoção, o amor, a fé, esperança, a paixão e a confiança de toda uma Nação. A emoção de ser corinthiano e de participar da torcida mais fiel e apaixonada. O amor pelo Corinthians, compartilhado por mais de 30 milhões de pessoas espalhados pelo Planeta Terra. A fé no trabalho, no empenho, na raça e na vontade de um time inteiro. A fé na proteção de São Jorge guerr
Foi mais fácil do que o esperado. O Corinthians atropelou o Flamengo no Maracanã e a Fiel calou a urubuzada. Foi um passeio. Mesmo com maior posse de bola, 56%, o time da Gávea foi um latifúndio improdutivo. Nada criou, a defesa falhou e o ataque pipocou. Com um time compacto, o Timão ficou a espera dos erros do adversário, soube aproveitar as oportunidades que surgiram e foi para o intervalo vencendo por 2 a 0, com gols de Elias e de Uendel. Na etapa final Jadson deixou o seu, houve um gol mal anulado do Flamengo, Malcom mandou uma bola na trave e Vagner Love perdeu gols imperdíveis. Gols O gol do Elias teve início com o erro de passe do Éverton e com a arrancada do trio Elias-Jadson-Vagner Love. Love errou o gol, batendo em cima do goleiro que deu rebote, Elias acreditou na jogada e mandou a bola pra rede, abrindo o placar, para a alegria da Fiel que lotou o espaço reservado a ela. Já nos acréscimos da etapa inicial, em outra jogada com a participação de Jadson, o Corint
Após um empate heroico por 2 a 2 com o Red Bull Bragantino fora de casa e uma vitória por 3 a 1 contra o Bahia na Neo Química Arena, nossa expectativa era uma vitória sobre o Sport de Recife. Mesmo jogando fora de casa, o fato do adversário estar na zona de rebaixamento, ter um elenco mais limitado, pior estrutura para preparação bem como condições salariais muito inferiores, colocava o Timão como favorito contra o time pernambucano. No entanto, fomos surpreendidos com a derrota e o time voltou para casa sem um mísero pontinho. Mesmo com uma escolha tática equivocada, o Corinthians fez um primeiro tempo equilibrado, mas não levou perigo ao adversário. O jogo foi morno e faltou mobilidade na partida, além de criatividade no meio campo para engendrar as jogadas necessárias. O Timão esteve muito apático e o Sport mais ligado no jogo. O coletivo não foi bem, dificultando o desempenho individual dos jogadores. A ausência de William foi muito sentida pelos homens que estavam em campo. Além
Eu tenho a mania de ver gols antigos do Corinthians no "iutubi". Engraçado é rever jogadores não tão habilidosos assim fazendo aquilo que a Fiel gosta: jogando com raça e marcando gols. Geraldão, Mirandinha, Zé Roberto- tidos como perebas em suas épocas (até o Rui Rei que ontem foi na rádio Coringão)faziam o que hoje jogadores contratados a peso de ouro e super-valorizados não conseguem. Ruço e Basílio nunca chegaram a uma seleção brasileira, mas o Ralf e o Paulinho tem que correr uma maratona no mínimo para chegar aos pés dos primeiros. O Alex contratado como craque ainda não comprovou a fama com que chegou, enquanto o Palhinha -o jogador mais caro do futebol brasileiro na época (custou a "bagatela" de 7 milhões) de imediato vestiu a camisa em todos os sentidos. Mas quem sabe amanhã, o pessoal acorda para a vida e percebe que é possivel ganhar este campeonato. (Múcio Rodolfo)
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