Adeus 2013 - Bem vindo 2014

O ano que passou, iniciado com tanta alegria, confiança e esperança, terminou com muita decepção, tristeza e melancolia. À medida que o tempo passava, qual uma flor arrancada prematuramente do galho, nosso time murchava e com ele nossa esperanças de títulos e conquistas.
Num um 1º semestre razoável, em que apesar de uma campanha muito aquém de nossas expectativas, devido ao baixo nível técnico dos campeonatos, fomos campeão paulista e da Recopa. Mas, a partir daí, descemos em queda livre. Ressentido com o lamentável episódio de Oruro e com a saída da Libertadores, não jogamos mais nada. Eliminados da Copa do Brasil numa campanha em que até conseguimos perder do Luverdense, vimos o fantasma do rebaixamento rondar nossos domínios, fomos goleados pela Lusa e, finalmente, conseguimos respirar, terminando o campeonato num modesto 10º lugar. 
Enquanto o desempenho caia, parecia que ninguém se importava e nenhuma medida se tomava. Diretoria, comissão técnica, jogadores e, por incrível que pareça, até parte da torcida, pareciam estar inebriados com as conquistas anteriores e sequer davam conta que, embora importantes, elas faziam parte do passado. E ai de quem ousasse apontar uma falha, cobrar melhor desempenho e mais vontade e determinação. Eram logo chamados de cornetas, além de terem que ouvir, como se não soubéssemos, que temos Libertadores e somos bi mundial. 
A gratidão do técnico pelos que lhe deram os títulos tão importantes para o seu currículo era tamanha, que jogadores, mesmo em péssimas condições técnicas, continuaram sendo escalados pelos gols que marcaram na Libertadores. E o esquema tático que deu certo no passado, mesmo ultra manjado e anulado por qualquer técnico abaixo da média, continuou imexível, tal qual os jogadores heróis da Libertadores. 
O final da história, todos já sabemos. A diretoria acordou, não renovou com o técnico e se dispôs a renovar o elenco. Mas, com salários altos e contratos longos, alguns improdutivos não tiveram ofertas plausíveis e não conseguiram ser negociados. E, por enquanto, de concreto, apenas um jogador apalavrado, muita especulação, promessas da base emprestados para times de menor expressão e nenhuma contratação. 
Dia 06/01 o elenco se apresenta para o novo técnico, um velho conhecido nosso e dia 19/01 inicia a temporada de 2014 com o 1º jogo do Paulistão.
Espero que iniciemos o ano sem tanto oba oba, com mais humildade e com mais responsabilidade. E que já tenha passado, definitivamente, a ressaca da Libertadores e do bi mundial. Que tenhamos o pé no chão e que volte a existir um Corinthians aguerrido e com raça. Acredito que repondo as necessidades das laterais, nosso elenco dá para o gasto do 1º semestre. Mas, para o pós Copa, precisamos de reforços. 
No 1º semestre, desmanchada a panela do Tite, os jogadores até então de cadeira cativa no time titular precisarão mostrar serviço para caírem nas boas graças do Mano. Por isso, irão se esforçar mais e, assim, teremos um time com mais vontade e um melhor desempenho em campo. Já no 2º semestre, se o time não for reforçado. o bicho vai pegar. Brasileirão, Copa do Brasil e Sul Americana, jogos mais difíceis, viagens longas e mais frequentes, exigirão um elenco mais qualificado, física e tecnicamente, além de um número razoável de jogadores, pois muitos dos atuais, não tem fôlego para tanto. 
Portanto, faz-se necessário reforçar o elenco com revelações do Paulistão, bem como com jogadores de fora do país, aproveitando-se a próxima janela de transferências. Neste semestre, fora da Libertadores, além de perdermos dinheiro, perdemos jogadores almejados para os rivais, que se reforçaram com aqueles que cobiçamos. 
Oxalá as coisas mudem para o futuro e com um novo comando, que não é o comando dos sonhos, mesmo da maioria dos críticos do Tite, as coisa mudem no CT Dr Joaquim Grava.
Considero Mano mais objetivo que o Tite e menos emotivo e apegado aos amigos.
Considero, também que embora a amizade seja importante na harmonia do grupo, ela não pode sobrepor-se aos critérios técnicos. Às vezes, até pode atrapalhar e favorecer jogadores na renovação de contratos, escalações, situações disciplinares, etc. Espero e desejo que isso não venha a ocorrer e que, também não haja influência de empresários nas futuras contratações e escalações. 
Outro fator, que pode ser um complicador ou um facilitador é a proximidade das eleições da diretoria do Corinthians. Em ano pré eleitoral, a diretoria vai ter que mostrar serviço em todos os setores do clube. Se não mostrarem competência, os atuais diretores poderão estar fora da próxima gestão. Que isso sirva de incentivo para fortalecerem o futebol profissional, melhorando a sua gestão e realizando contratações capazes de injetar no elenco o padrão de qualidade física e técnica necessários para recolocar o Corinthians no topo do futebol nacional e mundial.
Que São Jorge os ilumine

Créditos e fontes de imagens
facebook.com/DivaCleide Calles
Daniel Augusto Júnior/Agência Corinthians/globoesporte.globo.com
Arte MAON
globoesporte.globo.com
Marcela Gelinski-Bahia Notícias
giginarede.com.br.

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