Fizemos a lição de casa. Avante rumo ao Penta!





Ficha técnica: 

Figueirense 0 Corinthians 1
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC)
Data: 27 de novembro de 2011, domingo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Erich Bandeira (Fifa-PE) e Roberto Braatz (Fifa-PR)
Cartões amarelos: Edson Silva e Juninho (Figueirense); Danilo, Jorge Henrique, Júlio César e Ralf (Corinthians)
Gols: Corinthians: Liedson, aos 22 minutos do segundo tempo
Figueirense: Wilson; Bruno, Roger Carvalho, Edson Silva e Juninho; Ygor (Jônatas), Coutinho, Maicon e Fernandes (Aloísio); Wellington Nem e Júlio César (Rhayner) Técnico: Jorginho
Corinthians: Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Jorge Henrique); Emerson (Edenílson), Liedson e Willian (Alex) Técnico: Tite

O cenário do jogo estava perfeito. Os torcedores chegavam de carro, de avião e os ônibus das caravanas, cobertos pelas bandeiras do Timão, circulavam pela cidade. As ruas, as praias, os bares e os restaurantes de Florianópolis foram tomados pela Nação Corinthiana e o Orlando Scarpelli, invadido pela Fiel que ocupou até os espaços da torcida local,  de tão animado, mais parecia um Pacaembu. Mas, o começo do jogo não foi o esperado, causando a todos sofrimento e apreensão. De casa, apesar de impedida pela Eletropaulo de ver o jogo, ouvia a narração do que ocorria e mantinha acesa a chama da esperança. Até acho que meu anjo da guarda  resolveu poupar meu coração. Sem energia elétrica em parte do Tatuapé não consegui ver o 1º tempo. Fui salva pelo modem da Vivo e acompanhei a transmissão pela Web Rádio Coringão. Aliás, sempre tiro o som da TV, pois é preferível um pequeno delay a ouvir as babaquices de comentaristas babando ovo pelos times cariocas. Posteriormente, vendo os melhores momentos do jogo, não me surpreendi, pois pela excelente transmissão de Ernesto Teixeira e pelos comentários de Silvinho, Raphael Barreto e Ginaldo, já sabia que nada tínhamos criado e que, para o gol, quase não tínhamos chutado. Não sei se foi o calor, o excesso de respeito ou que outro fator interferiu, pois o Corinthians nada criou, não buscou o gol e quase não deu trabalho ao goleiro adversário. Foram apenas duas finalizações, uma cabeçada do Paulo André e um chute do William. Concluí que, na realidade, deixei de assistir os piores momentos e que fui poupada de ver um festival de mediocridade. 
Mas, no intervalo para o 2º tempo, o Espírito de Jorge da Capadócia, o popular São Jorge, cochichou no ouvido do Tite: "Coloca o Alex." O treinador ouviu e voltou do vestiário com Alex em campo, mas enquanto todos esperavam que, finalmente, Danilo iria pro banco, Tite sacou o William do time. Mais alguns minutos e o Espírito de Jorge resolveu ser mais explícito e sussurrou: "Tira o Danilo e põe o xará." Aí o Tite entendeu e, prontamente fez a substituição que já havia sido pedida pela Fiel. Alex, que já dera outra dinâmica ao jogo, teve sua atuação potencializada pelo dinamismo do atacante meia volante e, se precisar, até zagueiro e lateral... Jorge Henrique entrou bem e teve uma atuação muito próxima dos bons momentos do passado. Deixando de se preocupar só com a marcação, o time tornou-se mais efetivo na criação, vindo mais para o ataque. Melhorando o coletivo, as individualidades apareceram. 
E assim, num lançamento perfeito de Alex na cabeça do Liedson, o Levezinho não vacilou e fez o tão esperado gol corinthiano, aproximando-nos ainda mais do título que por alguns minutos nos fez sentir o gostinho do Pentacampeonato. Mas, com a vitória do Vasco, a decisão ficou para a rodada final, no Pacaembu e contra nosso mais antigo rival, onde um empate já nos dará o título. 
No geral, o empenho do 2º tempo compensou o mal futebol da etapa inicial. O forte calor deve ter contribuído negativamente para o mal desempenho do 1º tempo, mas, com certeza, as substituições realizadas fizeram a diferença. Na comemoração do gol do Liedson ficou evidente a união do grupo na busca pelo título, bem como a ascendência do técnico sobre o elenco. Merece destaque a comemoração do William que, embora  sacado do time para a entrada do Alex, pulou no colo do Tite para um abraço, parecendo uma criança que, ao receber o presente almejado, pula no colo do pai. Essa união do grupo, essa confiança recíproca bem como o entendimento da supremacia do coletivo sobre as individualidades poderão ser o diferencial para o equilíbrio emocional diante do desafio da batalha final.
Na esperança da manutenção do necessário equilíbrio, temos o dever de evitar comentários e críticas que possam tumultuar o ambiente e diminuir a auto estima e a confiança dos jogadores e da comissão técnica. Temos dois desfalques por 3º cartão, Ralf e Danilo e na 5ª feira, com o julgamento do Émerson, corremos o risco  de mais uma suspensão. Diante dessa situação adversa, temos a obrigação de apoiar seu substitutos, mantendo um padrão vibratório favorável diante das mudanças inevitáveis no intuito de preservar a auto confiança dos eventuais substitutos e do grupo como um todo.


Créditos e fontes de imagens
youtube.com
esporte.uol.com.br
Reinaldo Marques/terra.com.br
Edson Lopes/terra.com.br
Reinaldo Marques/terra.com.br
fotolog.com

Comentários

  1. Sábias palavras:

    “Domingo é dia, principalmente, de exaltar o amor ao Coringão. NÃO VÁ AO PACAEMBU FAZER FESTINHA, vá defender nossas cores como se fosse o dia do Juízo Final.”

    (do blog Chuta Que É Macumba)

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  2. Domingo o grupo tem de jogar com raça, com amor, com todo corinthianismo possível para ratificar um título que já devia ser nosso. E só não é porque vacilamos e porque fizeram uma tremenda safadeza domingo passado no engenhão. Querem roubar nossa alegria, mas não conseguirão!(Múcio Rodolfo)

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