Mais uma conquista do Rei dos gramados paulista

Tenho um carinho especial pelo título de campeão paulista. Foi com um deles, o de campeão do IV Centenário, que conheci o Corinthians. Foi o início de uma paixão imensa, um caso de amor à primeira vista, de um amor eterno e infinito. Foi algo tão intenso que me deu forças para esperar quase 23 anos para, de novo, poder gritar, "É CAMPEÃO!" Depois vieram outros títulos paulistas e hoje já são vinte e sete. 
A cada campeonato conquistado a paixão se renova e o passado retorna mais vivo do que nunca. A cada nova conquista, uma nova emoção, um novo elo da nossa corrente, dessa corrente que jamais será quebrada. E este ano não foi diferente. Se o resultado foi o mesmo do título do IV Centenário, o adversário era outro, o campo não era do Pacaembu e ainda estávamos sob o impacto de um assalto, remoendo a frustração de uma injusta eliminação. 
Mas,  como "teu passado é uma bandeira, teu presente uma lição..." toda a Nação Corinthiana reagiu rapidamente e foi capaz de dar a volta por cima, conquistando mais um título no campeonato mais tradicional do futebol nacional. Um campeonato, que, graças a interesses que nada têm a ver com o futebol, tornou-se desinteressante, arrastado e madorrento e que somente desperta alguma atenção nos clássicos e nos jogos eliminatórios, quando assume as feições de um verdadeiro campeonato.
Apesar de ter perdido o antigo charme e de precisar ser reformulado, o campeonato paulista não perdeu o seu valor e a sua importância. Por isso, mesmo aqueles que, em menosprezo à hegemonia corinthiana, o chamam de paulistinha, querem vencê-lo e se aborrecem quando dele são eliminados ou, na final, são derrotados.
E nós, mesmo com a diretoria e a comissão técnica não o colocando como prioridade, almejamos esse título, como sempre desejamos todos os que disputamos. E com uma campanha irregular, com 11 vitórias, 10 empates, duas derrotas em 23 jogos, onde marcamos 38 gols e sofremos 18, nos sagramos campeões, após termos eliminado a Ponte Preta, vencendo por 4 a 0, o São Paulo nos pênaltis e termos vencido o Santos na final por um placar agregado de 3 a 2.
Mostrando um futebol superior nos dois jogos da final, mas sem conseguir traduzir esse resultado em gols, conquistamos nosso 27º título paulista, com o reconhecimento do técnico adversário e da própria mídia esportiva. E conquistamos o título fora de casa, num estádio horrível, com a presença física de apenas 800 corinthianos, mas com o apoio vibracional da energia emanada por mais de trinta milhões.
Além de impedir o tetra do Santos e de ter anulado aquele que a mídia considera o melhor jogador do Brasil, o Corinthians mostrou sua incrível capacidade de superação, a força do grupo e da torcida. Afirmo, sem medo de errar, que esse título foi consolidado a partir dos minutos finais da eliminação da Libertadores, quando a Fiel, solidária ao Timão, demonstrou todo o seu amor, seu reconhecimento e sua confiança. 
E assim, conquistamos mais um Paulistão, confirmando que, de fato e de direito, o Corinthians é o rei dos gramados paulista.

Créditos e fontes de imagens
facebook.com/corinthians.com.br
noticiasdatvbrasil.wordpress.com
facebook.com/Todo Poderoso Timão
Fernando Donasci/esporte.uol.com.br
facebook.com/Danilo Walker
facebook.com/Imagens Timão

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