Quando o gol não é um detalhe

Melhores lances
Ficha técnica - Cruz Azul-México 0 X 0 Corinthians
Local: Estádio Azul, na Cidade do México
Data: 14 de março de 2012, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Carlos Vera (Equador)
Assistentes: Juan Cedeño e Douglas Bustamante (ambos do Equador)
Cartão Amarelo: Paulinho (Corinthians) 
Cruz Azul: Corona; Flores, Pereira, Domínguez (Mariaca) e Cortés; Castro (Omar Bravo), Giménez, Maranhão e Gutiérrez; Orozco e Villa (Perea). Técnico: Enrique Meza
Corinthians: Júlio César; Edenílson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Elton) e Alex; Jorge Henrique (Cachito Ramírez) e Liedson (Emerson). Técnico: Tite
Apesar da altitude, não faltou atitude. Somente no 2º tempo, depois do adversário trocar um volante por um atacante, o Corinthians foi pressionado pelo Cruz Azul. Nem parecia que estávamos jogando na altitude. Mas, desta vez, jogamos com inteligência. Os atacantes não viraram volantes nem zagueiros e marcaram a saída de bola, sem tanta correria. Apesar de menor posse de bola, (40,42%), fomos mais agressivos, tivemos chances de matar o jogo e não matamos, por erros de finalizações. Das 15 finalizações, erramos 14. E, no final, quase sofremos um gol, que foi salvo pelo Chicão, que está voltando a ser o valoroso zagueiro corinthiano dos velhos tempos. 
Com o problema da atitude, era visível o desgaste de alguns jogadores no 2º tempo. Tite demorou para substituir. Émerson e Élton deveriam ter entrado antes para dar maior movimentação ou mesmo ter entrado Douglas para segurar mais a bola no meio campo e evitar o sufoco que levamos no final. Jorge Henrique movimentou-se bem, correu muito, mas também perdeu o gás e se o jogo demorasse mais um pouco, talvez precisasse sair de maca do campo. Mas, o técnico não percebeu e demorou para fazer as substituições. 
Fomos superiores e poderíamos ter vindo com a vitória. Fizemos um bom jogo, mas o que foi péssimo foi o comportamento e o vandalismo de parte da torcida mexicana, que iniciou a violência, já no caminho do estádio. O ônibus que transportava torcedores corinthianos foi atacado de paus e pedras e chegou sem vidros no estádio. E no campo, as agressões continuaram. Nas cobranças de escanteio, Alex era agredido com objetos atirados pela torcida e no final os jogadores precisaram de escolta policial para sair do campo, como pode ser visto no final do vídeo abaixo.
Mesmo sem a vitória, jogadores e técnicos voltaram satisfeitos, pois a meta não era conquistar 6 pontos e sim 4 nos 2 jogos contra o Cruz Azul. Assim, fica a obrigação de vencer o jogo de volta no Pacaembu. Sobre isso, parece haver um consenso, como foi manifestado por todos na chegada ao Brasil.
Com o empate de zero a zero, não temos gol para mostrar. Mas, nos instantes finais, a defesa do Chicão, garantindo o empate, valeu por um gol. Por essa defesa heroica, meus agradecimentos e minhas homenagens ao Xerife.
Zagueiro corinthiano

Créditos e fontes de imagens
meutimao.com.br
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Henry-RomeroReuters/lancenet.com.br
Jornal Esportivo Record/lancenet.com.br
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gazetaesportiva.net
Faeti Ramos/youtube.com

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