Liderançabilidade com empaTITEbilidade - Mas, o peixe escapou...


Além de assistir um péssimo jogo, sem nenhuma criativibilidade e com muita sonobilidade, ainda tivemos que ouvir a seguinte pérola do treinador: “A equipe teve solidez e não tomou gols contra o campeão da Libertadores.”
Se não bastasse isso, ainda presenciamos jogadores comemorando um ponto ganho como se não tivéssemos perdido mais dois pontos preciosos e contra um time que vem muito mal no campeonato. Achar que o time jogou bem e que só faltou o gol (Danilo), elogiar a marcação santista (Chicão), que valeu o ponto conquistado (William) e que empate fora de casa com um time frágil como o que enfrentamos ontem foi um bom resultado (Alex) é, no mínimo, desprezar nossa capacidade de discernimento. 
De lúcido nos comentários de ambos os times, somente o do Alessandro, que demonstrou bom senso ao declarar que o time precisa tirar lições do clássico para voltar a vencer, afirmando que “tem de assimilar o que a gente não fez de bom e tentar melhorar no próximo. Mas, pelo menos, retomamos a liderança.”
Não estou menosprezando a retomada da liderança, pois, como diria minha mãe “dos males o menor...” Só acho que não dá para comemorar um ponto quando perdemos dois nem considerar que fizemos um bom jogo quando nossa jogabilidade, centrada na marcabilidade careceu de criativibilidade, além de haver muita ansiabilidade, afobabilidade, errabilidade e conformisbilidade com a empaTITEbilidade.
Quanto ao desempenho em campo, merece destaque a boa performance de Danilo Fernandes que seguro, não perdeu nenhuma bola pelo alto, não tremeu no clássico e se mostrou digno de vestir o manto sagrado. Alessandro ressentiu da falta de ritmo, a zaga conseguiu segurar as investidas santistas do 2º tempo, apesar de Castán ter ficado sobrecarregado no lado esquerdo com a contusão do Fábio e com o Welder improvisado na lateral. Moradei superou minhas expectativas, Paulinho foi bem na marcação e nulo como elemento surpresa. Mas, deve ter agradado muito o técnico... Agora, juntando os dois meias, Danilo e Alex, não deu nem meio meia; criativibilidade 0,000000000000000001. Por sua vez, não faltou ataque. Ataque de nervos em quem estava vendo o jogo. Errabilidade total. Se o Arouca sozinho conseguiu anular nosso dois meias, Leo encaixotou William e deu um baile no garoto Elias e Émerson não passou de um Souza’s cover, além de ter seu momento Elano/André Santos, chutando a bola para o espaço aéreo.
Quanto às substituições, tivemos a volta do Professor Pardal. Se precisava improvisar na lateral esquerda, porque não deslocou o Castán, que já desempenhou esta função? Tinha o Paulo André, que também é um zagueiro do lado esquerdo, no banco, para compor a zaga com o Chicão. Welder é esforçado, mas, além de ser inexperiente para cobrir uma posição que não é a sua de origem, ainda parecia estar abalado com o vacilo do jogo anterior. Tirar o William, que pelo menos tentava alguma coisa e deixar o Émerson Iarley de Souza em campo, bem como o Alexotan se arrastando foi de uma infelicidade total. Quem sabe William e Elias não teriam conseguido dinamizar um ataque que estava capenga.
Lamentável a contusão do Fábio Santos, justo na hora que estávamos caminhando para ter a defesa com todos os titulares. Que Deus lhe dê muita força para vencer este momento difícil e doloroso.
Se este empate nos garantiu a liderança do campeonato, não podemos nos iludir. No conjunto da obra, além de termos perdido a gordurinha, começamos a perder, também, os carbo-hidratos, as proteínas e as vitaminas, pois, analisando o nosso desempenho no Brasileirão, estamos numa curva descendente e dos últimos 15 pontos disputados só ganhamos cinco, apesar de ter jogado com times que não vem fazendo um bom campeonato. Acendeu a luzinha amarela e se não quisermos acabar anêmicos e desnutridos, precisamos voltar a reforçar o cardápio com passes certos, jogadas criativas e muitos gols. Chega de dar justificativas, desculpas e explicações... Já passou da hora do time mudar de atitude e passar a ser mais propositivo, menos previsível e mais ousado. E, principalmente, de resgatar a raça corinthiana.

Diante da vergonhabilidade dos últimos cinco jogos, continuo gritando: 

Quero o meu Corinthians de volta!!! Urgente.






Créditos e fontes de imagens
futebol-aovivo.net
Ivan Stort/lancenet.com.br
Gazeta Press/esporte.ig.com.br
peregrinacultural.wordpress.com
Agência Estado/esporte.ig.com.br
vaicorinthians.net

Comentários

  1. Um jogo pra entrar pra história dos péssimos dos péssimos,junte um Tite com retrancabilidade e terá um 15 de Piri Piri em campo.
    É uma vergonha nossa diretoria ver isso acontecendo e se fazer de sonsa,quero ver no fim do ano o que vai acontecer...
    Não aguento mais essa burricebilidade do Tite sério já deu...

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  2. Post perfeito! Realmente o time tem jogado do jeito que a cartilha Tite apregoa: sem vencibilidade, com muita empatitebilidade e sem nenhuma habilidade/vontatibilidade. O jeito é rezar pra São Jorge nos ajudar!!!

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  3. Parece que tem horas que a diretoria se esquece que o Corinthians se iniciou como um time de futebol e que o futebol é nosso carro chefe. Tite parece que não sabe tomar decisões sobre pressão e quando substitui é um desatre total. Meus gatinhos, que são irracionais, de vez em quando tem uns lampejos de inteligência. Já o Tite...
    Se você tem um blog passe-me o endereço. Abraços.

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  4. Jennifer
    Além de rezar para São Jorge, uma pressãozinha da torcida, sem violência, é claro, também vai bem. Obrigada por sua participação. Volte sempre. Abraços.

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