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Melhores momentos
Com apenas 3 titulares iniciando o jogo, Cássio, Douglas e Romarinho, com a perda de 2 jogadores nos primeiros minutos do 1º tempo, o Corinthians só empatou no Pacaembu. Apesar de ter jogado com muita raça e vontade, diferente do jogo contra o Cruzeiro, o time ressentiu da falta de técnica e/ou ritmo de jogo de alguns jogadores e da falta de entrosamento. E pra não variar, a arbitragem seguiu o padrão brasileiro, foi péssima, tendenciosa e parcial. Depois de marcar um pênalti a nosso favor, não assinalou mais nada, inverteu faltas e nos roubou 2 pênaltis. Depois processam jogador quando são chamados de ladrões... Se o jogo serviu de laboratório pro Mundial, ótimo. No próximo jogo voltam os titulares e, com o time mais completo, deverá voltar, também, o futebol. É o que esperamos e desejamos.
O time que iniciou o jogo era uma equipe diferente, com jogadores que nunca atuaram juntos e com algumas estreias como titular. Mas, logo nos minutos iniciais, duas perdas por contusão, Denner e Wallace, obrigando Tite a improvisar Welder na lateral esquerda e a promover a entrada de Felipe na zaga, tornaram o time ainda mais descaracterizado e desfalcado. Mas, mesmo com tantos problemas, o Corinthians foi pra cima e desde o início mostrou que queria jogo e que quem faz entrega é motoboy e funcionário dos Correios.
E não tardou vir a recompensa. Guilherme foi derrubado na área e o árbitro marcou o pênalti, que foi bem batido e convertido pelo Douglas. O Timão continuou indo pra cima, dando trabalho ao Marcelo Lomba e errando muitas finalizações. Mas, numa cobrança de falta, Fahel subiu mais que a zaga corinthiana e deixou tudo igual. Os dois times continuaram procurando o jogo e buscando a vitória, o Corinthians teve um gol de Guerreiro anulado porque o árbitro viu impedimento e o jogo terminou empatado.
O resultado poderia ter sido diferente, se a arbitragem não tivesse seguido o padrão brasileiro, isto é, péssimo e tendencioso e se pelo menos um dos pênaltis tivesse sido assinalado. Mas, depois que deu a 1ª penalidade, o árbitro inverteu faltas, deixou de assinalar outras e fez cara de paisagem quando Guilherme e Ânderson Polga foram derrubados dentro da área.
A defesa reserva e improvisada não permitiu uma avaliação mais precisa das estreias da noite. Denner ficou em campo apenas 4 minutos, Wallace 12 e a improvisação de Welder na lateral direita e a entrada de Felipe, desarticularam o que havia sido treinado, exigindo mais do experiente Polga, que passou a monitorar o jovem zagueiro. Guilherme Andrade não comprometeu a marcação e liberou o outro Guilherme pro ataque. Foi melhor que o William Arão. O Edenílson na lateral direita é uma grande ameaça para o Alessandro e uma tranquilidade pra todos, Mas, a grande surpresa foi o desempenho do Welder, improvisado na esquerda pela contusão do Denner. Muito melhor que no jogo anterior, não só não comprometeu, mas buscou o jogo, apareceu no ataque e se esforçou muito.
Guilherme esteve mais solto e participativo, Douglas foi muito bem na armação, enquanto teve fôlego, mas, com sua substituição, se o time ganhou em velocidade e movimentação, perdeu em criação. Romarinho não teve o mesmo brilho de outros jogos e ficou devendo, Martínez foi muito participativo e mostrou ter qualidade, mas foi atrapalhado pelo desentrosamento, o mesmo ocorrendo com o Guerrero.
Jorge Henrique nem parecia estar voltando de contusão e sem ritmo de jogo. Entrou com tudo e ligado no 220. Mas, o que vem preocupando nos últimos jogos é a atuação do Cássio. Nosso goleiro anda meio estabanado, tem saído mal do gol, errado tiro de meta e reposição de bolas e até caçado umas borboletas. Será o efeito amarelinha, síndrome da seleção, que tanto tem atacado nossos jogadores? Ou insegurança decorrente das oscilações da defesa como um todo? Ou, algo ainda mais grave, a precariedade no treinamento de goleiros? São erros recorrentes e persistentes, que nos assolam desde os tempos do Felipe no gol. Isso é preocupante e temerário. Com uma equipe improvisada e remendada, com jogadores sem ritmo de jogo e sem entrosamento, não dava para esperar muito do time, mas, apesar dos problemas, o resultado ficou aquém do desempenho. Pagamos caro os erros de finalizações, fomos prejudicados pela falta de entrosamento e pelos erros de arbitragem.
O ponto alto do jogo, no entanto, foi a resposta à abutraiada de plantão. Mostramos pra anticorinthianada doente que temos um time para torcer e uma camisa pra honrar. Que somos Corinthians e que não estamos preocupados com os problemas alheios. Os jogadores em campo e a torcida na arquibancada honraram nossa tradição, jogando e apoiando com a maior dignidade.
Entrevista do Tite
Tite exultou com a postura do time e declarou que "Princípios e dignidade não se negociam. Não sou ingênuo ao olhar para o passado. Mas sou muito orgulhoso por ser técnico do Corinthians e ver o torcedor nos apoiando o tempo todo no jogo. Torcedor que ficou chateado com o gol do Bahia e começou a torcer. A grandeza vem da dignidade, não da sacanagem, do escuro, do 'faz de conta'".
Com o resultado obtido, o Corinthians passou para a 8ª posição na classificação, com 44 pontos e o Bahia ficou na 16ª posição com 36 pontos, com apenas três a mais que o Sport, o 1º na zona da degola.
No próximo jogo, começa a volta dos titulares e, com eles, esperamos, também, a volta do bom futebol apresentado na Copa Libertadores.
Ficha Técnica - Corinthians 1 X 1 Bahia
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/hora: 20/10/2012, às 18:30 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Guilherme Camilo (MG)
Renda/Público: R$ 550.820,12 / 20.250 pagantes
Cartões Amarelos: Guerrero e Anderson Polga (Corinthians); Fahel, Danny Morais e Titi(Bahia)
Cartões Vermelhos: Não houve
Gols: Douglas, aos 11'/1ºT (1-0) e Fahel, aos 32'/1ºT (1-1)
Corinthians: Cássio, Edenilson, Wallace (Felipe - 11'/1ºT), Anderson Polga e Denner (Welder - 3'/1ºT); Guilherme Andrade, Guilherme, Douglas (Jorge Henrique - 28'/2ºT), Romarinho e Martínez; Guerrero. Técnico: Tite
Bahia: Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Victor Lemos - 40'/2ºT), Kléberson (Zé Roberto - 22'/2ºT) e Fabinho; Gabriel e Elias (Rafael - 40'/2ºT). Técnico: Jorginho
Vai Corinthians pra mais uma batalha em busca de mais uma conquista. Vai Corinthians em busca de mais uma vitória. Vai Corinthians em busca de mais um título internacional. E atrás do Corinthians vão milhares de loucos, de alucinados, de torcedores apaixonados para se juntarem àqueles que já se encontram no Japão. Se o jogo não é no Pacaembu, o Pacaembu foi transplantado para o país do Sol nascente, com tudo o que o Corinthians está acostumado e merece. Faixas, bandeirões, batucada, cantos e aquela coreografia, que só a Fiel é capaz de realizar, estarão presentes nos estádios do Japão, para expressar a emoção, o amor, a fé, esperança, a paixão e a confiança de toda uma Nação. A emoção de ser corinthiano e de participar da torcida mais fiel e apaixonada. O amor pelo Corinthians, compartilhado por mais de 30 milhões de pessoas espalhados pelo Planeta Terra. A fé no trabalho, no empenho, na raça e na vontade de um time inteiro. A fé na proteção de São Jorge guerr
Foi mais fácil do que o esperado. O Corinthians atropelou o Flamengo no Maracanã e a Fiel calou a urubuzada. Foi um passeio. Mesmo com maior posse de bola, 56%, o time da Gávea foi um latifúndio improdutivo. Nada criou, a defesa falhou e o ataque pipocou. Com um time compacto, o Timão ficou a espera dos erros do adversário, soube aproveitar as oportunidades que surgiram e foi para o intervalo vencendo por 2 a 0, com gols de Elias e de Uendel. Na etapa final Jadson deixou o seu, houve um gol mal anulado do Flamengo, Malcom mandou uma bola na trave e Vagner Love perdeu gols imperdíveis. Gols O gol do Elias teve início com o erro de passe do Éverton e com a arrancada do trio Elias-Jadson-Vagner Love. Love errou o gol, batendo em cima do goleiro que deu rebote, Elias acreditou na jogada e mandou a bola pra rede, abrindo o placar, para a alegria da Fiel que lotou o espaço reservado a ela. Já nos acréscimos da etapa inicial, em outra jogada com a participação de Jadson, o Corint
Após um empate heroico por 2 a 2 com o Red Bull Bragantino fora de casa e uma vitória por 3 a 1 contra o Bahia na Neo Química Arena, nossa expectativa era uma vitória sobre o Sport de Recife. Mesmo jogando fora de casa, o fato do adversário estar na zona de rebaixamento, ter um elenco mais limitado, pior estrutura para preparação bem como condições salariais muito inferiores, colocava o Timão como favorito contra o time pernambucano. No entanto, fomos surpreendidos com a derrota e o time voltou para casa sem um mísero pontinho. Mesmo com uma escolha tática equivocada, o Corinthians fez um primeiro tempo equilibrado, mas não levou perigo ao adversário. O jogo foi morno e faltou mobilidade na partida, além de criatividade no meio campo para engendrar as jogadas necessárias. O Timão esteve muito apático e o Sport mais ligado no jogo. O coletivo não foi bem, dificultando o desempenho individual dos jogadores. A ausência de William foi muito sentida pelos homens que estavam em campo. Além
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