Empate com sabor de derrota
Melhores momentos
A expectativa era de um show de bola e até de uma goleada. Apesar do discurso de respeito ao adversário e do manjado "clássico é clássico", o Timão era o franco favorito. Com um time mais técnico, mais experiente, mais organizado e com um banco que seria titular em qualquer outro time, jogando no Pacaembu lotado pela Fiel, ninguém poderia imaginar que os alvinegros levariam um sufoco e sairiam do campo com um empate arrancado a fórceps.
O Corinthians até que começou bem, foi pra cima como era de se esperar, mandou bolas na trave, abriu o placar e parecia que ia golear. Mas, a marcação afrouxou, sem nenhuma criação a transição para o ataque patinou e a defesa, mais uma vez, bobeou. Tomamos o empate e o time sofreu um apagão geral. E, superando a inferioridade com muita raça, o time verde virou o jogo.
Tirando leite de pedra, Gilson Kleina, que já nos eliminou do Paulista em 2012, que não é bobo, estudou bem o adversário e conseguiu, novamente, dar um nó tático no Tite.
Eventos
Entrevista de Romarinho
Intrigada com esse empate com sabor de derrota e tentando entender o ocorrido, levanto várias hipóteses:
Teria havido excesso de confiança, salto alto e o sentimento de que se poderia ganhar o jogo a qualquer momento?
Jogadores com a cabeça na Libertadores?
Tática manjada e facilmente anulada por um técnico perspicaz, que estudou o adversário?
Desconcentração e desmotivação com um campeonato, cujo regulamento exige pouco para classificar para a fase seguinte?
Uma certa soberba pintando na área?
Ou, tudo junto e misturado?
Mas, se os gols não saiam, sobraram gracinhas. Chapéus, pedaladas, dribles, rolinhos e canetas animaram a galera. Mas, não impediram de levarmos um sufoco de um time limitado, mas raçudo. Sinceramente, preferia mais gols e menos show.
Se na Bolívia nosso inimigo será a altitude, no dérbi de domingo, foi a atitude que quase nos derrotou. Desconcentração, displicência e pouca seriedade aliadas a uma certa soberba por alguns jogadores destoaram do discurso de humildade que antecedeu o clássico. Se o resultado não foi o esperado, o desempenho foi ainda pior.
E o mais preocupante é que foi o 3º empate seguido com times muito fracos: Botafogo-SP, São Caetano e Palmeiras. Será que não estamos sabendo aproveitar os jogos treinos para a Libertadores?
Entrevistas: técnicos e jogadores
Ficha Técnica - Corinthians 2 X 2 Palmeiras
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 17 de fevereiro de 2012, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Rogério Batista do Prado (SP)
Assistentes: Anderson José Coelho e Ricardo Pavaenelli Lanutto (ambos de SP)
Assistentes adicionais: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza e Flávio Rodrigues Guerra (ambos de SP)
Público: 34.010 pagantes (total de 36.072 )
Renda: R$ 1.139.287,50
Cartões amarelos: Jorge Henrique, Emerson e Romarinho (Corinthians); Mauricio Ramos (Palmeiras)
Gols: Corinthians: Emerson, aos 18 minutos do primeiro tempo, e Romarinho, aos 27 minutos do segundo tempo; Palmeiras: Vilson, aos 29 minutos do primeiro tempo, e Vinicius, aos 8 minutos do segundo tempo
Corinthians: Cássio; Alessandro (Romarinho), Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique e Danilo (Renato Augusto); Emerson e Guerrero (Alexandre Pato). Técnico: Tite
Palmeiras: Fernando Prass; Weldinho, Henrique, Mauricio Ramos e Marcelo Oliveira; Vilson e Márcio Araújo; Souza, Wesley (Caio), Patrick Vieira (Charles) e Vinicius (Ronny). Técnico: Gilson Klein
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