Era Cruz Azul, mas, no Pacaembu amarelou

Melhores lances
Apesar de termos marcado muito bem a saída de bola e quase não termos deixado o time do Cruz Azul jogar, a partida não foi nenhuma guacamole e tivemos que correr o jogo inteiro. Como diria o Tite, não faltou intensidade e fomos agudo, agredindo muito o adversário. Sobrou garra e o resultado magro não traduz o bom desempenho do nosso time, que foi muito superior ao adversário.
Ficha técnica - Corinthians 1 X 0 Cruz Azul-México
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 21 de março de 2012, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Renda: R$ 1.889.112,50 
Público: 29.837 pagantes/31.477 no total 
Árbitro: Martín Vázquez (Uruguai)
Assistentes: Mauricio Espinoza e Marcelo Costa (ambos do Uruguai) 
Cartões Amarelos: Ralf, Danilo e Émerson (Corinthians); Pinto, Mariaca e Pereira (Cruz Azul)
Cartão Vermelho: Pinto (Cruz Azul) 
Gol: Corinthians: Danilo, aos 35 minutos do primeiro tempo. 
Corinthians: Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Alex (Élton); Jorge Henrique e Liedson (Émerson), Técnico: Tite 
Cruz Azul: Corona; Flores, Pereira, Mariaca e Pinto; Cortés, Castro (Maranhão), Gutiérrez e Giménez; Omar Bravo (Villa) e Perea (Vera). Técnico: Enrique Meza
           
         
Mesmo com alguns erros de passe, o Corinthians destacou-se pela marcação ofensiva e, com 55% de posse de bola, não teve muitos problemas para superar o seu adversário mais difícil nesta fase da Libertadores. Com uma marcação ofensiva, muita garra e empurrado pela Fiel, conseguiu controlar o jogo e só foi ameaçado pelo Cruz Azul nos momentos finais do 2º tempo. O Timão dominou a partida sem grandes sustos e com Jorge Henrique, Liedson, Alex e Danilo adiantados para marcar a saída de bola adversária, recuperava a bola rapidamente, chegava com facilidade na área adversária, mas errava muito as finalizações ou era parado pelo excelente goleiro Corona.
Das 23 finalizações do Timão, 10 foram para fora e 13 no alvo, sendo que destas, 12 foram defendidas pelo goleiro mexicano. Por sua vez, das 8 finalizações do Cruz Azul, uma foi na trave e 3 nas mãos do Júlio César.
Gol do Danilo
Apesar de dominar a partida desde o início, somente aos 35 minutos do 1º tempo o Corinthians conseguiu balançar as redes, quando Danilo, em cobrança de falta de Alex para a área, apareceu entre os zagueiros e desviou de cabeça, no canto direito de Corona, para alegria da Fiel, que incendiou o Pacaembu e de mais de 30 milhões de loucos espalhados pelo mundo. Frio, seguro e calculista, o meia vem se destacando na Libertadores e no Paulista. Alex, que fez o cruzamento para o gol, teve uma atuação melhor que nos jogos anteriores, embora ainda esteja muito longe do jogador que brilhou no Internacional.
Émerson entrou aos 23 minutos do segundo tempo e incendiou a torcida com arrancadas, chutes perigosos e o lance que causou a expulsão do mexicano Pinto. Sua entrada, como vem ocorrendo em todos os jogos, deu outra dinâmica ao time e pela sua técnica, garra e experiência, merece a titularidade. 
Ralf, o mesmo Monstro de sempre, foi o fiel cão de guarda da zaga e o responsável pela maioria dos desarmes e Edenilson, que de quebra galho emergencial vem se transformando num bom lateral,  ainda carece de maior efetividade nas finalizações. Aliás, não somente ele, mas todo o setor ofensivo. 
Apesar de termos feito um bom jogo, em se tratando de Corinthians, sempre queremos mais e não podemos nem devemos nos satisfazer com o mínimo, mas sempre almejar o máximo. Vamos vibrar e comemorar muito, porém, sem perder a objetividade. Nem tudo está perfeito, falhas precisam ser corrigidas e todo cuidado é pouco para um time que quer ser campeão de tudo que disputar. 
Das 21 faltas sofridas, só uma resultou em gol. Aliás, nossa jogada ensaiada de falta com o Chicão correndo e o Alex demorando pra chutar, além de muito manjada, esta sendo totalmente inócua.
Dos 21 cruzamentos realizados, erramos 17 e só acertamos 4.
Gol de escanteio parece que é proibido. Desperdiçamos todos os 7 que batemos.
Outra dificuldade é que não sabemos aproveitar um jogador a mais em campo. Parece que nessa situação, nossos jogadores ficam perdidos e afrouxam a marcação, não aproveitando o espaço que temos a nosso favor
Essas jogadas estão merecendo maior intensividade e repetitividade durante a treinabilidade. Se no jogo não faltou raça e empenho, a técnica ainda precisa ser aprimorada. 
Com a vitória no Pacaembu, o Corinthians assumiu a liderança do grupo 6 e se aproximou da classificação para a próxima fase.  Na conquista da vitória, a torcida, como sempre, foi o grande diferencial, A festa começou logo na chegada e continuou durante todo o jogo. Os jornalistas mexicanos ficaram extasiados com tamanha festa e nossa torcida foi notícia destacada pela imprensa daquele país. 
Infelizmente, parte da mídia local, que vive detonando nossa torcida e chamando os torcedores de vagabundos e até de bandidos, desmereceu a nossa vitória e, na entrevista coletiva, teve repórter que achincalhou nosso treinador, que perdeu a paciência e até abandonou sua postura de gentleman. Afinal, ninguém gosta de ser desrespeitado.
Enquanto o jornal mexicano “Esto”, admitiu que a atuação do goleiro Jesus Corona impediu uma goleada, comparou a paixão do torcedor pelo Corinthians a uma verdadeira “religião” e exaltou o fato de o estádio estar praticamente cheio, mesmo no horário da partida (22h) e com os abusivos preços praticados pelo clube,  o jornal esportivo Record declarou que o Cruz Azul escapou de uma goleada e só foi salvo pela atuação do goleiro Corona e o "La Aficion", suplemento esportivo do jornal "Milênio" chamou o Cruz Azul de "Máquina sem marcha," em alusão ao seu apelido, nossa vitória foi tratada pela mídia local como algo menor e sem valor, tornando evidente o anticorinthianismo dessa mídia elitista e tendenciosa.
Mas, nossa grandeza não diminui com a ação daqueles que nos odeiam e nos invejam. Temos luz própria e não dependemos de pseudo jornalistas nem de blogueiros tendenciosos. Temos hoje nossa própria mídia, rádio, canal de televisão, sites e blogs. Estamos crescendo e construindo canais diretos de comunicação com a Nação Corinthiana. Criticamos e aceitamos a crítica como um feedback para o aperfeiçoamento do time em suas diferentes modalidades, mas não vamos nos calar  diante de calúnias, achincalhes, difamações e agressões da anticorinhianada elitista, doente e tendenciosa. Sabem porque?
 Porque 

Créditos e fontes de imagens
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Comentários

  1. Eu só assisti ao segundo tempo e gostei do que vi. O Corinthians dominou o jogo, não correu risco quase que nenhum. O problema está sendo as finalizações, mas a hora que acertarem ou que este problema der uma amenizada, os que agora fazem piadinhas sobre o time só ganhar de 1x0 irão se arrepender. Quanto ao time não consigo encontrar nennum jogador que eu possa considerar que tenha jogado mal na quarta-feira. Valeu.
    (Múcio Rodolfo)

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