São Jorge e a Fiel venceram a bruxa malvada

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Ficha Técnica - Corinthians 2 x 1 Catanduvense

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)

Data: 29 de fevereiro de 2012 (quarta-feira)

Horário: 22 horas (de Brasília)

Renda: R$ 281.930,50 

Público: 9.496 pagantes 

Árbitro: Rodrigo Braghetto

Assistentes: Carlos Augusto Nogueira Júnior e Rogério Pablos Zanardo

Assistentes Adicionais: Flávio Rodrigues de Souza e Júnior César Lossávaro

Cartões Amarelos: Ricardo Oliveira, Du e Anderson Paim (Catanduvense) 

Gols:

Corinthians: Paulinho, aos 35 minutos do segundo tempo, e Danilo, aos 47 do segundo tempo.

Catanduvense: Alessandro (contra), aos nove minutos do segundo tempo. 

Corinthians: Júlio César; Alessandro (Douglas), Chicão, Wallace e Fábio Santos; Edenílson, Paulinho, Danilo e Alex (Gilsinho); 

Willian (Elton) e Liedson. Técnico: Tite

Catanduvense: Filippi; Lorran, Douglas, Ednei e Anderson Paim; Fabinho Carioca, Ricardo Oliveira, Du e Alex Willian (Alemão); Dairo (Jef) e Luis Mário (Samuel). 

Técnico: Roberval Davino

Até parecia bruxaria! Jogávamos contra um time tecnicamente fraco, em nossa casa e, apesar de termos o controle técnico do jogo, nada funcionava. Até chegávamos ao ataque, mas o gol não saia. Ou as bolas batiam na trave ou o goleiro deles defendia. Alex acerta uma cobrança de pênalti, Chicão deve ter pensado que era ele que ia cobrar, invade a área e o árbitro manda voltar. Aí, na 2ª cobrança, Alex manda a bola na trave e, apesar de ter havido nova invasão, o árbitro, dessa vez, como a bola não entrou, não manda voltar. Abalado com a situação, o meia, que já não ia bem na partida, descontrola-se e tenta compensar sua falha, querendo resolver tudo sozinho.

Termina o 1º tempo e eu e mais de 30 milhões de torcedores, pensamos: No vestiário o Tite arruma o time, manda o Alex esfriar a cabeça no chuveiro, ou mesmo no banco, reorganiza o meio campo e sincroniza o ataque. Mas o Tite pensou diferente e mandou o mesmo time de volta ao campo. Enquanto isso, o Catanduvense se acertou, passou a sair com mais frequência da retranca, exigindo muito de nossa defesa e fazendo o Júlio César trabalhar. E num contra ataque rápido do adversário, depois de uma bela confusão na nossa área, numa falha coletiva de Fábio Santos e Alessandro, Dairo chutou fraco, Alessandro tentou tirar, não conseguiu, a bola desviou na trave e entrou. Faltou perna pro nosso lateral.

Apesar de estar em desvantagem, Tite, que já havia substituído William pelo Élton, somente aos 26 minutos resolveu melhorar o meio campo. mas não tirou Alex e sim o Alessandro. Se já estávamos com 2 centro avantes, Liedson e Élton, ficamos com 3 meias. A entrada do Maestro deu outra dinâmica ao time. Na última substituição, sai Alex e entra Gilsinho. Sem dúvida, o time ficou mais ofensivo, mas, mesmo assim os gols não saiam.

Mesmo com 3 atacantes, a salvação começou com um volante. Após escanteio, Liedson carimbou o travessão. No rebote, em tumulto na área, a bola sobrou para Paulinho empurrar para as redes. Estava empatada a partida.

Embora parte da torcida tenha iniciado uma vaia na saída de Alex, a Fiel, na sua maioria, abortou tal manifestação e passou a apoiar ainda mais, empurrando o time e acreditando na vitória. E, nos instantes finais, já nos acréscimos, Wallace cruza na área, Liedson não alcança, mas Danilo chuta forte e desempata a partida. 

Não adiantou nada a feitiçaria. Se eles pensam ter a bruxa, nós temos o  Padroeiro, a força e as vibrações da Fiel. Quando não vai na técnica, vai na raça. E, quando a situação aperta, São Jorge entra em campo junto com a torcida. E, assim aconteceu mais uma vez.

São Jorge e a Fiel venceram a bruxa malvada

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