Não teve TCHU. Não teve TCHA. Só teve CorinTHIÁ
Chegando ao campo de batalha
Melhores momentos
Mais uma batalha vencida na guerra da Libertadores e o passaporte carimbado pra final. Desta vez o Bailarino da Baixada até deu umas reboladas e conseguiu nos assustar.
Mas, Aqui é Corinthians, e o Maestro Danilo tratou de tomar a batuta e daí mano, não teve TCHU, não teve TCHA. Só teve mesmo CorinTHIÁ.
Depois do susto, o Corinthians não deu moleza e a dança foi outra. Irrepreensível na marcação, ao invés do baile pretendido, a festa acabou em pescaria. Com muita garra e competência, nossos guerreiros manejaram o anzol, o peixe mordeu a isca e pescamos a classificação para a final.
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Alex, dessa vez mais participativo, preparou a isca e Danilo frio, preciso e calculista, não deixou o peixe escapar. Bola na rede é peixe pescado. E eliminado.
Agressão ao gandula
Já presos na rede, tudo fizeram pra escapar. Provocaram os pescadores e tentaram passar pela guarda. Tanto fizeram e aprontaram, acuados e desesperados, um dos peixes, totalmente descontrolado, pensou estar num tatame e nocauteou o gandula. Que papelão hem seu Adriano! Bem que merecia ir mais cedo pro chuveiro. Mas a arbitragem brasileira...
Queima de fogos
Festa da Fiel
A torcida, como sempre Fiel, foi um espetáculo à parte. Ocupando as imediações do Pacaembu, desde o início da noite, foi aos poucos preenchendo todos os espaços disponíveis. Chegou animada, homenageou o Timão com um belo mosaico de coração e recepcionou a equipe com uma queima de fogos, que não ficou devendo nada aos mais badalados reveillon. Sentiram a diferença. Enquanto o Santos prende o time no alçapão, a Fiel traz o Corinthians no seu coração. Cantou o tempo inteiro, apoiou, incentivou e empurrou até o fim.
E, depois do apito final, entre choros e risos de emoção, de alegria e de felicidade, os torcedores comemoraram até a madrugada a classificação invicta para a fase final da Libertadores.
Pescaria terminada, foi só embrulhar o peixe para o almoço da 5ª feira, com algumas inovações no cardápio. Ao invés de seguir a receita do Fucile, resolvemos saborear na entrada, umas torradas com patê de sardinha e com foie gras (patê de fígado de Ganso) e uns lambarizinhos fritos. Como prato principal, tivemos opções variadas: risoto de frutos do (Ney)mar, Ganso à cabidela, ensopado de Ganso, sashimi de peixe fresquinho e uma bela paella.
Bom apetite
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 20 de junho de 2012, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Público: 37.978
Renda: R$ 2.599.702,50
Árbitro: Leandro Vuaden
Assistentes: Altemir Hausmann e Alessandro Rocha
Gols: Corinthians: Danilo, aos dois minutos do segundo tempo. Santos: Neymar, aos 35 minutos do primeiro tempo
Corinthians: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Alex; Jorge Henrique, Willian (Liedson) e Danilo. Técnico: Tite
Santos: Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval e Juan (Léo); Adriano (Elano), Arouca e Paulo Henrique Ganso; Alan Kardec, Neymar e Borges (Dimba). Técnico: Muricy Ramalho
Estatística
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Maria Angélica, o que eu ouvi calado de provocação dos Manjubinhas durante os dias que antecederam as semifinais....Eu só pensava assim "esperem os jogos terminar". Tinha manjubinha prevendo a torcida revoltada quebrando o Pacaembu, uns diziam ter pena...Arrogância que eles devem ter pego dos bambis -a algo estranho para um uma torcida cujo time recentemente não passou de mero figurante. Mas falando do nosso time, foi muito bacana ver a forma como jogamos -sem desespero, matando o advesário. O empate não fez justiça ao jogo porque merecíamos ter ganho. E eles são tão arrogantes que agora estão dizendo que jogaram sem vontade, que não jogaram como quem decide uma cucaracha. Danilo foi o herói, mas não podemos nos esquecer do Emerson -autor do gol que nos deu a vantagem. Pra falar a verdade, não podemos nos esquecer de todos os guerreiros e do nosso comandante. Valeu. (Múcio Rodolfo)
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